Viajar de avião não é uma tarefa fácil. Existem várias barreiras onde é preciso mostrar documentos, além das restrições em bagagens, principalmente aquelas que o viajante leva dentro da cabine.
É preciso limitar o número de recipientes com líquidos, podendo transportar apenas embalagens com até 100 ml e o que couber em um minúsculo saquinho plástico. Além disso, equipamentos eletrônicos como notebooks e celulares precisam ser colocados para fora da mala para a checagem. Muitas vezes, tudo isso gera um estresse e causa demora nas filas de segurança!
Uma boa notícia, porém, surge de dois aeroportos da Irlanda, que já possuem tecnologia que identificam objetos e líquidos de modo a banir tais restrições que tanto incomodam os viajantes.
Desde outubro de 2021, o Aeroporto de Shannon, no oeste da Irlanda, começou a por em prática seu novo sistema de segurança com tomografia computadorizada de última geração em 3D. É o primeiro do mundo a conseguir tal tecnologia.
Isso permite que eletrônicos possam permanecer nas malas ou bolsas e que não exista restrições no volume de líquidos.
Uma das vantagens da abolição das restrições de líquidos é a rapidez nas filas de segurança dos aeroportos.
Segundo as novas regras do aeroporto de Shannnon, o passageiro pode transportar líquidos, incluindo água, comida para bebê, medicamentos e outras bebidas, além de latas de aerossol e produtos de higiene pessoal como pasta de dente, creme de barbear, gel de cabelo, brilho labial e cremes na bagagem de mão agora sem limitações de tamanho.
De acordo com o site oficial do aeroporto, é possível levar:
É preciso notar, porém, que as regras valem para quem sai do aeroporto de Shannon. Se houver algum tipo de escala até o destino final, as regras de líquidos podem ser diferentes.
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Além de Shannon, o aeroporto de Donegal, também na Irlanda, já está utilizando novos sistemas de identificação de objetos em malas.
Não é a primeira vez que o aeroporto de Shannon é pioneiro no setor. Em 1947, o aeroporto abriu a primeira loja Duty-Free do mundo.
Vale lembrar ainda que a proibição de líquidos em cabines de aviões entrou em ação em agosto de 2006, quando detectou-se um plano terrorista para detonar explosivos líquidos em várias aeronaves.
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