5 erros comuns na hora de contratar o seguro viagem

Escola definida, passagens aéreas compradas e acomodação provisória resolvida. A Irlanda espera você e está tudo pronto para o seu intercâmbio depois de um longo planejamento, certo?

Nada disso! Como diz o ditado, melhor prevenir que remediar — e, para isso, nada como investir um pouco mais e contratar um seguro viagem.

Algumas coberturas de seguro viagem não garantem a compra de medicamentos. Crédito: Alexandr Bazhanov | Dreamstime

Afinal, para que serve o tal seguro?

O seguro viagem é um documento que atesta a cobertura em determinado valor mediante imprevistos como acidentes, assistência médica, legal, gastos com medicamentos e, em alguns casos, até perda ou extravio de bagagem e pertences ou cancelamento de viagem.

Você já deve ter ouvido que o seguro morreu de velho — ou seja, quem é precavido morre de velhice. Logo, listamos 5 erros comuns na hora de contratar o seguro viagem.

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1) Achar que não é obrigatório

O seguro também é uma exigência para turistas estrangeiros que queiram visitar países como a Alemanha, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Itália, Áustria, Bélgica, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, República Tcheca, Hungria, Islândia, Suécia e Suíça, membros do Acordo de Schengen, no valor mínimo de 30 mil euros.

Muitos países exigem o seguro com a cobertura mínima de 30 mil euros para entrada em seu território. Crédito: Dave Bredeson | Dreamstime

Embora a Irlanda não faça parte do tratado nem exija o documento para turistas de passagem por menos de 90 dias, nem por isso é permitido vacilar, pois isso pode valer sua deportação.

2) Não observar a cobertura

Avalie os itens inclusos em seu contrato e não somente a cobertura básica. Alguns deles podem confundir com relação às diferenças entre emergências, consultas e até cirurgias — e muitos não cobrem doenças preexistentes ou problemas odontológicos.

Pensando nisso, considere pesquisar os valores básicos de internação ou consulta no local do seu destino e também como funciona o serviço público de saúde. Na Irlanda, por exemplo, uma consulta com o clínico geral sai entre 60 e 100 euros e o Health Service Executive (HSE) é o órgão responsável pela saúde pública local.

3) Deixar de comparar os preços

Economia de um lado, menos benefício de outro. Por isso, compare os preços e cheque, novamente, a questão da cobertura — o barato pode sair caro.

Em sites como o SegurosPromo é possível pesquisar e comparar os planos de seguro viagem de diferentes empresas.

Em alguns casos, o seguro viagem é sinônimo de tranquilidade na perda de bagagens. Crédito: Kenishirotie | Dreamstime

4) Não passar informações úteis ao corretor

Ninguém quer usar o seguro durante a viagem. Porém, é bom conhecer as possibilidades durante seu trajeto.

Sendo assim, ao montar seu orçamento, dê ao seu agente ou corretor todos os detalhes da viagem, itinerários e países que pretende visitar, principalmente se você nunca contratou esse serviço antes. Com essas informações, dá para mapear a rede de assistência e evitar maiores problemas.

5) Evitar pesquisar se a empresa é de confiança

No Brasil, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) é o órgão do governo federal atrelado ao Ministério da Fazenda responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguros.

No portal da entidade é possível consultar a situação de empresas autorizadas e a regulamentação vigente.

Imagens via Dreamstime
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Deby Pimentel

Jornalista com MBA em Marketing e Empreendedorismo e uma paulistana apaixonada por fotografia, gastronomia e tecnologia. Uma virginiana que adora novas culturas e desafios. Acredita que a informação é sempre a melhor maneira de transformar sonhos em possibilidades.

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