Quem trabalha na Irlanda já sabe, não existe auxílio-doença pago por empresas no país. Se ficar doente e não puder ir trabalhar, o funcionário vai perder o dia de trabalho. Ou seja, adoecer é um problema exclusivo do trabalhador.
Mas isso está prestes a mudar.
Uma nova lei aprovada propõe tornar obrigatório um nível míninimo de cobertura no caso de falta por problemas de saúde. O projeto de auxílio-doença foi aprovado pelo governo, mas precisa agora passar pelo congresso irlandês.
Inicialmente, a proposta vai exigir que empregadores ofereçam três dias por ano de licença médica. No entanto, isso aumentará para cinco dias em 2024, sete dias em 2025 e dez dias em 2026.
A remuneração terá que ser um mínimo de 70% do salário normal de um trabalhador, sujeito a um limite máximo diário de € 110.
A lei entra em vigor assim que for promulgada, mas a implementação deve acontecer ao longo de quatro anos.
Atualmente, a Irlanda continua sendo uma das poucas economias europeias que não tem direito a licença médica obrigatória.
Hoje, cerca de metade de todos os funcionários das empresas têm um nível de licença médica registrada em contrato, mas o restante não tem cobertura caso precisem se afastar do trabalho devido a uma doença.
“A pandemia expôs a situação precária de muitas pessoas, especialmente no setor privado e em funções mal remuneradas, quando se trata de faltar ao trabalho por doença”, disse o vice-primeiro-ministro irlandês e ministro da Empresa, Comércio e Emprego, Leo Varadkar.
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