Quando fazemos um intercâmbio, nem sempre nos damos conta do tanto de detalhes que mudam em nossas vidas e que, depois, ao retornar para o nosso país, começamos a ter que reavaliar e readaptar. São coisas simples, mas que fazem uma enorme diferença. Conheça 5 delas, que você provavelmente precisará rever ao voltar à pátria amada salve salve!
Parece bobeira, mas é algo que teremos que rever ao retornar à pátria. É tão fácil e rápido se acostumar com manchetes onde o pior cenário, muitas vezes, é um roubo a residência feito por um bêbado que viu uma janela aberta ou como aumentaram o número de bikes furtadas – ou ainda como as aves andam atacando os pedestres. Pois bem, voltando ao Brasil, basta ligar a TV e ver programas e mais programas divulgando chacinas, mortes, violência, corrupção etc. :( O que nos leva ao próximo tópico…
Falamos algumas vezes sobre a diferença na segurança entre o Brasil e a Irlanda – e ela é real. As diferenças entre pegar um ônibus às 22h ou sacar seus euros no caixa 24 horas no meio da avenida principal, te colocam em uma posição que, em muitas cidades, não será mais realidade ao retornar ao Brasil.
Com o intercâmbio na Irlanda, você revê seus conceitos de posses materiais. Muitos tiveram que vender seus carros no Brasil para investir nessa experiência e quando chegam à Ilha percebem a diferença que é não precisar dele. Aprendemos que andar 4 km todo dia para ir e voltar ao centro leva aproximadamente 40 minutos e que pegar um ônibus para isso não compensa.
Mas, ao retornar ao Brasil, não adianta, você acaba se deparando com a rotina de pegar 2 ônibus lotados (lotados de verdade e não como os que vemos em Dublin), metrô com tanta gente que se não prestar atenção você acaba descendo na estação que a maioria escolhe (sendo praticamente carregado para fora). Isso sem falar dos trens. Não tem jeito, você acaba revendo o conceito de trabalhar e ter seu próprio carro para se locomover com mais tranquilidade e segurança.
Por mais que existam pessoas com segundas e terceiras intenções em qualquer lugar do mundo, após viver um período na Ilha você parece que volta com as defesas um pouco mais baixas, principalmente ao conhecer novas pessoas. Ao chegar no Brasil, você percebe que não são tão comuns atividades como o couchsurfing, por exemplo, pois tudo parece mais ameaçador.
Talvez uma das diferenças mais gritantes seja voltar a se acostumar com polícia armada para todo canto. Lembro que, quando iniciei meu intercâmbio, demorei um pouco para entender como funcionava a polícia sem armamento e admito que me acostumei rapidinho com a ideia de sentir um frio na espinha cada vez que um policial passava por mim. Mas, ao retornar ao Brasil, esse conceito terá que ser repensado, uma vez que não só a polícia, mas também os bandidos são fortemente armados por aqui.
Imagens via Dreamstime
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