Como destacamos aqui recentemente, o Ministério da Educação acabou com o programa Ciência sem Fronteiras para estudantes de cursos de graduação. A justificativa é que financiar os estudos de alunos brasileiros pelo período de um ano no exterior tem um custo muito elevado aos cofres públicos. Entretanto, atualmente as bolsas de estudos para cursos de pós-graduação e doutorado pelo programa também estão congeladas, ou seja, ainda não há seleção para novas bolsas.
A notícia sem dúvida abalou quem estava se planejando para aplicar para o programa. Mas a boa notícia é que o Ciências sem Fronteiras não é a única opção de bolsas de estudos no exterior, já que há uma série de programas financiados por governos internacionais, instituições privadas e até mesmo oferecidos pelas universidades estrangeiras e voltados para alunos de qualquer canto do mundo. Confira algumas opções.
As caríssimas anuidades praticadas pelas universidades de ponta irlandesas acabam sendo o principal entrave para estudantes estrangeiros que pretendem estudar no país. Mas nem tudo está perdido, já que muitas dessas instituições possuem programas de bolsas de estudos voltadas também para não europeus.
Como exemplo, vale verificar o DIT (Dublin Institute of Technology). A universidade oferece bolsas de estudos para pós-graduação nas áreas de business, marketing, além de artes, engenharia, ciências e saúde.
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A UCD é outra instituição que oferece bolsas de 50 a 100% para brasileiros no programa de pós-graduação. Geralmente as inscrições são encerradas em janeiro, portanto, fique atento ao site da universidade para se candidatar.
Já na NUI Galway, é possível aplicar para bolsas tanto para cursos de graduação quanto pós. Os valores vão desde descontos de 2700 euros na anuidade escolar a bolsas integrais – estas, entretanto, são num número bem reduzido. As inscrições para o ano letivo 2017-2018 devem começar ano que vem.
É possível encontrar diversas opções de bolsas de estudos parciais e integrais na Holanda. Uma delas é o programa Orange Tulip Scholarship Brazil, promovido pelo governo holandês e voltado para alunos com um bom currículo acadêmico. Ela abrange cursos ministrados em inglês em 21 universidades holandesas. As inscrições para 2016 já estão encerradas, mas fique atento ao site do programa para se inscrever.
Outro destaque são as bolsas de estudo fornecidas pela Universidade de Maastricht, uma das mais importantes do país. As bolsas são voltadas para estudantes não europeus e cobrem custo de vida, despesas com visto e seguro saúde, além da anuidade escolar. O tempo máximo de duração do programa é de 24 meses e tanto estudantes de graduação quanto de mestrado podem aplicar. Entre os requerimentos, está ter um excelente rendimento universitário.
Um dos principais programas de bolsas de estudos no Reino Unido é o Chevening, oferecido pelo governo britânico. Voltado essencialmente para cursos de pós-graduação com duração de um ano, o processo seletivo teve início em 8 de agosto de 2016 e, de acordo com a instituição, é dividido em duas fases e dura, em média, seis meses.
As bolsas cobrem as passagens aéreas de ida e volta e também a anuidade escolar, limitada ao valor de 13 mil libras. O processo é aberto a estudantes de todas as áreas acadêmicas, no entanto, entre os requisitos é necessário possuir um excelente histórico acadêmico. Entre as instituições participantes estão a Universidade de Edimburgo, Cambridge, Oxford, Cardiff University, entre outras.
A Fundação para Ciência e Tecnologia de Portugal (FCT) oferece bolsas para doutorado e pós-doutorado no país. As vagas para 2016 já estão encerradas, mas fique de olho no site da instituição, onde será divulgada a data de inscrição para o próximo ano letivo.
Já na Alemanha, o ensino superior é gratuito na maioria das universidades, mesmo assim, o país está concedendo bolsas de estudos no valor de 2850 euros para alunos que queiram expandir seus conhecimentos na cultura e idioma alemão. As inscrições vão até o dia 15 de agosto e as aulas estão programadas para o início de janeiro, com duração de quatro a seis semanas. Mais informações podem ser conferidas no site do DAAD.
Revisado por Tarcísio Junior
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