Entre as 512 mil pessoas que vivem na União Europeia, 7,8% não têm a nacionalidade do seu país de origem, seja ele de parte da UE ou de fora dela. Além disso, 1,3 milhões de europeus vivem em um país, mas trabalham em outro, e 1,7 milhões europeus estudam no exterior. Todos esses dados foram coletados pelo Eurostat — instituto de estatísticas do bloco — na pesquisa Pessoas em Movimento, realizada em 2018.
Tal “movimento” que nomeia a pesquisa mostra que a população que vive na UE está em constante mutação por conta da migração, educação, trabalho ou turismo. Entre os 7,8% das pessoas que vivem fora de seu país de origem na UE, 3,4% têm cidadania de outro estado-membro da UE e 4,4%, de um Estado não membro da UE.
Em 2018, Luxemburgo detinha a maior quota de cidadãos de outro estado-membro da UE (41% da população), seguido por Chipre (13%) e Irlanda (9%). As maiores proporções de cidadãos originários de fora da UE foram encontradas na Estônia, na Letônia (ambos com 14%) e na Áustria (8%).
Mais de três quartos (77%) das pessoas que vivem em outros países na UE estão em idade de trabalhar, em idade ativa (15 a 64 anos). As maiores quotas foram observadas na República Checa (86%), na Estônia e na Romênia (ambas com 85%), enquanto figuram na Polônia e na Romênia (88%) e Irlanda (87%).
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