Foto: Fernando Gregory/Dreamstime
Não podemos generalizar, mas existem alguns hábitos comuns em muitos brasileiros. Quando alguém sai do país para estudar fora, é preciso deixar essas coisinhas irritantes lá no fundo do baú e não sentir saudades delas.
Trazer esses hábitos na mala pode atrapalhar a experiência do intercâmbio. Listamos alguns deles para ajudar dar aquela refletida básica. Vamos lá?
Vira-lata que nada! Brasileiro é raça forte e precisamos ter orgulho disso! Foto: Luis Carlos Torres/Dreamstime
A chamada Síndrome do vira-lata, mania de nos sentirmos diminuídos por sermos brasileiros, é muito comum, e muita gente a traz para o intercâmbio, o que pode atrapalhar bastante. Sai dessa, que brasileiro é raça nobre!
Sabe esses esquemas de furar fila, não devolver o troco errado, achar coisas e não devolver ao dono, entre outras pequenas corrupções? Então, muita gente preserva essas manias no intercâmbio.
Burlar leis como beber na rua e não pagar transporte, por exemplo, acontece a todo momento e é muito feio.
Outro costume bem chato é deixar que alguém faça por você o que você mesmo pode fazer.
Jogar o lixo no chão, por exemplo, porque “uma hora alguém vai varrer”. Ou ir a um restaurante fast-food e deixar a bandeja na mesa cheia de sujeira porque alguém vai lá pegar e jogar no lixo.
Tem um discurso pronto que muitos brasileiros repetem incansavelmente na Irlanda, principalmente via redes sociais: “Brasileiros, não venham mais para a Irlanda”.
A ilha é um destino comum para brasileiros para estudar inglês e trabalhar por um período determinado de tempo. Mas, para alguns que já chegaram e estão instalados por aqui, seria o momento de “fechar as portas”.
Todos têm o mesmo direito e as mesmas regras para vir até a Irlanda. Desestimular os outros não é só chato, é imoral!
Chegar atrasado é chato, ruim e feio para todo mundo. Deixe este hábito para trás. Foto: Fernando Gregory/Dreamstime
Outro pontinho negativo e clássico para nós brasileiros é chegar atrasado. “Vamos marcar às 9h para todo mundo chegar até as 10h”. Quem nunca ouviu isso?
Mas, na Irlanda, assim como também acontece na conhecida a Inglaterra, o horário precisa ser cumprido. Chegar atrasado à aula ou ao trabalho, por exemplo, pode gerar transtornos graves.
Hábito de um bom verde-amarelo é reclamar. Chegando por aqui, a primeira reclamação é o frio. Depois a chuva. A neve é legal no começo, mas muitos dias seguidos vira mais reclamação.
Tem quem reclame da comida e do preço da pint (tá, ok, isso até que é impossível não reclamar). Mas, meu, você está em um intercâmbio em um dos países mais bacanas da Europa. Bora aproveitar!
Não há mal nenhum em uma zoeirinha, mas às vezes não é a hora certa! Foto: Manuel M. Almeida/Dreamstime
Brasileiro que é brasileiro adora zoar. E isso não é problema nenhum, mas algumas pessoas passam dos limites.
Os grupos de brasileiros na Irlanda, criados nas redes sociais para compartilhar experiências e pedir auxílio, muitas vezes têm suas funções deturpadas por quem está lá “só para zoar”.
Não é legal, por exemplo, tirar sarro de alguém que esteja em busca de dicas para arrumar emprego ou tentando encontrar um lar. Basta ter bom senso.
No país do “sorry”, não assumir os próprios atos é um pecado grave. Seja no trabalho, na escola ou na casa com os flatmates, muitos brasileiros trazem aquela cultura do “não foi minha culpa”.
Às vezes um “desculpe, eu errei” é a chave para colocar fim a um problema.
É claro que brasileiros juntos falam em português em todos os lugares, mas falar a língua em um ambiente onde existem pessoas de outras nacionalidades é chato e soa até mesmo como falta de educação.
Todo mundo sabe que o Brasil tem problemas graves de desigualdade social, corrupção, crimes de todos os tipos, mas a gente ainda ama muito nossa terrinha. O problema é que muita gente chega por aqui e traduz o país para os europeus como o pior dos piores lugares do mundo. Apenas parem!
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