Você já imaginou ter carimbado mais de 90 países no passaporte? Pois é, a jornalista brasileira e nossa Gerente de Conteúdo, Ávany França também não. Afinal, quando ela chegou na Irlanda o objetivo era mesmo o inglês. É sobre essa jornada por mais de quatro continentes que ela vai compartilhar conosco no E-Dublin XP III, que acontece no próximo dia 16 de Março de 2019, No Senac Santo Amaro em São Paulo.
Mas, enquanto a edição III do E-Dublin XP não chega, já da para degustar neste texto como foi a aventura da nossa jornalista pelo Camboja e os esplendorosos templos de Angkor Wat.
É bem verdade que até a descoberta da antiga civilização Khmer e de seus templos espetaculares o Camboja não passava de um país desconhecido e imerso em problemas sociais com origem em um passado conturbado. Outros só tiveram conhecimento do país, depois do filme Tomb Raider, estrelado pela atriz Angelina Jolie e filmado em um dos templos de Angkor. No entanto, o país que possui pouco mais de 15 milhões de habitantes é um destino fascinante para quem almeja fazer turismo, agregar cultura e conhecer um pouco mais sobre a história mundial.
Assim como a maioria dos viajantes escolhi o Camboja por causa dos fascinantes Templos de Angkor, mas também pelo desejo de ter a experiência em um retiro budista. No roteiro tradicional uma visita ao Camboja deve incluir pelo menos Siem Reap e a capital Phnom Penh. As duas cidades principais possuem toda a estrutura esperada por um turista ocasional. É possível encontrar desde resorts a hostels, do passeio de balão aos populares tuk tuks, passando por museus, casas de massagem, templos, retiros budistas e um balneário extravagante, localizado na parte sul do país, o que poderá ser uma grande surpresa para os turistas desavisados.
Eu recomendaria pelo menos uma semana para desfrutar as duas cidades com calma, no entanto, boa parte dos viajantes acaba se contentando com a visita a Siem Reap, onde estão os templos da civilização antiga e um caótico, porém curioso, centro turístico.
Mas, o que Angkor guarda de tão especial?
Os templos cambojianos não entraram para a lista de patrimônios da humanidade por acaso. As estruturas suntuosas que atraem arqueólogos, estudiosos e viajantes do mundo inteiro existem desde o século IX e têm revelado ao mundo a história da civilização Khmer, que por cinco séculos se estabeleceu com um dos impérios mais poderosos daquela região.
Com o passar do tempo e com as guerras constantes, Angkor perdeu sua força e por muitos séculos os templos que foram erguidos para abrigar as divindades hinduístas e budistas foram sendo absorvidos pela mata selvagem, sendo descobertos séculos mais tarde por viajantes que se depararam com aquelas estruturas grandiosas em meio à densa floresta. A partir daí o mundo entraria em contato com a história da civilização perdida e com os fabulosos templos de Angkor.
É necessário visto para a entrada no Camboja. O custo é de 20 dólares e o valor pode ser pago na chegada ao país (Visa on arrival).
Interessados em conhecer a fundo os Templos de Angkor? Reserve pelo menos três dias, mas o ideal seriam cinco. Comece o passeio pela manhã, bem cedo, para fugir do calor infernal do meio do dia. Assistir ao nascer do sol em Angkor é uma experiência indescritível.
Achadinhos deliciosos: Em Siem Reap, 1h de massagem sai por 5 dólares em muitas das tendas espalhadas pelo market e é possível encontrar cerveja a 50 centavos de dólar em alguns restaurantes no centro turístico.
Leve repelente ou será devorado pelos mosquitos, além de muito protetor solar e chapéu.
Roupas levinhas, por favor, pois o calor e a umidade no Camboja são “indecentes”. Como o país é um dos mais conservadores do sudoeste asiático, evite decotes, transparências ou roupas curtas.
Evite comprar água de vendedores ambulantes, a não ser que possa confirmar o lacre original da garrafa. Prefira os refrigerantes ou outras bebidas lacradas industrialmente. Gelo então, esqueça. Contaminações são comuns na região.
Para conhecer um pouco mais da realidade dos cambojanos e fugir do roteiro óbvio visite a vila flutuante de Tonlé Sap.
O meu roteiro de 9 dias incluiu cinco dias em um retiro budista na vila Bakong, dois desbravando Siem Reap e mais dois dias dedicados só aos templos.
Para quem incluir Phnom Penh no roteiro, são indispensáveis a visita ao Palácio Real, o Pagoda de Prata, e a visita ao Museu Tuol Sleng, onde se pode aprender um pouco mais sobre o Camboja e os campos de extermínio que fizeram parte da história recente do país.
O Camboja, assim como boa parte dos países do sudoeste, é bem acessível e não fará grandes estragos em seu bolso. Vale muito conhecer pelo valor cultural histórico e pela beleza dos templos de Angkor, além de ser mais barato que destinos como a Tailândia e China.
Esse texto faz parte da série Mochilão pela Ásia em oito destinos. No próximo post darei dicas das companhias de baixo custo mais bacanas do sudoeste asiático!
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