Há alguns anos, falar em estudar no exterior significava cursar o Ensino Médio nos Estados Unidos ou fazer um curso de inglês.
Com o passar do tempo, o mercado de intercâmbio cresceu e, assim, foram surgindo novas possibilidades, como a Irlanda, Malta, Singapura, bem como outros cursos que ultrapassaram os limites do High School.
Para quem tem o inglês básico — ou não sente segurança com o nível avançado — o curso General English nunca sairá do mercado. Seja na Irlanda, Austrália, Inglaterra ou em tantos outros destinos que podem ser escolhidos.
A boa notícia é que, de um período para cá, o cenário do intercâmbio deixou de ser limitado. É possível encontrar cursos de idioma voltados para áreas específicas, como design, moda, negócios, etc.
Na Irlanda, os mais comuns são os de Inglês Geral, Inglês Intensivo e Preparatórios para Exames. Há, ainda, escolas que ministram aulas particulares, o que significa dizer que o foco é nas necessidades específicas de cada um.
É bem verdade que, antes das mudanças na lei de imigração, os brasileiros que queriam ir além do curso de língua também poderiam optar por um curso técnico (QQI) e conseguir o visto de estudante, o que infelizmente não é mais possível.
Com o mundo globalizado, muitas empresas não veem limites quando o assunto é a contratação de um profissional de excelência.
Todavia, exige-se a proficiência no idioma da empresa e, quando este não é o inglês, é comum serem pedidos o inglês + o idioma utilizado no ambiente de trabalho.
Ou seja, é preciso dominar o speaking, o listening e o writing como um nativo da língua ou o mais próximo possível disso. É aí que entram os programas preparatórios para os exames de proficiência. A duração de um curso desse tipo pode variar de um a seis meses.
Para quem pensa em investir em um curso universitário no exterior, as universidades também exigem certificado de proficiência. Afinal, precisam da garantia de que o aluno será capaz de acompanhar as aulas que, nos casos de países de língua inglesa, são todas ministradas em inglês.
Então, se você quer se preparar para uma graduação, pós ou mestrado, precisará primeiro se submeter a um exame.
Quer saber quais são os testes de proficiência?
TOEFL — Test of English as a Foreign Language
IELTS — International English Language Testing System
TOEIC — Test of English for International Communication (geralmente exigido pelas universidades australianas)
Cambridge ESOL — Certificados de inglês concedidos pela Universidade de Cambridge
FCE — First Certificate in English
CAE — Certificate in Advanced English
CPE — Certificate of Proficiency in English
Entre os brasileiros que procuram sair do país para trabalhar ou estudar, uma das opções mais cotadas é buscar na árvore genealógica alguma ligação de familiares com a Europa para a obtenção do passaporte vermelho.
Sim, com este documento muitas coisas podem mudar para quem procura estudar no exterior. Aos interessados em um curso de inglês, os europeus não têm a obrigatoriedade em comprar o curso de 6 meses para permanência mais longa na Irlanda, por exemplo.
É possível pagar para estudar semanalmente e renovar caso tenha interesse.
Para quem procura por cursos no Ensino Superior, a notícia é ainda melhor: os valores para cidadãos da União Europeia caem, na maioria das vezes, para a metade do valor cobrado para os não-europeus.
Aos que não possuem ligação familiar e não podem contar com essa facilidade, é importante lembrar que, com as mudanças das regras na Irlanda, os cursos superiores estão em constante avaliação pelo governo irlandês e devem ser validados pelo QQI, além de estarem presentes na lista de cursos elegíveis a estudantes estrangeiros.
Só pode fazer intercâmbio quem tem disponibilidade para ficar um ano?
Claro que não. Um ano é um período relativamente bom para se atingir um nível avançado do idioma. Porém, para aqueles que não possuem esse tempo, existem cursos com duração menor.
Alguns só para as férias, outros de uma ou duas semanas e, ainda, aqueles de três, quatro ou seis meses, etc.
Resolvido este ponto e projetando o que você quer na sua temporada longe de casa, é hora de descobrir como chegar lá.
Há algumas opções. A mais comum é fazer uso das agências especializadas no assunto. Porém, com a Internet, você consegue fazer muita coisa sozinho, se quiser e tiver disposição.
Tenha em mente que qualquer opção implica em prós e contras. Por isso, comece a pesquisar o máximo que puder para chegar ao seu objetivo!
Fique ligado no próximo artigo, pois falaremos sobre o seguro–saúde. Adquirir apenas o governamental ou pagar por um seguro de viagens extra? E os planos de saúde irlandeses? São uma boa escolha?
Imagens via Shutterstock
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