Entenda como se preparar para o visto de estudante na Austrália. Documentação, processo e mais dicas.
Capitão James Cook é o nome do primeiro estrangeiro a pisar na terra dos cangurus, sem visto mesmo, chegou mostrando a força bruta para aborígenes e que quem mandava no mundo naquela época era a Europa, nesse caso a coroa britânica.
Agora, se você não é o capitão e sim um cidadão brasileiro, infelizmente será necessário solicitar o visto para entrar na Austrália, não importa para qual finalidade, até mesmo para visitar o país por um curto período, esse processo se faz necessário.
Há vários tipos de vistos, como o mais “simples” de turista e até investidor (quem realmente tem uma boa grana para investir no país) passando por estudante e uma infinidade de outros. As exigências mudam entre eles incluindo documentação, questionários, valores, fotografias, exames médicos, entre outros fatores não menos importantes.
Se eu for especificar todos os tipos de vistos e citar o que é necessário para cada um deles, esse post se transformará em um livro. Por isso vou citar os mais procurados e o que é necessário, se você estiver procurando algo mais específico pode dar uma olhada no site da imigração australiana.
Esse visto é especial para quem quer apenas visitar o país nas ferias ou então estudar por até três meses. É necessário dizer desde já que esse visto apesar de ser o mais barato e o mais fácil de ser adquirido, ele não permite trabalhar na Austrália. Mas é interessante para quem não tem a intenção de ficar por um período maior do que um trimestre.
Para quem quer estudar mais de três meses em território Australiano e ainda ter a permissão para trabalhar legalmente. Esse é também o visto mais procurado pelos brasileiros.
É obrigatório estar matriculado em algum curso, de inglês, técnico, graduação, etc, tem que ter até 80% de presença na escola e só é permitido trabalhar até 20 horas semanais. Então nem pensar em faltar as aulas para ir trabalhar, você corre um sério risco de ser deportado. E não é brincadeira, tenho amigos que voltaram para o Brasil em dois ou três dias, deportados por ter uma frequência abaixo dos 80%.
Se você é casado ou tem uma união estável (não é casado porém pode provar que está com uma pessoa por mais de 12 meses), poderá entrar no país estudando e trabalhando até 20 horas enquanto seu companheiro(a), estuda e ainda trabalha também. Você terá o direito de estudar por no máximo três meses, depois desse período, só trabalhando mesmo.
Todos os vistos possuem várias exigências diferentes, mas basicamente o que eles querem é que você prove que tem vínculos com o país de origem, e poderá se manter se por acaso não conseguir um emprego, ou seja, se está estudando, trabalhando e no caso financeiro, terá que provar se tem pelo menos AU$ 1.690,83 (R$4.497)por mês que for permanecer no país, por exemplo, se for ficar 6 meses, terá que comprovar que tem em conta (própria ou de um familiar próximo) pelo menos AU$10.144,98 (R$26.985).
Para renovar o visto, é bem mais tranquilo e menos burocrático, continua sendo necessário comprovar que possui os AU$1.690 (R$4.497), mas não precisa mais tanta papelada, o que vai ser realmente importante é mostrar que está matriculado em uma escola.
Como disse mais acima, há uma infinidade de possibilidades, aqui é apenas uma introdução, se precisar de mais informações, me mande um e-mail ou então entre no site da imigração australiana, lá poderá encontrar solução para todas as suas dúvidas.
See you here!
Ufa Will, quanta burocracia ehh e pensar que tem gente que reclama do processo irlandês, que é um dos mais práticos do mercado. But, let´s move on… o Will já contou porque escolheu a Austrália, como tem aprendido novas profissões nessa vida de expatriado e agora, coming next…como é se manter na terra dos bichinhos saltitantes…será regime de fome ou da para ter uma vida mais ou menos como estudante? Mas essas perguntas o Will responde aqui na próxima semana. See ya!!
Acompanhe a série: O Destino do Meu Intercâmbio, Austrália.
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