Se tem uma coisa que todo intercambista almeja ao desembarcar na Europa é conhecer o maior número de países possíveis. Viajar, viajar e viajar. No entanto, ao contrário do Brasil, além das preocupações básicas com o tamanho da mala e chegar ao aeroporto com tempo suficiente para passar por todo aquele processo de segurança, uma preocupação tem emergido cada vez mais: o risco de atentados terroristas no continente europeu.
É, meus amigos, ele existe e os acontecimentos dos últimos anos têm deixado isso cada vez mais evidente. Então, esse post é para chamar a sua atenção sobre alguns cuidados extras ao escolher seu roteiro para o mochilão. Você sabia, por exemplo, que alguns dos destinos mais procurados por brasileiros na Europa estão em alerta vermelho? Ou mesmo que a Turquia é uma região onde existe um conflito constante entre os próprios cidadãos? O Egito também aparece na lista dos 10 países que mais sofrem atentados terroristas.
Desde o ataque em Bruxelas, que deixou mais de 30 mortos, ocorrido em março de 2016, o alerta de segurança na Europa para o nível máximo ficou ‘ligado’. Em consequência disso, tanto quem entra quanto quem sai dos países europeus agora passa por um controle mais rígido nos aeroportos e fronteiras. Diante dessa situação, se você está prestes a viajar por algum país da Europa deve ficar atento, já que alguns destinos estão mais propensos a ser o próximo alvo de grupos terroristas.
A França, por exemplo, é um país na mira de terroristas e o governo investe cada vez mais na investigação de suspeitos e proteção das regiões fronteiriças, além dos aeroportos, entre outras medidas de segurança.
Inglaterra, Espanha e Alemanha também estão fazendo o possível para impedir atentados. Entre as medidas tomadas está o aumento no número de policiais em aeroportos, estações ferroviárias, fronteira, portos, estações de metrô, atrações turísticas e prédios do governo.
Situada entre a Europa e a Ásia, a Turquia é outro país que tem sido alvo constante de atos terroristas. Cidades como Istambul e a capital Ancara já foram palco de ataques, que no total deixaram centenas de mortos, nos últimos anos. Atualmente, a Turquia mantém uma ofensiva na Síria, o que aumenta o risco por lá.
Aliás, a Ásia também não está imune a atos de terrorismo, como os registrados em 2016 em Jacarta, capital da Indonésia, assim como, Tunísia e Kuwait foram abalados por ações do grupo extremista Estado Islâmico – o mesmo que reivindicou a autoria dos atentados na Bélgica.
Atentados terroristas são absolutamente imprevisíveis. Mesmo assim, ao viajar para áreas consideradas de risco, alguns cuidados devem ser tomados.
Antes de comprar a passagem, vale ficar atentos aos noticiários. Uma vez em um país em alerta, evite multidões, sobretudo em lugares públicos, nos meios de transporte etc. E quem decidir participar de grandes eventos, como festivais, partidas esportivas ou atos religiosos, é importante aumentar a atenção, já que situações como essas podem atrair a atuação de terroristas.
Em resposta aos tristes episódios que tem acontecido na Europa, o serviço de combate ao terrorismo do governo britânico lançou uma cartilha na qual dá dicas de como as pessoas devem se proteger no caso de um ataque realizado com armas de fogo.
Segundo o documento, ao se deparar em uma situação dessas, a primeira coisa que se deve fazer é fugir. Se correr não for possível, é essencial se abaixar e se esconder, para isso é aconselhável procurar alguma proteção grossa de madeira ou paredes reforçadas, por oferecerem mais resistência aos tiros.
Uma vez em segurança, a polícia deve ser alertada imediatamente. Com a chegada dos policiais, é necessário evitar movimentos bruscos, já que num primeiro momento eles podem ter dificuldade em diferenciar as vítimas dos terroristas.
Bom, a realidade é que a segurança em casos de terrorismo é muito relativa. Não se pode parar a vida por conta deles. O que recomendamos é levar esse fator em consideração, já que, para nós brasileiros, esse parece um tema muito fora de nossa realidade, mas quando se viaja pelo mundo a coisa muda de figura. Ficar atento, ligado nos acontecimentos e evitar exposição em lugares de riscos, são medidas primordiais para quem está no lado de cá!
Revisado por Tarcísio Junior
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