Carreira profissional pós-intercâmbio: o que muda?
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Muito se fala dos benefícios do intercâmbio, seja pela experiência de vida ou pelos rumos profissionais. Mas, afinal, o que realmente muda apos uma temporada no exterior? As oportunidades profissionais aumentam?
A paixão por Dublin foi como amor à primeira vista para o administrador Everson Rubira. Gaúcho de Porto Alegre, ele chegou à Ilha Esmeralda em 2008, ao lado da mulher Claudia, com muitos sonhos na bagagem, dentre eles, o de aprender inglês e conhecer outros países. Passados quase sete anos, ele garante que a experiência de vida foi melhor do que o esperado. “Além de aprendermos outro idioma, fizemos muitos novos amigos – irlandeses, brasileiros e de outras nacionalidades”.
Aos 43 anos, ele garante que após a experiência no exterior aprendeu a dar valor às coisas simples da vida, e também a outras profissões que, muitas vezes, ignorava no Brasil.
O processo de readaptação não foi fácil. Um ano após o intercambio e de volta ao Brasil, ambos tiveram que encarar uma nova rotina, que incluía o desemprego, muita reorganização e a busca por novas oportunidades profissionais.
No total, foram seis meses de muita prospecção. A Claudia foi a primeira a conseguir trabalho, em uma empresa de trading (comercial exportadora). Por conta do inglês avançado e da experiência conquistada durante o intercâmbio, a ascensão foi inevitável.
Rubira diz que sentiu um pouco mais de dificuldade, porque em sua faixa etária o mercado brasileiro é mais resistente. Diante disso, ele decidiu abrir uma empresa na área de comércio exterior, a qual possui formação acadêmica. “O inglês aprendido na Irlanda me auxiliou muito neste recomeço de vida”. Ele se diz realizado. Feliz, atualmente possui um outro sócio que também faz intercâmbio no exterior. Para completar, recentemente também ganhou um dos seus maiores presentes – se não o maior – de sua vida : o nascimento do filho Arthur.
No caso da turismóloga Caroline Haddad, o gosto por experiências novas surgiu em 2007, quando fez seu primeiro intercâmbio para os EUA, que durou um ano. Lá estudou e trabalhou. Isso despertou nela o desejo de vivenciar outras culturas. No retorno ao Brasil, decidiu pesquisar um novo destino e optou por Dublin. Como já falava bem inglês, conseguiu um emprego de Au Pair em sua primeira semana no país e, logo em seguida, outro trabalho, no jornal Herald. Trabalhava das 7h às 9h da manhã no jornal, e das 10h às 18h como Au Pair. Depois, conseguiu uma vaga numa escolinha infantil, onde dava aula de inglês para as crianças. No total, ficou dois anos na Irlanda, mas decidiu retornar para o Brasil porque sentiu necessidade de trabalhar na sua área de formação, sem contar o fato de ser muito apegada à família, o que também pesou bastante em sua decisão.
Hoje, ela se diz plenamente feliz com sua escolha. Trabalha em um banco como coordenadora comercial de toda região sul do país, é responsável pela gestão de três equipes diferentes e atua diretamente na área que sempre gostou: o turismo. “Faço o que amo, comprei minha casa própria, tenho meu carro, estou noiva e muito feliz. O que vivi no exterior conta muito e teve um peso muito significativo no meu currículo”.
Revisado por Tarcísio Junior
Imagem de capa via Shutterstock
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