Estudar fora do país traz muito mais do que apenas um diploma. Afinal, essa oportunidade proporciona ao estudante uma vivência cultural que irá diferenciá-lo no mercado.
Entretanto, um pouco mais de precaução nunca é exagero, ainda mais levando em conta todo o tempo e investimento que se aventurar em universidades estrangeiras exige. Hoje o E-Dublin lista alguns cuidados que você deve levar em consideração na hora de escolher o seu curso.
É claro que os rankings não devem ser o principal critério levado em consideração na hora de escolher uma universidade no exterior. Afinal, muitas instituições podem ter cursos bons que não foram avaliados. Mesmo assim, na hora de se decidir, vale dar uma conferida. Os principais são o Times Higher Education e QS World University, este realizado pela consultoria internacional QS.
Outra boa maneira de se inteirar sobre a universidade e o curso pretendido é procurar grupos de estudantes e ex-alunos em redes sociais. Eles poderão falar melhor do que ninguém sobre o ambiente escolar.
Como já abordamos aqui no E-Dublin, recentemente o Senado brasileiro aprovou um projeto de lei que visa facilitar a revalidação do diploma de quem faz graduação ou pós no exterior. Entretanto, o projeto de lei só se aplica a universidades reconhecidas pelo governo brasileiro no que diz respeito à excelência do ensino.
Para facilitar a busca, será lançada anualmente uma listagem com as instituições recomendadas pelo governo. Todavia, ainda não há previsão de quando a lista será divulgada, principalmente por que estamos esperando que o projeto passe a ser lei e que esta entre em vigor.
Portanto, fique atento, pois se a universidade que você escolher não estiver na lista de referência do governo brasileiro, o currículo do curso escolhido deverá ser semelhante ao currículo oferecido por uma instituição brasileira. Neste caso, você poderá solicitar a validação – como acontece atualmente – e aguardar a análise. Para fins de revalidação, geralmente exige-se um mínimo de 70% de equivalência. Essa regra vale tanto para graduação quanto para pós.
Leia mais informações no site oficial do Ministério da Educação.
Não deixe de analisar a grade curricular que a universidade oferece para o curso que você pretende fazer. A lista das disciplinas a serem cursadas geralmente está disponível no site das instituições. Caso não a encontre, entre em contato com a universidade e solicite essa informação.
Conforme falamos acima, o currículo é importante na hora de validar o seu diploma. Com ele você também pode ter uma ideia do que vai encontrar pela frente e, principalmente, se o curso corresponde às suas expectativas.
Também vale ter em mente que, em muitos países, o sistema educacional é diferente do brasileiro. Na maioria dos cursos no exterior o primeiro ano é genérico, pois ele representa o período em que o estudante está se adaptando ao ritmo das aulas. Portanto, é a partir do segundo ano que as disciplinas se tornam mais relacionadas à carreira escolhida.
De nada adianta ter um diploma no exterior se o curso escolhido não tem um mercado promissor no Brasil. É claro que o dilema de escolher entre a profissão desejada e aquela que trará maior recompensa financeira é bem difícil. Por isso, procure uma graduação que tenha relação com a sua personalidade, mas que também lhe traga algum retorno financeiro para evitar problemas e frustrações no futuro.
Por exemplo, estudar história medieval na Trinity College, em Dublin, durante quatro anos, pode ser bem interessante, mas se você não pretende seguir carreira acadêmica como professor no Brasil, as opções de mercado ficam bem restritas.
Para dar uma turbinada na carreira, uma boa opção é escolher uma universidade num país referência no curso que você pretende fazer. Se engenharia é seu objetivo, por exemplo, vale considerar Alemanha e Estados Unidos. Já a França é líder no setor de aeronáutica. Espanha é considerada referência em energia solar. Já a Dinamarca abriga o principal centro de pesquisa de energia eólica.
E aí, já escolheu a sua área?
Revisado por Tarcisio Junior
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