Primeiramente, vamos aos fatos… Sim! É super verdade que dirigir na Islândia na temporada de inverno não é para qualquer um. Você precisará de espírito de aventura, uma pitada de coragem e passar muitas horas lendo relatos e assistindo a vídeos no Youtube para, pelo menos, entender os principais desafios que as rodovias islandesas podem reservar para você.
Vamos lá. A Islândia é um destino fascinante, daqueles que fará você se apaixonar à primeira vista. Porém, como todo outro país, também apresenta suas limitações e, no tema transporte público, pode decepcionar. E é aí que entra a opção do aluguel de carro. Levando-se em conta que grande parte das atrações estão na natureza e distante do perímetro urbano, para chegar até elas você terá duas opções: ou embarcar nos tours, ou apostar na flexibilidade de fazer seu próprio roteiro alugando um carro.
Como este texto fala de desembarcar na Islândia no inverno, então anota aí! Você só tem uma opção: alugar um 4X4. Por quê? Como já citamos em outros artigos, dirigir no inverno islandês não é para os fracos, já que os ventos fortes e as condições climáticas são fatores adicionais e imprevisíveis. Enquanto, no verão, você não terá a preocupação de lidar com as mudanças bruscas, no inverno a coisa é bem diferente. Por isso, há necessidade de um 4X4.
Na fase de pesquisas, deparamo-nos com feedbacks bem negativos, sobre encarar as rodovias islandesas no inverno, sobretudo para aqueles com pouca ou nenhuma experiência de conduzir na neve, como era o nosso caso. Desanimamos, mas não desistimos.
Embarcamos para a terra do gelo e do fogo conscientes de que não seria uma roadtrip basiquinha e que o nosso senso de responsabilidade, cuidado extra e muita atenção seriam preponderantes para uma jornada segura, e assim foi.
Por que assusta tanto dirigir no inverno islandês? Pois é, o danado no clima. Ou melhor, seu temperamento bipolar. Nossa viagem à Islândia ocorreu de 28 de outubro a 8 de novembro, fizemos a Ring Road, que corta todo o país e, como já esperávamos, a cerca de 200km da capital Reykjavik, sentido norte, já encontramos rodovias cobertas de neve. Em nosso caso, apesar da neve, não enfrentamos nenhum extremo ou mudança brusca de temperatura. Durante todo o roteiro, só encontramos duas rodovias fechadas e passamos por alguns momentos de neblina intensa.
Para evitar qualquer contratempo, decidimos, desde o início, que evitaríamos dirigir à noite. Dessa forma, pegávamos a estrada cedo, ainda com pouca luz solar, e evitávamos passar do por do sol, que, na Islândia, pode variar. No período da nossa viagem, às 17h escurecia rapidamente. Porém, é sabido que, a partir do mês de dezembro e até o final do inverno, em abril, a incidência solar diminui muito mais.
Leia também: Guia prático de como organizar uma roadtrip para a Islândia.
Dirigir na Islândia foi, sem sombra de dúvida, a parte mais incrível da nossa roadtrip. A liberdade que o carro nos permitiu foi realmente muito importante para cumprirmos o roteiro. Gostamos tanto que acabamos esticando o nosso rental por um dia.
Os apps disponíveis também foram imprescindíveis para nos dar segurança durante a nossa viagem. Com o app do Road.ie, consultamos as condições das rodovias, o tipo de gelo que encontraríamos pelo caminho, bem como a possibilidade de uma rodovia fechada por conta do tempo ruim, tudo isso consultado antes de ligar a chave.
Com o check-in em todas as manhãs no SafeTravel.is, garantíamos que, em caso de uma eventualidade, a localização do nosso carro aconteceria rapidamente, uma vez que o check-in funciona como um rastreador.
Vale também instalar um app de previsão do tempo, para você acompanhar alertas do clima em tempo real.
Além dos apps, os números de telefone 112 e 1777 também podem ser consultados, para emergências e para checar a condição das estradas.
Regras existem em todo lugar, e na Islândia não é diferente. Ao encarar o volante no país, levem em consideração:
Uma coisa é certa! Dirigir na Islândia é uma experiência desafiante, mas também excepcional. É preciso cautela, muita preparação e, acima de tudo, seguir as recomendações de quem conhece as rodovias islandesas como a palma da mão.
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