A aposentadoria chegou e é hora de curtir a vida? Se você se encaixa neste perfil, viver no exterior pode ser uma forma de expandir os horizontes culturais: conhecer novos lugares, fazer novos amigos e até aprender um novo idioma. E, claro, existem lugares perfeitos para aposentadoria na Europa.
Por isso, se a ideia é sair do país após o término de sua carreira, no auge da terceira idade, acompanhe este artigo. Trazemos informações sobre países e regiões mais indicadas para aposentadoria na Europa.
Acompanhe!
Com o crescente número de aposentados ativos pelo mundo, a revista International Living, criou o Índice Global de Aposentadoria, um ranking com pontuação de 0 a 100 que elege os melhores países para quem planeja viver no exterior considerando critérios como: valor de imóveis para compra ou aluguel, benefícios fiscais e descontos para aposentados, vistos de residência, custo de vida, facilidade de adaptação, entretenimento para aposentados, sistema de saúde, estilo de vida saudável, infraestrutura e clima.
Entre os 10 primeiros lugares, 7 deles estão nas Américas (Sul e Central), porém, também fazem parte dos Top 10, Espanha, Malásia e Portugal. Selecionamos os países que são considerados os 6 melhores para a aposentadoria na Europa.
Além da familiaridade com a língua e com os costumes, Portugal ocupa a sétima posição do ranking internacional e o primeiro país europeu. Trata-se de um país relativamente barato se comparado a outros, embora o Euro esteja com a cotação nas alturas.
Portugal possui clima ameno e tem, na região do Algarve, ao sul, um dos locais com a maior concentração de pessoas que escolhem o lugar para uma aposentadoria na Europa. Outra vantagem, é que o país pode servir como ponto fixo para quem deseja conhecer o restante da Europa.
O governo português tem o programa de Residente Não Habitual (RNH), que garante aos aposentados estrangeiros a isenção de impostos por 10 anos no país europeu. Para isso, é necessário alugar ou comprar um imóvel e residir por pelo menos 180 dias por ano por lá. Também é necessário que o solicitante não tenha residido em território português nos cinco anos anteriores ao pedido.
Portugal também tem um visto de residência especial para aposentados que comprovarem renda de ao menos um salário mínimo português (pouco mais de 640 euros), acrescido do valor de meio salário para casais (960 euros).
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Na segunda posição entre os países europeus (9ª no ranking mundial), a Espanha se destaca pela infraestrutura de referência para aposentadoria na Europa, com transporte público eficiente e estradas bem conservadas, além de clima favorável e um extenso litoral.
O governo concede vistos para aposentados após a apresentação de uma renda fixa de cerca de 2,2 mil euros e o pagamento de um plano de saúde particular por pelo menos 2 anos – após esse período é possível solicitar cidadania europeia e desfrutar do sistema como cidadão.
No caso, porém, de ir acompanhado, deverá arcar com sustento de cada familiar no valor de € 532,51, que igualmente não terá permissão para trabalhar até conseguir a cidadania.
O país foi eleito o 11º do ranking e é o 3º mais bem votado para a aposentadoria na Europa. Foi escolhido pelo clima agradável, sendo um dos melhores em sistema de saúde, segundo a Organização Mundial de Saúde.
A Itália apresenta um custo de vida razoável – viver em Roma e Milão, por exemplo, pode ser equiparado ao custo de vida de cidades como Rio e São Paulo.
Com clima favorável – o sol brilha 300 dias por ano, com temperatura média em torno de 19°C – Malta ocupa 13ª posição do ranking, sendo o 4º país de destino para aposentadoria na Europa.
Tem a língua inglesa como oficial e os serviços médicos são bem acessíveis: uma visita ao clínico geral custa, em média, US$ 20, enquanto que a um especialista, US$ 65.
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Boa comida e paisagens lindíssimas. A França é sempre um lugar a ser considerado para viver ou visitar. É o 15º país segundo o ranking mundial e o 5º da Europa. Morar em Paris é tão caro quanto em diversas outras grandes cidades, embora o serviço de saúde seja barato e de alta qualidade.
As pequenas cidades do interior são destinos a serem considerados para viver, com custos mais acessíveis.
A França concede visto para aposentados que atenderem aos requisitos, como comprovação da aposentadoria e de condições de subsistência.
O sexto país da Europa e o 19º de acordo com o ranking da revista International Living, aponta a Irlanda como um bom lugar para se viver graças às quedas no custo de vida no interior e a melhoria da infraestrutura. Entre os locais mais indicados para os aposentados, estão a vila de Dingle, em Kerry, ao sudoeste da Ilha, e a estância vizinha de Ballybunion.
A Irlanda concede a permissão para pessoas que queiram o país como o destino da aposentadoria na Europa por meio do Stamp 0 (até 90 dias) ou 3 (mais de 90 dias). Com estes vistos, não é possível abrir um negócio ou atuar no mercado de trabalho, nem estudar até a data especificada pelo oficial de imigração, além de outras comprovações serem necessárias.
Imagens via Dreamstime
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