Dublin está entre cidades mais culturais e criativas da UE

A Comissão da União Europeia lançou a segunda edição do seu Cultural and Creative Cities Monitor (Monitor de Cidades Culturais e Criativas), uma ferramenta projetada para avaliar as cidades europeias que se destacam nestas áreas. Dublin ficou entre as cinco cidades com o potencial criativo e cultural da UE e que possuem número de habitantes entre 500 mil e 1 milhão.

Diversidade de eventos culturais como o St. Patrick’s Day foi um dos motivos para Dublin estar entre cidade mais culturais da UE. Foto: Pxhere

A iniciativa da Comissão busca fomentar a criatividade e a cultura, mostrando que elas são vitais para impulsionar o crescimento econômico e a coesão social. Após o sucesso da primeira edição em 2017, o lançamento do Cultural and Creative Cities Monitor 2019 apresenta um retrato atualizado da riqueza cultural e criativa da Europa em uma amostra extensa de 190 cidades em 30 países, incluindo Noruega e Suíça, que não pertencem à União Europeia.

Paris (França), Copenhague (Dinamarca), Florença (Itália) e Lund (Suécia) ocupam o primeiro lugar em seus respectivos grupos populacionais.

Os indicadores da pesquisa incluem medir a “vibração cultural”, a “economia criativa” e o “ambiente favorável”. Das cidades entre 500 mil e 1 milhão de habitantes, Dublin perde para Copenhagen (Dinamarca), Lisboa (Portugal), Estocolmo (Suécia) e ganha de Stuttgart (Alemanha).

Dublin foi destacada por ter um impressionante patrimônio histórico e cultural, um centro acadêmico e artístico com uma vibrante vida cultural e de entretenimento, alimentada por um rico programa de festivais e eventos. Entre esses eventos destaca-se a Cultural Night, com mais de 80 museus, galerias, teatros, catedrais e instituições culturais de todas as filiais oferecendo uma noite de entretenimento gratuitamente.

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Em 2010, Dublin adquiriu o status de Cidade Criativa da Literatura pela Unesco. A capital irlandesa é também lembrada pelo fato de ter uma história literária mundialmente famosa que deu origem a muitas figuras literárias proeminentes, como George Bernard Shaw e Samuel Beckett.