Estudar em outro país é um grande passo nas nossas vidas e, sem dúvida, algo que gera medos e ansiedade.
Assim, é importante manter os pés no chão e ter consciência dos pontos positivos e negativos que essa experiência pode proporcionar. É justamente por isso que listamos aqui alguns mitos sobre estudar fora para que você não se iluda sobre expectativas que podem ou não ser verdadeiras.
Não dá para negar que um diploma adquirido no exterior conta muito no mercado de trabalho. Mesmo assim, optar por uma graduação ou pós num país estrangeiro nem sempre é sinônimo de qualidade, ainda mais que o Brasil possui diversas universidades com elevado padrão de qualidade.
Para quem tem o intuito de investir e estudar em centros de referência, vale levar em consideração os rankings internacionais para escolher o seu destino de estudos.
Lembramos aqui, também, que uma das diferenças em estudar no Brasil x exterior é que a maioria das universidades estrangeiras oferecem cursos onde o aluno deve se dedicar integralmente, ao contrário do nosso país onde, em muitos casos, podemos optar por estudar de manhã ou à noite, sendo possível conciliar a rotina de estudos com trabalho.
Essa é uma questão muito relativa. Entretanto, quando decidimos sair do nosso país para estudar no exterior o requisito mínimo é ter a mente aberta.
É claro que no início pode ser complicado nos adaptarmos a uma nova cultura, alimentação e costumes que, dependendo do destino, podem ser bem diferentes dos nossos. Mesmo assim, com o tempo é possível tirar tudo isso de letra.
Mesmo com a crise pela qual o Brasil está passando e a alta do dólar, apesar de ficar mais complicado, não desista do seu intercâmbio. Afinal, dá sim para estudar em outro país, mesmo com pouco dinheiro.
Quem está buscando por cursos de graduação ou pós, existem diversas possibilidades de bolsas de estudos em inúmeros países. O processo seletivo pode até ser burocrático, mas se seguido com rigor é possível, sim, alcançar seu objetivo.
E se o seu objetivo é estudar outro idioma no exterior, planejamento é a palavra chave na hora de economizar. Portanto, programe-se com antecedência e pesquise muito, assim você certamente vai gastar menos com o seu intercâmbio e transformar seu sonho em realidade.
A gente vive reclamando que muitas coisas não funcionam bem no Brasil, mas nem adianta sair do país achando que tudo vai ser absolutamente perfeito no exterior.
Claro que muitas coisas são diferentes e podem funcionar melhor no país onde você vai morar, mas nenhum lugar é perfeito. Para você ter uma ideia, nós já abordamos em uma matéria aqui algumas coisas que não são uma maravilha na Irlanda. Para quem quer saber a verdade nua e crua, com relatos de quem está vivendo essa experiência, vale dar uma espiadinha na nossa série Meu Intercâmbio.
É pouco provável que alguém que saiu do Brasil para passar um curto período no exterior retorne fluente no idioma que estudou fora. De acordo com especialistas, para adquirir fluência é recomendado que a pessoa que sabe o básico fique de nove meses a um ano estudando no exterior. Para o nível intermediário, seis meses, e para o avançado, três meses é o suficiente.
Claro que, mais uma vez, isso varia de pessoa pra pessoa e tudo depende do afinco e dedicação aos estudos. Além do mais, quem aproveitar todas as oportunidades que um intercâmbio oferece para praticar o idioma vai se desenvolver de forma muito mais rápida.
Revisado por Tarcísio Junior
Imagens via Shutterstock
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