5 fatos positivos que me agradam em Dublin

Após alguns meses de Irlanda, reuni muitas coisas boas e ruins no meu diário de bordo. Como já fiz um texto anterior falando sobre cinco coisas negativas, vou abordar agora cinco coisas positivas de Dublin, cidade que já ganhou o meu coração.

Gente de todas as partes do mundo

Temple Bar. Foto: Andrea La Corte | Dreamstime

Aqui, pessoas de todas as partes do mundo dividem as ruas. Quando você reserva a noite para ir ao Temple Bar, por exemplo, dificilmente fará amizade com irlandeses, pois o local é super badalado entre os turistas. Lá, franceses, ingleses, alemães, romenos, e tantos outros, estão às pencas.

Tem gente que vai poder ajudar você a melhorar o seu inglês. Já outros estão na mesma situação, em busca de aprender o idioma. Mesmo assim, é sempre legal poder praticar com quem também está aprendendo e conhecer culturas diferentes.

Todas as amizades valem a pena e de muitas, podem surgir sugestões de roteiros para trips e, quem sabe, até mesmo uma hospedagem.

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Música o tempo todo com os artistas nas ruas

Buskers na Grafton Street. Foto: Bred2k8 | Dreamstime

Andar pelas ruas de Dublin é uma boa opção de passeio. A parte que eu mais gosto, são os artistas de rua – cantores, músicos e percussionistas que fazem um trabalho de primeira e chamam a atenção dos pedestres.

Os artistas têm uma plaquinha com a identificação e uma espécie de inscrição governamental. Eles sempre deixam o documento exposto para não haver problema com a polícia, que está em todos os lugares.

E quanto ao pagamento, cada um oferta o que pode e as moedinhas geralmente são recolhidas dentro do case do instrumento.

Parques e muito verde

St. Stephen’s Green. Foto: Imagoinsulae

Ainda nas ruas, você pode ver belas paisagens. Em alguns lugares, como nas margens do rio Liffey, onde existem alguns monumentos, você pode ver a parte antiga e nova de Dublin. São ótimos cenários para fotos. No caminho, existem alguns bares e muita gente bonita fazendo corrida.

Nos dias de sol, vale a pena dar um passeio nos parques. Coloque um lanchinho e uma esteira na mochila e pronto, já tem o que precisa.

Muitas pessoas vão a esses locais e é uma oportunidade interessante de ver as pessoas alegres e em um momento de relaxamento.

O St. Stephen’s Green Park fica bem no centro da cidade. Outra excelente opção é o Jardim Botânico, que fica ao lado do Glasnevin Cemetery, onde vários personagens emblemáticos da história da Irlanda estão enterrados. Apesar desses serem locais tristes, é um espaço que deve ser conhecido.

Dando uma forcinha na conversação de graça

Foto: Iakov Filimonov | Dreamstime

Existem algumas aulas de conversação gratuitas – ou que cobram cerca de 1 euro de contribuição, em igrejas e outras instituições. Na Igreja Universal, por exemplo, tem um grupo que todos os domingos faz reuniões. Para conseguir uma cadeira, basta mandar uma mensagem pelo Facebook . Eu já fui neste e é bem legal.

Também existem aulas de conversação na Central Library e na Dublin Central Mission.

Outra alternativa é baixar os aplicativos do Couchsurf e Meetup. Eles sempre têm agenda para este fim.

Flatmates do meu coração

Os flatmates se tornam sua nova família. Foto: Dmitriy Shironosov | Dreamstime

Aqui em Dublin, dificilmente você conseguirá uma acomodação individual. Dividir é sempre a opção mais viável – e, dependendo do caso, a única.

Não é fácil conviver com pessoas diferentes, com as quais você não teve nenhuma relação anterior, porém essa experiência pode ser enriquecedora.

A solidariedade se inflama e repartir o almoço, as tarefas e as angústias enriquecem o coração e contribuem para o nosso crescimento individual.

Com o tempo, as companhias do cotidiano transformam-se em parceiras de viagem, trabalho e é muito engraçado quando a colega de quarto quer apresentar a família via Skype pra você.

E o que você mais gosta em Dublin? Conta aqui nos comentários!

Imagens via Dreamstime
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Caroline Rodrigues

Formada em Jornalismo na Universidade Federal de Mato Grosso. Trabalhava em Cuiabá, onde perambulou por vários veículos de comunicação e assessorias de imprensa. Depois de tomar um café e conversar com amigos, achou que estava engaiolada e resolveu encarar um intercâmbio depois dos 30.

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