Por Michel de Carvalho
O E-Dublin já trouxe algumas experiências de jogadores de futebol na Irlanda, mas apesar de algumas histórias de sucesso, pouco se sabe sobre as oportunidades de profissionalização nos esportes na Ilha Verde. Será que da para fazer carreira esportiva por aqui? Nosso colaborador deu uma circulada por algumas instituições que promovem ensino esportivo e adivinha: nessas idas e vindas ele acabou conhecendo mais um brasileiro contratado por um dos times de futebol irlandês.
Para começar, segue algumas instituições onde você pode investir em áreas esportivas.
A UCC oferece quatro anos do curso de Educação Física, ou Sports Studies and Physical Education. As atividades já no primeiro ano incluem dança, ginástica e estudos sobre anatomia. Você também tem como opção visitar, mediante a um custo adicional, a Universidade de Chengdu na China, para estudar a cultura chinesa e esporte. O foco da Universidade é formar professores de Educação física.
Para uma abordagem multidisciplinar, Dublin City University tem o curso de Physical Education with Biology que combina conhecimento de como o corpo funciona do ponto de vista biológico, com a tradicional educação física. O graduado neste curso poderá, além de tornar-se professor de educação física, eventualmente também entender como são os processos internos do corpo, conceitos como biomecânica e fisiologia tambem fazem parte do progama.
Já os brasileiros, acostumados a assistir transferências de jogadores envolvendo valores astronômicos, podem entender melhor esse processo no curso Sport Management & Coaching, Institute of Technology Carlow. Os graduados neste curso estarão aptos a trabalhar no ambiente de negócios esportivos. Durante quatro anos são oferecidos matérias como gestão estratégica, nutrição e finanças no esporte.
Para quem já é da área e pensa em uma especialização curta a dica é o diploma em Jornalismo Esportivo oferecido pela Dublin Business School. Durante intensivas dez semanas você aprenderá a escrever textos para meios de comunicação, inclusive os eletrônicos, voltados para o esporte. Entusiasmo e atitude são componentes centrais para quem quer ser um jornalista de sucesso aqui.
A história com o futebol para o Rafa Branco começou aos 13 anos em Campinas e atualmente faz uma parada na Irlanda.
Rafael Prado da Silva começou a ser chamado de Rafa Branco pelas outras crianças que treinavam nos campos do Guarani de Campinas. Em meio a nada mais do que seis outros “Rafaeis”, este chamou a atenção de empresários do futebol local que o levaram para Paraná Clube, onde jogou por uma temporada antes de ser transferido para o Coritiba Foot Ball Club. Aos 15 anos, chegou a ser vice-campeão paranaense e aos dezessete tornou-se jogador profissional. Mas, a recém iniciada carreira de sucesso sofreu um baque quando o jogador sofreu um acidente ocasionando a sua saída do futebol. Com o antebraço quebrado em quatro lugares, três cirurgias, uma delas envolvendo enxerto ósseo, e dois preciosos anos em recuperação as portas se fecharam para o jogador novato.
As oportunidades pós período de recuperação não aconteceram e Rafa deixou o futebol para ser ajudante de usinagem no setor metalúrgico. Dez anos se passaram desde que o jovem começou a carreira futebolística. Rafa casou-se, constituiu família, mas o sonho pelo futebol jamais esquecido ressurge com uma proposta de trabalho em um time de futebol irlandês.
“Não sei fazer outra coisa” e crava “Meu sonho é ser jogador de futebol!”. Ele também acrescenta que o salário por aqui, por enquanto, ainda não é galáctico, mas a Irlanda é vitrine para outros clubes europeus. A qualidade de vida, segundo ele, também é melhor do que no Brasil. E acrescenta: “Eles são muito patriotas, preferem os esportes locais então o futebol não é a primeira opção para os atletas. Eu arrumei time aqui em um mês. Só é ruim ficar longe da família. Quero trazer eles para cá. Perto deles você trabalha melhor.”
Ele avalia a possibilidade de mudar de time, um com melhor estrutura. As expectativas são as melhores, em busca de seu sonho, vivíssimo sonho.
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