Fernanda Duavy, de Salvador, Bahia, conquistou a primeira colocação no campeonato nacional de fisiculturismo para atletas naturais na Irlanda, um campeonato que onde atletas não podem utilizar nenhum tipo de anabolizante para competir.
Aos 30 anos, a atleta brasileira ganhou na categoria Bikini Open Class no evento promovido no fim de setembro, pela NBFI (Natural Bodybuilding Federation of Ireland).
Na sua estreia nos palcos do fisiculturismo, Fernanda também ficou na primeira colocação geral e terá a oportunidade de representar a Irlanda no campeonato europeu e também no mundial.
Como a maioria dos brasileiros na Irlanda, Fernanda chegou ao país em 2016 para fazer curso de inglês por oito meses, mas permaneceu até hoje. Ela sempre gostou muito de cuidar da saúde e treinar, fazendo musculação continuamente e seguindo uma dieta balanceada há mais de dez anos.
No entanto, segundo disse ao edublin, Fernanda nunca pensou participar de uma competição de fisiculturismo. “Subi no palco pela primeira vez na vida aos 30 anos de idade e com o melhor shape que já tive, tudo conquistado com muito esforço, porém de forma saudável e natural”.
Ela conta que foi na Irlanda onde conheceu seu nutricionista esportivo, Marcelo Tollio, que a convidou para participar da competição de fisiculturismo para atletas naturais, sem a utilização de anabolizantes.
“Eu sempre priorizei a minha saúde acima de tudo e, por isso, nunca quis competir, por acreditar que todo atleta fazia uso de anabolizantes. Essa competição faz exames antidoping, então todos os atletas são naturais, esforço de muita dieta e muito treino pesado e isso me fascinou”, disse Fernanda.
A partir do final de junho, Fernanda começou a se preparar para o torneio e virou atleta da King Nutrition, junto com Marcelo e a personal trainer Letícia Pimenta.
Na competição, Fernanda foi a única atleta estrangeira. “Todos os outros eram irlandeses e por isso eu tive receio de não ser aceita ou sofrer alguma discriminação, mas todos foram maravilhosos e receptivos, não tive nenhum tratamento diferenciado”, disse.
Para ela, ser brasileira e poder representar a Irlanda em um campeonato mundial é algo que ela ainda nem consegue imaginar. “A ficha não caiu ainda, só sei que eu não poderia estar mais feliz.”
Fernanda explica que, por mais que esteja apta a participar das competições europeia e mundial, a federação não poderá arcar com os custos e, por isso, ela busca patrocínio para suas viagens.
“Estou em busca de patrocínio e se der certo irei competir no final de outubro na Romênia e então no mundial em Las Vegas, em novembro.”
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