Cia aérea Norwegian Air já está vendendo passagens aéreas a baixo custo da Inglaterra para o Brasil
A notícia anda circulando pela mídia brasileira e, segundo o próprio site da Agência Nacional de Aviação Civil — ANAC, com nota publicada no Diário Oficial, a empresa inglesa e terceira maior no setor de companhias aéreas de baixo custo recebeu autorização para operar no Brasil, com voos internacionais.
A Norwegian Air opera no mesmo modelo da Ryanair e Easyjet, com voos regulares no Reino Unido e na Irlanda do Norte. O que antes era uma possibilidade, agora é fato, esta semana a Norweigian anunciou a venda de bilhetes para os primeiros voos com data a partir de 30 de Marco de 2019, com voos de Londres a São Paulo e Londres ao Rio de Janeiro.
E a boa notícia é que a Norwegian não é a única cia de baixo custo de olho no mercado brasileiro. Especula-se que outras empresas já negociam com a ANAC acesso ao espaço aéreo brasileiro com o mesmo fim: disponibilizar tráfego aéreo com valores acessíveis, como já acontece largamente na Europa e em alguns países da América Latina, como a Argentina.
A proposta das cias de baixo custo é proporcionar passagens acessíveis. Porém, no Brasil, a prática ainda não é uma realidade. Com valores altos de passagens aéreas quando comparados ao mercado europeu, impostos exorbitantes e pouca concorrência — atualmente os voos comerciais no Brasil são controlados por apenas quatro empresas aéreas —, o formato low cost não tem espaço por aqui.
Outros fatores são determinantes. Principalmente na Europa, as pequenas distâncias entre os países constituem fator facilitador para as passagens mais em conta. Além disso, há uma ausência de aeroportos regionais suficientes no Brasil, e o uso de aeroportos alternativos é outra característica importante para a quebra de custos das cias aéreas.
Os utilizadores da Ryanair bem sabem que, apesar das passagens baratinhas, quase sempre exige-se um deslocamento maior para se chegar às capitais europeias atendidas pela cia irlandesa.
Contudo, apesar dos aspectos limitantes, existe luz no fim do túnel. Embora ainda existam barreiras que impedem a atuação de companhias aéreas estrangeiras no Brasil, a ANAC tem feito algumas mudanças.
Em 2016, por exemplo, a resolução 400 eliminou a obrigatoriedade da franquia de bagagem, permitindo, assim, que as empresas optem por cobrar ou não pela bagagem despachada. A resolução é importante, pois a restrição da bagagem é um dos principais aspectos das cias de baixo custo.
Isso também está relacionado aos alimentos servidos durante os voos. No caso das low costs, a cobrança pelo consumo durante os voos é um aspecto que barateia o valor final das passagens aéreas.
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