Se você pretende comprar uma casa na Irlanda, saiba que na capital, Dublin, a diferença de preços de imóveis na região Norte e Sul pode chegar a um terço.
Se alugar um imóvel em Dublin atualmente não é missão das mais fáceis, imagine então comprar uma casa? Com a crise imobiliária que tem atingido o país nos últimos anos, a alta demanda do mercado tem colocado os preços nas alturas.
Entretanto, a boa notícia é que ainda existem em Dublin áreas onde é possível adquirir um imóvel a preços um pouco mais baratos. Segundo o relatório Property Price Register, de 2018, casas e apartamentos à venda na região norte de Dublin podem custar até um terço menos do que os localizados ao sul da cidade.
De acordo com o relatório, o preço médio de casas na região Sul da cidade fica em torno de 459 mil euros, enquanto no Norte o preço despenca para 343 mil.
Ao Norte de Dublin, a pesquisa aponta Finglas como o bairro com imóveis a preços mais convidativos. Por lá é possível se pagar em média 215 mil euros por uma casa.
Por outro lado, Clontarf lidera o ranking de bairros com imóveis mais caros no Norte da cidade, com valores que chegam a meio milhão de euro.
Já ao Sul, Clondalkin é a área mais econômica para quem quer comprar uma casa, com preços médios a 233 mil. Na contramão, a vila de Dalkey, no litoral sul é uma das áreas mais caras, com preços ultrapassando 1,2 milhão de euros. O elegante bairro de Ballsbridge também não atrás, onde se paga uma média de 1,1 milhão de euros por um imóvel.
O setor imobiliário irlandês não tem acompanhado o crescimento econômico do país nos últimos anos. Após superar a crise econômica de 2008, a Irlanda tem se tornado sede de inúmeras multinacionais. Consequentemente, o mercado tem vivenciado uma demanda cada vez maior de pessoas buscando moradia, porém a oferta de imóveis é cada vez menor.
A alta dos preços, tanto para a compra quanto para o aluguel de uma residência, tem deixado famílias inteiras desabrigadas. Isso acontece por estas pessoas não terem condições financeiras de custear as despesas, tendo que recorrer a acomodações de emergência providenciadas pelo governo.
Para se ter uma ideia, em 2014 havia cerca de 2858 adultos e 880 crianças em acomodações de emergência. Em 2018 os números subiram consideravelmente, pulando para 6194 adultos e 3559 crianças vivendo nessas condições.
O governo irlandês alega estar engajado na construção de novas casas sociais, afirmando que no último ano foram entregues quase 5 mil novas unidades em todo o país, um número oito vezes maior que o de 2015. A estimativa é que por meio do programa Rebuilding Ireland (Reconstruindo a Irlanda), sejam criadas mais de 50 mil casas até 2021
Imagens via Dreamstime
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