Qual foi o objetivo principal de sua viagem? Estudos, trabalho ou lazer?
O principal objetivo foi estudar e aperfeiçoar o inglês
Ao contrário da maioria dos intercambistas que viaja em busca do idioma, você já era fluente quando embarcou para o Canadá. Como adquiriu o inglês?
Eu tinha certa fluência no idioma quando fui adquirida ao longo da minha vida escolar.
Lendo o seu currículo pude observar que você também visitou outros países a trabalho. Por onde passou e como tem sido essa experiência principalmente no uso do inglês?
Estive na Austrália em um projeto da empresa onde trabalho. Foram quase 30 dias. O mercado na Austrália é muito interessante e competitivo. Comparando com o Brasil a diferença é que as pessoas são bem mais preparadas. A maioria com quem tive contato possui mais de um título acadêmico. O meu gerente, por exemplo, possuía três faculdades.
Numa escala de 5 a 10 como você classificaria Toronto? O que pesou na sua escolha pela cidade?
A nota seria 10. Toronto é uma cidade com muita diversidade. São várias culturas em um lugar só e eu adoro conhecer pessoas de outras culturas. Isso pesou bastante na escolha por Toronto.
O que acrescentou no seu CV e também na sua vida pessoal esses meses no Canada?Outra visão do mundo, experiências inesquecíveis, amigos idem, momentos ímpares na vida. Foi graças a essa vivência que surgiu o convite para o projeto na Austrália.
Na sua área de atuação que outros países você recomendaria para um jovem intercambista?
Austrália e Alemanha
Comparando com o Brasil, quais foram as diferenças mais latentes entre a vida no Brasil e no Canadá ?
Educação, respeito pelas leis e pelo meio ambiente. No Canadá, nas quatros cidades que visitei (Toronto, Quebec, Montreal e Ottawa), as ruas são limpas, as pessoas não jogam nada nos lagos ou mesmo no chão. O pedestre atravessa na faixa e os carros param quando alguém faz menção de atravessar.
No transporte público as pessoas esperam a sua vez de entrar, quando as demais estão saindo do vagão. Isso foi o que mais me impressionou em Toronto. Mesmo na correria do dia a dia as pessoas respeitam-se mutuamente.
Você acredita que toda essa ascensão brasileira na mídia internacional acaba refletindo na busca por profissionais brasileiros?
Sem dúvida. O brasileiro quando devidamente capacitado é um profissional ímpar, pois é amplamente adaptável. Na empresa em que prestei serviço na Austrália, vi alguns brasileiros em cargos gerenciais, por exemplo.
Seguindo a sua própria experiência, o que você acredita ser necessário para que um jovem consiga espaço no mercado internacional?
Força de vontade, garra e não ter medo de receber não.
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Por Thiago Costa da Camino
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