Principais preocupações na hora de alugar uma casa na Irlanda.
O E-Dublin tem como objetivo principal passar o máximo de informações para auxiliar o dia a dia dos intercambistas e viajantes na Ilha Esmeralda, especialmente em Dublin, certo?
No caso do intercambista, entre os diversos temas abordados, enfatizamos com frequência a necessidade da cautela quando o assunto é acomodação. Isso porque a realidade aqui pode ser um pouco diferente do esperado.
Mas calma, muita calma! Não deixe que isso estrague sua experiência aqui, ok? É preciso estar consciente de tudo para que não se sinta desanimado no meio do caminho.
A acomodação é, depois do dinheiro, uma das principais preocupações do intercambista — e falo por experiência própria.
Quando estamos no Brasil, ainda decidindo todos os pontos da chegada à Ilha, precisamos entrar em todas as comunidades existentes no Facebook, nos sites de locação e demais opções viáveis para tentar adiantar o processo de encontrar um lar em, no máximo, duas semanas.
Chegamos aqui e o que acontece? Percebemos que tudo é um pouquinho mais complicado do que parecia ser — e se não encontramos a bendita acomodação, entramos desespero.
Sim, desespero por entender que mais uma semana no hostel ou na acomodação estudantil significa mais de um mês de compras no supermercado ($$$). Você está no Brasil e não acredita nisso? Pode começar a acreditar, pois é uma realidade.
Em muitos casos, a pessoa paga até para dormir no sofá ou dividir uma casa de dois cômodos e um banheiro com mais de 10 pessoas! Sem contar, é claro, com as pegadinhas que muitos landlords (donos da casa) aprontam.
Ainda existem os muitos que se dizem landlords do imóvel quando, na verdade, administram a casa ou estão com o nome no contrato de locação como o verdadeiro proprietário. Esses últimos, geralmente, omitem essa informação e cobram a mais dos locatários, ganhando, assim, um extra para sua sobrevivência.
Certo ou não, aceitável ou não, é importante você saber que isso acontece e que você pode cair nessa situação. Então, previna-se investigando ao máximo.
Bom, seguir o básico já ajuda muito. Ou seja, tentar conhecer bem as pessoas que vão morar com você, inclusive o landlord, ler o contrato do apartamento e ficar atento aos anúncios.
Se um mesmo imóvel continua aparecendo por muito tempo, vale a pena tentar conversar com as pessoas da casa para entender a razão de não fecharem a vaga ou de não conseguirem manter alguém fixo. Tudo isso já tira você de uma boa lista de possíveis enganações.
Outra dica importante é se precaver financeiramente e trazer mais do que o mínimo exigido pelo governo. Se, nas primeiras semanas, você não conseguir uma acomodação fixa, terá como pagar um pouco mais para ficar onde está e mais tempo para procurar com cautela a melhor oportunidade.
Pode parecer bobagem, mas isso fará com que você passe longe das ciladas, como falamos no início do artigo, o que vai mudar sua percepção sobre o intercâmbio.
Lembre-se de que você estará longe do seu país, das leis às quais você está acostumado e da sua família. Uma prevenção a mais nunca será um desperdício.
Não deixe de conferir também o e-book que o E-Dublin preparou sobre acomodação, com informações detalhadas acerca da situação atual no país, opções de moradia, valores médios, diferenças entre as regiões da cidade e tudo que você precisa saber para chegar aqui bem mais informado. Clique aqui para baixar gratuitamente!
Revisado por Irene Canadinhas
Imagens via Shutterstock
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