Após alguns meses de Irlanda, reuni muitas coisas boas e ruins no meu diário de bordo. Como já fiz um texto anterior falando sobre cinco coisas negativas, vou abordar agora cinco coisas positivas de Dublin, cidade que já ganhou o meu coração.
Aqui, pessoas de todas as partes do mundo dividem as ruas. Quando você reserva a noite para ir ao Temple Bar, por exemplo, dificilmente fará amizade com irlandeses, pois o local é super badalado entre os turistas. Lá, franceses, ingleses, alemães, romenos, e tantos outros, estão às pencas.
Tem gente que vai poder ajudar você a melhorar o seu inglês. Já outros estão na mesma situação, em busca de aprender o idioma. Mesmo assim, é sempre legal poder praticar com quem também está aprendendo e conhecer culturas diferentes.
Todas as amizades valem a pena e de muitas, podem surgir sugestões de roteiros para trips e, quem sabe, até mesmo uma hospedagem.
Andar pelas ruas de Dublin é uma boa opção de passeio. A parte que eu mais gosto, são os artistas de rua – cantores, músicos e percussionistas que fazem um trabalho de primeira e chamam a atenção dos pedestres.
Os artistas têm uma plaquinha com a identificação e uma espécie de inscrição governamental. Eles sempre deixam o documento exposto para não haver problema com a polícia, que está em todos os lugares.
E quanto ao pagamento, cada um oferta o que pode e as moedinhas geralmente são recolhidas dentro do case do instrumento.
Ainda nas ruas, você pode ver belas paisagens. Em alguns lugares, como nas margens do rio Liffey, onde existem alguns monumentos, você pode ver a parte antiga e nova de Dublin. São ótimos cenários para fotos. No caminho, existem alguns bares e muita gente bonita fazendo corrida.
Nos dias de sol, vale a pena dar um passeio nos parques. Coloque um lanchinho e uma esteira na mochila e pronto, já tem o que precisa.
Muitas pessoas vão a esses locais e é uma oportunidade interessante de ver as pessoas alegres e em um momento de relaxamento.
O St. Stephen’s Green Park fica bem no centro da cidade. Outra excelente opção é o Jardim Botânico, que fica ao lado do Glasnevin Cemetery, onde vários personagens emblemáticos da história da Irlanda estão enterrados. Apesar desses serem locais tristes, é um espaço que deve ser conhecido.
Existem algumas aulas de conversação gratuitas – ou que cobram cerca de 1 euro de contribuição, em igrejas e outras instituições. Na Igreja Universal, por exemplo, tem um grupo que todos os domingos faz reuniões. Para conseguir uma cadeira, basta mandar uma mensagem pelo Facebook . Eu já fui neste e é bem legal.
Também existem aulas de conversação na Central Library e na Dublin Central Mission.
Outra alternativa é baixar os aplicativos do Couchsurf e Meetup. Eles sempre têm agenda para este fim.
Aqui em Dublin, dificilmente você conseguirá uma acomodação individual. Dividir é sempre a opção mais viável – e, dependendo do caso, a única.
Não é fácil conviver com pessoas diferentes, com as quais você não teve nenhuma relação anterior, porém essa experiência pode ser enriquecedora.
A solidariedade se inflama e repartir o almoço, as tarefas e as angústias enriquecem o coração e contribuem para o nosso crescimento individual.
Com o tempo, as companhias do cotidiano transformam-se em parceiras de viagem, trabalho e é muito engraçado quando a colega de quarto quer apresentar a família via Skype pra você.
E o que você mais gosta em Dublin? Conta aqui nos comentários!
Imagens via Dreamstime
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