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Cinco dicas sobre a Tailândia para mochileiros

Se alguém me pedisse para definir a cidade de Bangcoc em uma palavra, eu diria: caótica. E, para mim, é justamente essa bagunça urbana que faz da capital tailandesa um must see na Ásia. Nem que seja para enlouquecer por alguns dias com o trânsito insano, com o assédio dos motoristas dos tuk tuks ou se surpreender com a curiosa culinária de rua.

Por isso, resolvi listar cinco dicas que podem fazer grande diferença na sua aventura em solo tailandês. Achadinhos, golpes básicos e outras malandragens que sempre acontecem em lugares repletos de turistas.

1. Comida de rua por menos de 2 euros

Crédito: Ávany França

Você já deve ter escutado por aí que a gastronomia tailandesa é exótica e, além disso, que você consegue comer por uma pechincha. Acredite, pois é verdade!

As barraquinhas de Thai food contam com uma infinidade de pratos bem servidos, vendidos pelo preço médio de 50 Bahts, que equivalem a cerca de 1,20 Euro. Churrasquinho de frango, carne, porco e frutos do mar custam, em média, 30 Bahts. As barraquinhas de frutas e panquecas também fazem sucesso com a oferta de frutas fresquinhas entre 20 e 100 Bahts, o que fazendo a conversão sequer chega a 2,50 Euros.

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Só não me perguntem como eles conseguem comercializar alimento de forma tão barata, pois não tenho ideia! De todo modo, uma coisa é certa: sair da Tailândia sem fazer uma espécie de degustação, pelo menos uma vez, em uma dessas barraquinhas é simplesmente um desperdício.

2. 7 Eleven

Outro achado que fará a vida dos mochileiros muito mais feliz na Tailândia é a rede de supermercados 7 Eleven. Principalmente na vida daqueles que não são fãs de noddles e que morrem de medo de comer comida de rua. Na rede, que está espalhada por praticamente todas as principais cidades tailandesas, é possível encontrar lanches e comida congelada por 25 Bahts! O melhor disso é que as lojas possuem serviço de aquecimento de alimentos, de micro-ondas a torradeira.

3. Proximidade ao rio

Crédito: Ávany França

Sabe aquela sensação de começar a procurar por um hotel e não fazer a mínima ideia de onde ficar? Lado norte ou sul, próximo ao centro ou longe da muvuca?

Se você estiver em Bangcoc a dúvida é ainda pior, pois a cidade é imensa e, apesar da oferta hoteleira ser bem acessível, acaba sendo difícil se localizar. Então, fica a dica: escolha um hotel próximo às margens do rio.

Essa escolha facilitará dois aspectos, sendo o primeiro deles a possibilidade de fugir do trânsito caótico. Depois, optando por essa localização, você poderá desfrutar da cidade tranquilamente em um dos muitos barcos que servem diariamente à população. Os tickets custam a partir de 15 Baths. Se o trajeto for mais longo poderá custar 40 Baths, ou seja, menos de um Euro. Assim você conseguirá chegar aos principais pontos turísticos sem ficar entalado no trânsito ou ter que negociar inúmeras vezes com os tuk tuks.

4. Ônibus gratuito em Bangcoc

Crédito: Ávany França

Transitar por Bangcoc exigirá de você, além de bom humor, muita paciência, porque além do trânsito já mencionado aqui, existe o assédio dos motoristas de tuk tuks e de outros agentes de viagens, que tentam te convencer a comprar todos os pacotes possíveis e imagináveis.

Então, se entre uma andança e outra você quiser fugir um pouco da amolação, a dica é: embarque em um dos red buses. Eles são uma espécie de hop-on hop-off for free e te levam para diversas regiões da cidade. Não deixe de procurar a faixa azul escrita em tailandês logo na parte frontal do ônibus antes de embarcar, pois é justamente ela que indica a gratuidade do transporte público.

5. Papo de taxista

Já se imaginou recebendo a notícia de que a cidade está parada por conta de um atentado com bomba e que por conta disso, o seu trajeto que nem era tão longo terá que ter a rota alterada, passando pelo lado oposto da cidade e perdendo bem mais tempo?! O que você faria? Desconfiaria do taxista?

Se a sua resposta for negativa, reveja seus conceitos, pois esse é um dos truques mais clássicos da intrigante Bangcoc e os taxistas ganham disparadamente das estórias de pescadores, tudo para poder cobrar muito mais do pobre turista desavisado.

O truque é tão comum que você ouvirá a mesma estória de vários taxistas. Portanto, fique esperto! Além de negociar o preço antes de iniciar a viagem e exigir o taxímetro, jamais acredite em atentados acontecendo no próximo quarteirão, pois isso é conversa para boi dormir.

Esse texto faz parte da série Mochilão pela Ásia em oito destinosNo próximo post vamos dar um giro pela Bangla Road, a rua mais fervida da ilha de Phunket, Tailândia.

Este texto foi revisado por Camilla Gómez em Outubro/2014.

Ávany França

Jornalista por profissão, já passou por editorias de moda, gastronomia, história e turismo. Uma vida sem desafios não foi desenhada para essa baiana de Salvador. Amante das viagens, coleciona mais de 80 destinos no passaporte. Quer saber mais? Corre porque até você terminar de ler esse perfil já terei alguma novidade.

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