Na noite de sexta-feira, 10 de maio, os céus de Dublin se iluminaram com uma exibição espetacular de aurora boreal, um fenômeno raramente visto tão ao sul na Europa.
Residentes e visitantes da capital irlandesa tiveram a sorte de testemunhar faixas de luzes dançando em tons de roxo, verde e outras cores, um espetáculo geralmente reservado para latitudes muito mais ao norte.
Este raro evento foi desencadeado por uma das maiores tempestades solares das últimas duas décadas.
A tempestade, que começou na noite de quinta-feira, 9 de maio, foi classificada pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) como “severa”.
Este é o primeiro aviso de tempestade geomagnética do tipo “severo” que a NOAA emite desde janeiro de 2005, classificado como G4, apenas um nível abaixo do máximo, que é “extremo”.
Em todo o Hemisfério Norte, relatos de auroras boreais surgiram de cidades como Budapeste, na Hungria, Reix, na Suíça, e até Londres, no Reino Unido.
Além disso, no Hemisfério Sul, foram relatadas raras auroras austrais em lugares como Ushuaia, na Argentina, e na região de Los Lagos e na Patagônia chilena.
Aurora Boreal vista do Phoenix Park. Foto: Rubinho Vitti
As auroras, tanto boreais quanto austrais, ocorrem quando as partículas carregadas de energia solar interagem com a atmosfera terrestre, resultando no aparecimento de luzes coloridas. Esta interação cria padrões luminosos que são geralmente verdes e vermelhos, proporcionando um espetáculo visual.
A tempestade solar que causou este fenômeno é composta por ejeções de massa coronal, explosões de plasma e campos magnéticos que emanam da coroa solar, a camada externa do Sol. Mas além das exibições de luz, este tipo de tempestade pode perturbar redes de energia e sistemas de comunicação por satélite, então é preciso ter atenção.
O aparecimento da aurora boreal em Dublin não foi apenas uma surpresa visual; serviu como um lembrete do poder e da imprevisibilidade da natureza. Para muitos que testemunharam o evento, foi uma experiência única que destacou a beleza e a magnitude dos fenômenos naturais do nosso planeta.
Aurora Boreal na Irlanda. Foto: Rubinho Vitti
Aurora Boreal na Irlanda. Foto: Rubinho Vitti
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