Amigos e familiares de Bruna Fonseca abriram uma arrecadação de fundos online com o objetivo de pagar os custos do transporte do corpo da brasileira, assassinada em Cork no dia 1º de janeiro de 2023, para sua cidade natal, em Minas Gerais.
O objetivo é conseguir arrecadar 30 mil euros, mas, em apenas três horas, a “vaquinha online” já conseguiu mais de um terço do total.
Para auxiliar a família de Bruna, basta entrar no link do site GoFundMe.
A intercambista brasileira Bruna Fonseca, de 28 anos, foi encontrada morta em um apartamento no centro da cidade de Cork, interior da Irlanda, na manhã de domingo, 1º de janeiro de 2023.
De acordo com a imprensa irlandesa, serviços de emergência foram chamados para atender um chamado no apartamento na Liberty Street, por volta das 06h30.
Bruna foi declarada morta no local pouco tempo depois e entende-se que ela morreu em circunstâncias violentas.
Bruna fazia intercâmbio na Irlanda há menos de um ano e trabalhava no Mercy University Hospital Cork. Ela era natural de Formiga, Minas Gerais.
Familiares e amigos de Bruna conversaram com o jornal Irish Examiner e disseram que a intercambista era doce e amável. O primo de Bruna, Denis Palhares, disse que a família e amigos estão consternados com a morte violenta.
“Ela era a prima favorita de todos os primos. Ela também era a sobrinha mais amada pelos tios e tias e era a filha que era a melhor amiga de sua mãe. Bruna tinha um jeito doce e era adorada por isso. Ela sempre foi muito prestativa com os outros e sempre foi admirada por sua humildade e seu jeito doce de ser.”
Ele acrescentou que a ex-bibliotecária de 28 anos sempre teve “um sonho de viver em outro país”, e que vive na Irlanda desde setembro do ano passado.
Capas de jornais irlandeses destacam morte de Bruna. Imagem: reprodução
O ex-companheiro de Bruna Fonseca é acusado de tê-la assassinado. Miller Pacheco, 29, que também é brasileiro, compareceu a uma sessão especial do Tribunal Distrital de Cork. O juiz John King recebeu provas de prisão, cautela e acusação do detetive da Garda, Padraig Harrington.
A Garda ainda está em contato com membros da comunidade brasileira da cidade, incluindo aqueles que compareceram à festa de Réveillon, onde muitos brasileiros se concentravam para esperar o Ano Novo.
A Garda espera usar depoimentos e imagens de câmeras de segurança de vários locais da cidade para esclarecer o crime.
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