Países que estão de braços abertos para imigrantes
5 anos atrás
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O mundo está envelhecendo e, como consequência, alguns países começaram a precisar de imigrantes.
De acordo com um relatório emitido pelas Organizações das Nações Unidas (ONU), a população mundial está ficando mais velha, e a jovem está diminuindo.
Enquanto, de um lado, isso significa que a expectativa de vida mudou, por outro, os casais estão com menos filhos — estima-se que já são 80 os países abaixo da taxa de reposição demográfica, de 2,1 bebês por mulher.
E esses motivos são vários, como a crise mundial, custo de vida elevado e uma mudança relevante no modo de vida das pessoas. Essa equação começa a pesar sobretudo em países da Europa e no Japão, a maioria entre os 10 mais velhos, pois os gastos do governo aumentam desproporcionalmente com pontos como saúde pública e previdência, para citar os principais.
Assim, alguns países já têm repensado suas políticas de imigração a fim de movimentar a economia e, pensando num futuro com aumento populacional, estimulando o intercâmbio cultural e a imigração.
Países com incentivo à imigração
Entre os países que precisam de imigrantes, a Alemanha é um com muitas opções de bolsas. Por lá, é possível encontrar diversos cursos em inglês no nível de graduação e pós e, claro, falar alemão aumentará ainda mais suas chances. Além disso, o governo autoriza estudantes a permanecerem no país por, até, 18 meses enquanto buscam uma colocação. Há, também, um departamento exclusivo para a absorção de mão de obra de estrangeiros repleta de vagas.
Como funciona o visto de trabalho na Alemanha?
Na Alemanha, a rota é a seguinte. Você prospecta um contrato de trabalho e, uma vez que o empregador o contrata, o processo para o visto de trabalho se inicia. Praticamente, no contrato, o empregador indicará que você é um profissional qualificado para a vaga ofertada. No entanto, algumas empresas, ao publicarem a vaga de trabalho, podem indicar que priorizam profissionais que já estejam no país com um visto de trabalho.
Para entender mais sobre as áreas em demanda e como prospectar uma oportunidade profissional na Alemanha, acesse o site www.arbeitsagentur.de.
Portugal
Já faz um tempo que Portugal voltou a abraçar a imigração para suprir as necessidades do mercado, que voltou a crescer em alguns setores. Com isso, A Lei de Estrangeiros de Portugal foi reformulada em 2017 e facilitou muito a vida daqueles que sonhavam em morar em terras lusitanas. Processos burocráticos foram cortados, outros reduzidos, alguns simplificados. Tudo isso para facilitar a entrada dos imigrantes, principalmente aqueles que desejam estudar ou trabalhar em Portugal.
Uma das principais mudanças diz respeito ao Visto de Estudante. A Lei tornou mais rápido e eficaz o processo de autorização de residência dos futuros estudantes em instituições de ensino portuguesas. Alguns dos benefícios:
- O estudante não precisa mais se deslocar para ir pessoalmente ao consulado ou embaixada portuguesa do seu país de origem para solicitar o visto de residência. Agora, a própria instituição de ensino comunica ao SEF.
- Não é mais preciso comprovar o pagamento da mensalidade da universidade, assim como os meios financeiros para residir no país pelo tempo do curso, no caso dos bolsistas.
- Quando necessária a comprovação de subsistência, o valor exigido pelo governo foi reduzido à metade no caso das instituições situadas em município de baixa densidade.
Como funciona o Visto de Trabalho em Portugal?
O Visto de Trabalho em Portugal é separado por categorias, ou seja, é importante entendê-las antes de aplicar.
D1: Esse visto é para aqueles que apresentam habilidades profissionais comprovadas, que conseguiram uma promessa de trabalho ou que já tenham um contrato efetivo para trabalhar no país. É indicado para quem pretende permanecer no país por mais de 12 meses. A lista e o procedimento para tal visto você encontra no site do Consulado Português.
D2 – Para prestadores de serviços (Visto para Empreendedores): Está ligado a investimentos, ou seja, se você já investe ou tem interesse em investir no mercado português, você pode aplicar para o visto D2, que garante a residência legal em território Português. O visto surgiu para atrair empreendedores interessados em abrir empresas de pequeno e médio porte no país.
D3: Para Profissionais Qualificados: O D3 se ajusta a cidadãos estrangeiros fora da União Europeia, que foram admitidos em Portugal em cursos de nível superior, doutorado ou que pretendam participar de centros de investigação reconhecido pelo Ministério da Educação e Ciência de Portugal.
Leia também: Como é trabalhar e estudar na Irlanda?
China e as vagas para estrangeiros
Nós já falamos sobre alguns motivos bacanas para você estudar mandarim. Vale saber que a China também está de olho em profissionais estrangeiros, principalmente para o setor de tecnologia. Ano passado, um empresário bilionário chinês, Robin Li, presidente do site Baidu, declarou sua vontade em absorver a mão de obra estrangeira após a divulgação das novas políticas do governo Trump em relação aos engenheiros do Vale do Silício.
Isso porque, de acordo com um estudo da Joint Venture Silicon Valley, cerca de 2/3 das pessoas que trabalham nesse setor naquela região não são americanos. De outro lado, o desenvolvimento tecnológico chinês deu-se com mão de obra local, porém formada no exterior, e, agora, o governo quer estimular o intercâmbio profissional. Assim, vale a pena pesquisar as oportunidades, como as da SCHWARZMAN SCHOLARS, que, no geral, são destinadas aos fluentes em inglês.
No entanto, antes de sair correndo para a China, vale a pena pesquisar as áreas de demanda no país, já que o governo chinês prioriza a contratação de profissionais estrangeiros, caso nenhum chinês tenha a qualificação necessária para a vaga, ou seja, foque nos setores em que existe carência de mão de obra local. O setor de professores de línguas, por exemplo, é um dos mais promissores para estrangeiros, assim como consultores de empresas multinacionais.
Ao contrário de outros países, onde a demanda de mão de obra para trabalhos informais como restaurantes e limpeza é sempre presente para estrangeiros, na China, com o volume populacional no país, a fórmula não é a mesma. Ou seja, se o seu foco é a China, a sua chance será apenas no mercado altamente qualificado.
Canadá
Já pensou em desembarcar em um país estruturado e com mais de 400 mil ofertas de emprego? Bem-vindo ao Canadá. Esse foi exatamente o balanço de 2018, quando milhares de vagas para profissionais qualificados ficaram em aberto. Áreas de finanças e engenharia são as mais pulsantes.
Assim como outros países, a taxa de fertilidade no país não para de cair, e a necessidade de imigrantes é latente. A aposta do governo é receber, até 2021, cerca de 1 milhão de imigrantes, o que inclui processos de reunificação familiar e refugiados. Se empolgou? Apesar dos números serem significativos, o Canadá está de portas abertas para um público bem específico. Ter fluência em, pelo menos, as duas línguas nacionais, inglês e francês, além de nível superior, são pré-requisitos básicos para quem pretende virar estatística no Canadá.
Como conseguir uma das vagas no mercado canadense? Um dos programas mais procurados por imigrantes no Canadá é o Federal Skilled Worker Program. Visitar o site do programa é o primeiro passo para compreender as áreas profissionais com maiores oportunidades no país.
Para participar, você precisa:
- Estar empregado por mais de um ano, em um emprego de período integral, e remunerado ou em um trabalho part-time no espaço do último 10 anos.
- A função desempenhada anteriormente também precisa entrar em uma das classificações: Skill type 0, Skill Level A ou B.
- Além disso, o profissional precisa atingir o sistema de pontos estabelecido pelo Skilled Worker Point Grid, sendo a pontuação mínima 67.
- Teste de proficiência com, no mínimo, nível intermediário, tanto em inglês quanto em francês.
- Comprovar condições de subsistência ao chegar no país;
- Comprovar boa saúde por meio de atestado médico.
Para pesquisar as áreas com demanda, acesse o Skilled Worker List.
Suíça
Suíça é um dos países mais estruturados na Europa, com oportunidades profissionais e educacionais, mas, antes de apostar na imigração para Suíça, é importante entender como é o processo para a entrada legal no país.
Com a taxa de desemprego de 3,1% ao ano, uma das mais baixas do mundo, é possível afirmar que, na Suíça, há mais empregos que desempregados. Entre os fatores que mais destacaram o país, além da oferta de emprego, estão a saúde, satisfação com a vida e segurança, “mesmo quando andam sozinhos à noite pelas ruas”, relata o estudo.
Outra vantagem de investir na Suíça para fins profissionais é que o salário médio para imigrantes é muito melhor que em outros países desenvolvidos. Porém, não se engane, já que o custo de vida também não é acima da média.
Suíça para estudantes: estudar e trabalhar na Suíça é possível para estudantes internacionais. Porém, o número de horas de trabalho é determinado após o sexto mês no país, ou seja, tenha em mente que, até lá, você vai precisar manter seus custos por conta própria.
Já para quem tem dupla cidadania, a situação fica menos complicada. Tudo o que você precisa é encontrar o emprego. Todo o processo de emissão do visto de trabalho precisa ser solicitado diretamente pela empresa. Com tudo em ordem, a oferta de emprego e solicitação de visto é enviado diretamente para o Consulado da Suíça no Brasil.
Assim como na Irlanda, a Suíça se tornou um grande polo de multinacionais. Especula-se que sejam mais de 11 mil, a exemplo da Nestlé e Google. Porém, apesar das muitas vagas disponíveis no país, é importante levar em conta que o sistema de imigração da Suíça limita o número de funcionários em alguns níveis, como para cargos gerenciais e especialistas.
Países do Mercosul
Embora não esteja entre os top 10 da ONU, o Uruguai, como membro do Mercosul, permite que os brasileiros vivam no país por dois anos sem a obrigatoriedade de comprovar renda, ou seja, dois anos para se estabilizar, conseguir um emprego ou abrir uma empresa. É possível trabalhar e estudar por lá de forma temporária ou permanente. O país também incentiva a abertura de empresas por parte de estrangeiros, num processo que não é muito burocrático.
Irlanda
A recessão de anos fez a Irlanda observar a fuga de cérebros. Com isso, o mercado profissional, após um grande período de baixa, observou um fluxo no sentido contrário, e assim como a economia foi se reerguendo, as vagas foram aumentando, mas os profissionais jovens irlandeses não voltaram para absorvê-las. Assim, a Irlanda passou a atrair profissionais internacionais e qualificados, inicialmente na área de Tecnologia, para trabalhar nas multinacionais que escolheram a ilha como ponto de operações na Europa.
Com outros setores reagindo, as vagas foram surgindo em diversos setores da economia irlandesa e, pouco a pouco, os vistos de trabalho foram ganhando destaque no aquecido mercado profissional qualificado. Assim como no Canadá, apesar de abertos a profissionais estrangeiros, a Irlanda quer qualidade e qualificação. Por isso, uma lista chamada de Critical Skilled Occupation List foi criada e, nela, você pode entender quais são os setores com grandes oportunidades de visto de trabalho na Irlanda.
De lá para cá, o processo para visto de trabalho foi agilizado, sem, por exemplo, a necessidade de o profissional sair do país para aplicar para o visto. O visto G1 também foi criado para aproveitar a mão de obra recém-saída das universidades irlandesas e permite ao estudante entrar no mercado assim que sai da universidade. Ele também surgiu com o objetivo de melhorar as possibilidades de trabalho do estudante não europeu e recém-graduado, em um dos cursos superiores disponíveis e creditados no país.
O que é exatamente esse visto? O visto se tornou um chamativo para as empresas, uma vez que ele indica que esse aluno está apto a entrar no mercado profissional e com permissão de trabalho de 40h, que é o que as empresas mais buscam.
Stamp 3: Também veio para fazer parte dessa abertura de mercado e com mudanças substanciais. Agora permite que esposas e acompanhantes legais de profissionais qualificados, que mudaram para Irlanda por questões profissionais, também tenham o direito de trabalhar no país. Anteriormente, eles tinham apenas a permissão de residirem no país. Com a demanda, assim como seus parceiros, esses profissionais também podem trabalhar legalmente.
Para entender o processo para cada um dos vistos de trabalho disponíveis na Irlanda, acesse o nosso Guia: Como Conseguir Visto de Trabalho na Irlanda.
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