7 coisas banais que farão você morrer de saudades do Brasil

Viver em outro país é incrível! Aprender sobre a cultura do outro, valorizar as diferenças e descobrir coisas que funcionam de verdade desse lado do globo são experiências louváveis! Mas dizer que você não sentirá saudades de coisas do Brasil é mentira. Você sentirá, sim – principalmente por coisas que pareciam tão banais.

Para provar que você não está sozinho, conversei com alguns amigos intercambistas e listei algumas coisas que eles mais sentem falta do Brasil durante o intercâmbio.

1 – Cachorro quente

Lembram daquele tiozinho com o melhor cachorro quente do mundo, parada certa pós-balada? Pois é, essa é a lembrança mais sofrida de um amigo meu todas as vezes que ele se depara com um cachorro quente aqui na Irlanda. É claro que você encontrará o pão e vários tipos de salsichas nos supermercados, mas o nosso super cachorro quente do Brasil, com purê, milho verde e mais aquele monte de recheio? Esquece! Gente, e a batata palha? Alguém, por favor, conta para esses irlandeses que já adoram batata, que fica muito mais gostoso e crocante com ela por cima!

2 – Chuveiro

Foto: Shutterstock

Parece bobagem, mas na vida do intercambista, até o banho nosso de cada dia será diferente. Aquela rotina de chegar em casa e tomar banho na hora que quiser, na pressa, ficará na lembrança se você, assim como a maioria que mora por aqui, tiver que dividir a casa com outras pessoas. E não é só isso! Na Irlanda, você será apresentado ao famoso boiler – e esse “moço” é um pé no saco se você estiver com pressa. Pra usar o chuveiro quente, você precisa ligar, esperar a água esquentar e só então tomar seu merecido banho. Sem falar quando você esquenta a água, se distrai e chega aquele seu flatmate da rua, entra na sua frente e quando você decide tomar seu banho, a água já está mais fria do que quente. Quem nunca? Vá se acostumando. Dividir casa com várias pessoas te ensinará a ter muita paciência e a planejar até a chuveirada.

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3 – Catupiry

Catupiry??? Se alguém encontrou por aqui, me conta! Crédito: Shutterstock

Mineira que sou, só fui descobrir aqui que o Catupiry é nosso, trazido ao Brasil pela família italiana Silvestrini, no ano de 1949. O produto foi aprimorado na cidade de Lambari, em Minas Gerais. Como o mundo pode viver sem Catupiry? Ele combina com tudo! Alguém já viu pra vender por aqui? Ajuda aí, Irlanda! Começa a importar, vai!

4 – Andar de chinelo

Foto: Shutterstock

Há quanto tempo você não vê seus dedinhos do pé? Pois é, meu amigo, chinelo aqui é artigo de luxo. Ninguém usa. Proibir brasileiro de usar chinelo é quase um crime. Volta logo, verão!

5 – Bater aquele Fute

Ahh, aquela pelada na praia!! Crédito: Shutterstock

Os garotos me disseram que sair pra bater aquela bola, seja na rua, na praia, na quadra ou até no campo, faz muita falta. Alguns lugares oferecem a oportunidade aqui como, por exemplo, o parque Fairview. Mesmo assim, não tem aquela resenha com churrasco depois, não é?!

6 – Ir embora da festa de manhã e comer na feira

Seja na feira, na padaria do bairro ou naquele trailer do centro da cidade. Fala aí se você também não morre de saudade de dar aquele up depois de uma festa ou balada, antes de rumar para casa? Mas não tem isso na Irlanda? Bom, por aqui, no máximo o que você vai encontrar são os fast-foods 24hrs na O’Connell Street.

7 – Churrascos por qualquer motivo

Vai um churrasco aí? Crédito: Shutterstock

Aniversário? Batizado? Aumento? Não tem o que comemorar? Tem gente que até inventa algo só para reunir a galera em torno de uma boa churrasqueira. Mas já tentou acender uma churrasqueira no inverno irlandês, no vento, chuva e umidade? É tristem povo. Dá até para montar a churrasqueira, mas aí, 10 minutos com aquele pagodinho rolando, asinhas de frango dourando… do nada vem a ventania, aquelas gotinhas de água gelada e todo mundo se aglomerando na cozinha minúscula do flat. É triste. Por essas e outras, o melhor por aqui é fazer churrasco apenas no verão.

Revisado por Tarcísio Junior
Algumas imagens via Shutterstock
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Thaiz Beltrão

Mineira lá do interior, que precisava ver o mundo com os próprios olhos e embarcou nessa viagem. Jornalista com mais de 20 anos de paixão por livros, história e um coração atleticano. Capricorniana por si só, amante dos causos da vida e das voltas que o planeta dá.

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