A cidade mais latina dos Estados Unidos é um verdadeiro reduto turístico por vários motivos. Mas não se enganem, o destino é uma procura constante de muitas pessoas que desejam residir nela também. Para isso, é preciso saber qual o custo de vida em Miami antes de fazer as malas.
Apesar de não ser necessariamente uma cidade barata, Miami compensa todo o investimento com seus serviços. Mas fica tranquilo que os gastos aqui não são como, por exemplo, em Nova York.
A “Magic City”, como também é chamada, destaca-se pela diversidade e qualidade que tem a oferecer. Seu clima tropical é um dos aspectos que mais chamam a atenção dos visitantes. Opções de praias não faltam por lá!
Situada ao Sudeste da Flórida, a moderna cidade americana abriga um número superior a 2,5 milhões de habitantes. Quanto aos turistas, eles são 4 ou 5 vezes esse número, todos os anos.
Com uma cultura urbana que pulsa fortemente as tradições latinas, juntamente aos costumes norte-americanos, ela é chamada de capital da América Latina. Sua gastronomia, por exemplo, é uma das que mais sofrem influência.
Chegou a hora de conferir detalhes do custo de vida em Miami.
Quando se considera mudar de cidade e, principalmente, de país, é necessário pensar em todos os aspectos que farão parte dessa mudança.
Afinal, estamos acostumados com um determinado custo de vida e, muito provavelmente, diferente no próximo destino.
Sendo assim, meu intuito aqui é mostrar como o custo de vida em Miami se dá em alguns aspectos principais.
Com isso, você poderá fazer o melhor planejamento possível para realizar a mudança de forma segura.
Antes de mais nada, é interessante entender quanto ganha um cidadão comum na cidade americana.
Esse valor é, em média, de U$30,9 mil por ano.
Portanto, pode-se afirmar que uma pessoa residente em Miami ganha, por mês, uma média de U$2,5 mil dólares.
Essa é uma informação tirada do site Miami New Times.
Serviços essenciais são os que nos motivam a viver em uma determinada cidade.
Por isso, eu resumi como funcionam aspectos como saúde, aluguel, transporte e mercado e como ficam os custos referentes a cada um deles na cidade americana.
Em geral, pode-se dizer que, assim como acontece nos Estados Unidos, a saúde é algo que vai exigir bastante do seu bolso. Isso porque o país não conta com um sistema público de saúde, como no Brasil. Você gastará até U$400 em um exame como o raio-X.
Só para se ter uma ideia, uma ressonância da cabeça de uma criança pode custar U$ 3 mil dólares.
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Outro aspecto relevante para se destacar é o aluguel em Miami. Como acontece na maioria dos lugares, a região da cidade vai determinar a média de valor que você pagará no aluguel em Miami.
Em geral, as opções não são tão em conta assim, levando muitas pessoas a buscarem alternativas. Uma delas é contar com opção de casas mais afastadas do centro.
Apartamentos com um quarto têm custo médio de US$1.300 a US$2.000 na região do centro da cidade. Essa média fica entre US$1.000 e US$1.600 para o mesmo tipo de acomodação um pouco mais distante do centro.
Já em relação à opção com dois quartos, dificilmente você terá hospedagens por menos de U$1500.
Se a sua preferência for de acomodação com 3 quartos, o preço varia entre US$2.500 e US$4.400 se a localização for no centro. Mais afastado dali, os custos ficam entre US$1.800 e US$3.200.
Em relação ao mercado, os preços podem mudar de acordo com a região onde se esteja. No Centro (distrito financeiro), os preços, em geral, são mais altos. Assim como acontece com o aluguel, você pagará um pouco menos em lugares fora da região central.
Em relação ao mercado, pode-se dizer que uma média entre US$200 e US$300 mensais resume os gastos de uma pessoa ou, até mesmo, duas.
Em relação ao transporte, o setor público em Miami relacionado a esse tipo de serviço apresenta bastante qualidade. Sendo assim, você poderá reduzir custos em relação ao deslocamento pela cidade.
Com eficiência e baixo custo, é possível contar com o Metrorail, Metrobus, Metromover (bonde) e o Trolley, 4 tipos de veículos diferentes disponíveis por lá.
Como o sistema de transporte não chega a todas as partes da cidade, é preciso considerar outros gastos, como Uber e Táxi. Isso, claro, vai de acordo com a necessidade de cada pessoa.
No mais, é possível afirmar que, mensalmente, o transporte público pode significar um gasto médio que varia entre US$100 e US$150.
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Abaixo, vamos conferir os valores médios de alguns dos principais gastos de uma pessoa vivendo na Flórida, de acordo com o site Numbeo.
Com isso, você poderá ter uma noção do custo de vida em Miami e, assim, planejar ainda melhor a sua mudança.
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Além de pensar no custo de vida em Miami, é necessário pensar em quais os documentos necessários para validar sua moradia na cidade.
Dessa forma, primeiramente, é preciso ter um Green Card.
O “United States Permanent Resident Card”, ou em português “Cartão de Residência Permanente nos Estados Unidos”, é o seu certificado de autorização para residir legalmente nos EUA.
Pelo fato de o processo de retirada ser um pouco burocrático, você pode esperar por anos para finalmente tê-lo em mãos. Para obtê-lo, existem algumas formas.
O matrimônio com um nativo é uma delas. Outra forma é por meio de familiares com cidadania estadunidense, como pais ou filhos, por exemplo.
O familiar em questão é quem deverá fazer o pedido, e o documento pode demorar de 2 a 8 anos para sair.
Um empregador estadunidense interessado em contratar você é uma outra maneira de conseguir o documento. Nesse caso, a liberação do documento pode sair no período de 2 a 5 anos.
Por outro lado, não se vive em Miami apenas com um Green Card. A graduação, por exemplo, é uma forma legal de conceder um visto de alguns anos de moradia no país.
O visto de estudante é obtido a partir da instituição com a qual você tem vínculo.
Ao preencher o formulário I-20, o formulário DS-160, o formulário I-901, pagar da taxa SEVIS e entregar a documentação no CASV, é possível adquirir o visto F-1, ideal para pessoas que vão cursar mais de 18 horas de aula por semana.
Os requisitos para a permanência do visto é, entre outras coisas, ter um bom aproveitamento, contando com as notas.
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