Eu li, pelo menos, uns quatro guias turísticos antes de embarcar para Estocolmo, e todos diziam a mesma coisa: Estocolmo é um destino caro na Europa. Por isso, prepare o bolso e coisas do gênero. Como eu já tinha visitado Oslo — e lá o discurso é o mesmo — fiquei pensando: mas será que chega a ser um destino impossível para os mochileiros?
Eu fui até o local para mostrar que não. Mesmo sendo um daqueles paraísos para endinheirados, com um olhar mais aguçado dá — e muito bem — para fazer uma viagem gastando pouco.
Eu sou fã de carteirinha da Ryanair. E quando digo fã, falo daqueles que acessam o site todos os dias. E foi numa dessas que descolei uma passagem de ida e volta por apenas 30 euros, incluindo as taxas. E já que a ideia é viajar gastando pouco, a sua viagem econômica, seja para a Suécia, seja para outro país, começa aqui.
Passagem na mão, o desafio agora é descobrir como sair do Skavsta Airport para o centro de Estocolmo, porque, na vida, nem tudo é perfeito. Os voos pela Ryanair quase sempre te deixarão na cidade vizinha. A má notícia é que opções não existem. Ou você pega o bus da Flygbussarna ou morre em muitas coroas suecas no táxi. Aí, já que só tem tu, vai tu mesmo. O valor do ônibus, em coroas, custa 249, cerca de 25 euros o return ticket, e a viagem dura 1h20!!!
Se você comprar antecipado pela net tem um desconto de 11 coroas. Ah… e eles, até, disponibilizam um descontinho para estudantes (mas só se você tiver até 24 anos)!!!
Chegando a Estocolmo — ou mesmo antes — você perceberá que as opções de hostels são muitas, e os valores, praticamente os mesmos, uma média de 22 euros. Optei pelo mais barato (16 euros), em quarto para seis pessoas. O problema é que o mais barato não fica no centro e, sim, a seis minutos by metrô da estação central. Aí você pode me perguntar: o barato não acaba saindo caro? Não, e vou explicar o porquê.
Estocolmo é uma daquelas cidades repletas de atrações. Aliás, segundo os guias turísticos, é o lugar com maior número de museus por habitante. Uns mais interessantes, outros menos. As atrações imperdíveis são o Vasa, Moderna Museet, Skyview e o Skansen (o museu a céu aberto). É claro que, se você for escolher entre os setenta, você só vai visitar os mais famosos, mas é numa dessas que você pode perder o melhor da história da cidade.
Como eu resolvi esse impasse? Com o Stockholmskortet.
O moço de nome difícil, na verdade, é um cartão turístico que pode ser comprado para 24, 48 ou 72 horas, com direito a 80 atrações turísticas, incluindo o Hop-on Hop-off boat, que te levará entre as 14 ilhas da cidade. O cartão, ainda, dá direto a transporte público (trem, ônibus, metrô). Daí porque continua valendo pagar pelo hostel fora do centro.
Eu comprei o cartão de 48 horas por 550 coroas, cerca de 53 euros. Mas não é caro? Não chega a ser uma pechincha… Porém, no final, você perceberá que praticamente só gastará mesmo com alimentação e com a baladinha. E fazendo as contas, se você optar por pagar apenas quatro das principais atrações, o valor já é bem aproximado.
E para quem curte a night, Estocolmo é um destino quentíssimo. Na verdade, isso foi força de expressão, já que não peguei nada menos de -12°C. Mas, uma vez na baladinha, o frio passa a ser apenas um detalhe. Principalmente quando você descobrir que, na terra dos gigantes, no final de semana tem transporte a noite toda! Achei fantástico, já que, nessa, se salva o táxi na hora de ir embora.
É. Tudo em Estocolmo é caro. Mas como quem procura acha… vamos às opções.
Barraquinhas de salsichas… Sim, é seguro e recomenda-se provar… Na verdade, elas são primas bem próximas das alemãs. Estão em todo o lugar e existem várias combinações. Tipo cachorro quente, com salada, com batata frita. E garanto: algumas são tão incrementadas que valem por um almoço. O bom é que o preço varia de 15 coroas a 60 (vamos considerar 2 a 7 euros).
Outra opção boa e barata é a rede Max. Principalmente no café da manhã, quando se pode provar o sanduíche tradicional por apenas 15 coroas (1,60 euro) e com bebida acompanhando.
Em toda a cidade você encontrará as barraquinhas de Kebab, sanduíches, as salsichas e, até, alguns pratos com almôndegas e frango. E isso não custa mais que 7 euros.
Mas como ninguém merece viver só de lanche e como sempre rola usar a cozinha do hostel, para balancear a trip, vale muito passar no supermercado e encarar nem que seja um macarrão ao molho pronto. Eu, como não sou nada amiga do fogão, optei pelos congelados, uma boa garrafa de vinho e uns frios para petiscar entre um papo e outro com a galera do hostel.
Um mercado fácil de encontrar fica no subsolo da maior loja de departamentos de lá. E fica a menos de cinco minutos da estação central.
E como esse não foi um post de dicas turísticas e, sim, de dicas econômicas em Estocolmo, aqui você ficará por dentro dos principais pontos turísticos da cidade. Ah! E para quem for a Estocolmo interessado em navegar pelos belíssimos lagos, deixe para fazê-lo a partir de abril, pois muitas das atrações fecham durante o inverno. Vale dar uma consultada antes de bookar viagem.
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