Handcuffs on jail cell closed metal bars door. Prison building corridor background. Conviction and incarceration concept, 3d render
O brasileiro Lucas Da Silva Cruz, de 30 anos, foi condenado a três anos de prisão em Dublin após ser considerado culpado por agredir sexualmente uma colega de casa enquanto ela dormia, conforme foi publicado amplamente pela imprensa local.
O caso ocorreu no dia 4 de julho de 2019 em uma residência compartilhada.
Ele foi incluído no registro de criminosos sexuais da Irlanda e a sentença foi retroativa ao dia 17 de janeiro de 2025, data em que ele foi preso preventivamente.
Brasileiro que cometeu crime sexual contra colega de casa em Dublin foi preso em janeiro e condenação saiu nesta semana. Foto: Unsplash
Na época do crime, Cruz dividia uma casa com a vítima e outras 11 pessoas, todos brasileiros, que viviam em um imóvel com três quartos.
As condições de moradia levavam a situações desconfortáveis, e a vítima, então com 23 anos, costumava dormir no sofá para evitar o ambiente agitado dos quartos compartilhados.
Na noite do crime, a vítima foi dormir por volta das 1h30 da manhã e acordou por volta das 4h ao perceber que estava sendo abusada por Cruz. Ela reagiu dando chutes, fazendo com que ele parasse e saísse do local.
A jovem confidenciou o ocorrido a uma colega de casa, que a apoiou na decisão de denunciar o agressor.
Cruz havia alegado que o ato havia sido consensual. Contudo, em janeiro deste ano, um júri do Tribunal Criminal de Dublin o considerou culpado.
A vítima enfrenta impactos emocionais, incluindo ansiedade, insônia e dificuldades para socializar. O ocorrido obscureceu momentos felizes de sua vida, como sua recente gravidez.
A vítima afirmou que se sente grata à Irlanda por ter recebido justiça no país que hoje considera seu lar.
A juíza Orla Crowe estabeleceu uma pena inicial de quatro anos, mas a reduziu para três anos, levando em consideração que Cruz não possuía antecedentes criminais, cooperou com as autoridades e demonstrou remorso. Ele foi incluído no registro de criminosos sexuais da Irlanda e a sentença foi retroativa ao dia 17 de janeiro de 2025, data em que ele foi preso preventivamente.
Cruz, que trabalhava na área de tecnologia da informação, perdeu seu emprego após a condenação, o que agravou suas dificuldades financeiras, especialmente porque ele ajudava a sustentar sua mãe idosa no Brasil.
O caso levanta novamente debates sobre segurança em acomodações compartilhadas e os desafios enfrentados por imigrantes que vivem nessas condições na Irlanda. Residências com muitas pessoas dividindo pequenos espaços são comuns entre estudantes e trabalhadores estrangeiros, especialmente em Dublin, onde o alto custo de vida dificulta a busca por moradia adequada.
A jovem vítima destacou que, apesar do trauma, encontrou na Irlanda um refúgio e sente-se acolhida pelo país que agora considera seu lar.
O caso serviu como alerta para a comunidade brasileira na Irlanda sobre segurança, respeito e os procedimentos legais disponíveis para proteger vítimas de crimes dessa natureza.
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