A disparada do valor do dólar diante do real tem preocupado cada vez mais os brasileiros, principalmente aqueles que estão com férias agendadas para o exterior. Apenas de outubro do ano passado para cá, a moeda subiu 34%, ultrapassando a marca dos R$ 3,30 em março de 2015.
E não é apenas no Brasil que a moeda americana tem se fortalecido. Desde junho de 2014 o dólar teve uma valorização média de 24% ao redor do mundo, índice recorde dos últimos 12 anos. Entre os principais motivos para isso está a recuperação da economia americana, o que tem tornado o país mais atraente a investimentos estrangeiros.
Como no Brasil, a cotação de moedas estrangeiras segue a lei da oferta e da procura, quanto maior a demanda por dólar, mais elevado será o seu valor. Isso causa impacto no preço de produtos importados e pesa, bastante, no bolso de quem planeja viajar para o exterior.
Para o turista, ou intercambista, o dilema já começa na compra das passagens aéreas, já que as tarifas são sempre quantificadas em dólares. Assim, a tendência é de que brasileiros passem a adiar uma possível ida aos Estados Unidos. Por outro lado, viajar pelo Brasil certamente vai ficar mais em conta com a desvalorização do real.
Outra luz no fim do túnel é que essa alavancada do dólar não será tão dramática para quem planeja visitar a Europa. Apesar de caríssima quando a comparamos com o real, a moeda europeia não tem se valorizado no mesmo ritmo que a americana. Ao mesmo tempo, países da América Central e do Sul também são boas opções de turismo, pois possuem preços mais acessíveis.
De acordo com especialistas, o dólar dificilmente vai voltar a valores inferiores a R$ 3,20 nos próximos meses. Com certeza isso tem tirado o sono de muita gente que já está com passagem agendada para o exterior.
Economistas são unanimes em dizer que para quem vai embarcar numa viagem fora do Brasil é essencial realizar a compra de moeda estrangeira aos poucos. Pois, como os preços variam muito, na média, a cotação será menor.
Outro ponto importante é comparar as cotações e taxas cobradas por casas de câmbio e bancos, já que estas variam bastante. Também evite comprar moeda estrangeira online, já que ao vivo ou por telefone é possível negociar o valor e obter alguns descontos, que no final das contas podem fazer uma boa diferença.
Fugir do cartão de crédito é outra regra básica. Em tempos de dólar em alta não é uma boa esperar a fatura fechar e ter uma surpresa desagradável quando ela chega em casa, já que a cotação pode estar bem mais alta do que a de quando você efetuou a compra. A melhor saída para isso é o pagamento à vista, seja em espécie ou com o cartão pré-pago.
Faça uma programação prévia da viagem e dispense gastos excessivos. Para isso, comprar alimentos em supermercados e trocar os táxis pelo transporte público já ajudam bastante. E no momento de fazer as tão esperadas comprinhas de roupas, eletrônicos, perfumes e maquiagens, por exemplo, pesquise os preços dos produtos desejados no Brasil e no exterior e veja se realmente vale a pena fazer essas aquisições.
Com relação à hospedagem, vale considerar métodos alternativos, para fugir dos caros hotéis, por exemplo, hostels e Airbnb são opções mais econômicas.
No fim, todo esforço é válido para não transformar a viagem dos seus sonhos em uma dívida enorme para ser paga depois.
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