A segunda-feira, 15 de julho de 2024, foi de caos em Coolock, bairro de Dublin, conhecido por manifestações anti-imigração na capital da Irlanda.
Confrontos entre a população local e a Garda, polícia irlandesa, culminaram em prisões, veículos queimados e pancadaria.
Desde março, um acampamento de manifestantes anti-imigração foi montado fora de uma antiga fábrica que foi destinada a abrigar refugiados. Ele vinha sendo um ponto de resistência contra o plano de usar o prédio como acomodação para solicitantes de proteção internacional.
Os manifestantes construíram pequenas cabanas de madeira e penduraram faixas com slogans como “Coolock Says No”.
Desde então, manifestantes têm realizado diversas marchas, bloqueando o tráfego, resultando em prisões e incidentes de vandalismo.
A Associação Representativa da Garda (GRA) solicitou uma reunião “urgente” com a alta administração da Garda para discutir a resposta às perturbações ocorridas em Coolock.
A GRA criticou a atuação policial no protesto em Coolock, apontando uma “clara demora na mobilização da unidade de ordem pública”.
Na terça-feira, cerca de 80 pessoas, algumas com os rostos cobertos, se reuniram novamente em frente ao local, que foi selado com barricadas de concreto.
A Unidade de Ordem Pública da Garda está de prontidão e um helicóptero monitorou a situação durante todo o dia.
O Taoiseach, Simon Harris, descreveu os eventos como uma “apropriação da situação” por um grupo envolvido em “pura delinquência”, não refletindo a comunidade de Coolock.
No total, 30 pessoas foram presas, com 21 já apresentadas ao tribunal. Seis pessoas foram acusadas de delitos de ordem pública e liberadas sob fiança, com a condição de manterem distância do local dos incidentes e da estação de Garda de Coolock.
* foram usadas informações da mídia irlandesa para a criação nesta matéria, devidamente linkadas no texto, e reprodução de vídeos publicados em diversas redes sociais na internet
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