7 perguntas para entender como serão as eleições 2018 no Brasil
A corrida eleitoral está de vento em popa a pouco mais de dois meses das eleições no Brasil, que vão decidir o presidente e os governadores, com seus respectivos vices, além de senadores, deputados estaduais e federais. Com as novas leis na arrecadação de verba para a campanha, a internet se tornou uma das maiores — e baratas — ferramentas para divulgação dos candidatos.
Na televisão, a propaganda eleitoral ainda não começou, mas já foram realizados debates entre candidatos à presidência e ao governo dos estados. Se você que está fazendo intercâmbio e não está por dentro de tudo o que anda rolando em terras tupiniquins, fique tranquilo que nós fazemos um resumão aqui no E-Dublin.
Depende! Segundo o Itamaraty, para efeitos eleitorais, considera-se residente na Irlanda quem está há pelo menos 3 meses no país. O órgão ressalta que é importante que “o cidadão tenha a intenção de permanecer residindo neste país“, já que ele só poderá fazer uma nova mudança de zona eleitoral — para votar no Brasil, por exemplo — após um ano. Ou seja, para intercambistas que pretendem voltar em pouco tempo não valeria a pena fazer a transferência.
Outra questão é o prazo para alterar o título de eleitor para votar na Irlanda, que termina sempre 151 dias antes das eleições, ou seja, foi em 9 de maio. Quem fez a alteração no prazo saberá até o dia 7 de setembro onde será seu local de votação na ilha.
A partir de 5 de novembro o cadastro para quem quer mudar o título para o exterior para votar na próxima eleição será reaberto. Lembrando que o título de eleitor para brasileiros que vivem no exterior é online. O e-Título pode ser acessado pelo aplicativo para smartphones desenvolvido pelo Tribunal Superior eleitoral. Todas as informações sobre votação na Irlanda podem ser encontradas no site da Embaixada do Brasil em Dublin. Já são 76 mil brasileiros utilizando este serviço no exterior.
SIM. Todos os brasileiros estando ou não no Brasil são obrigados a votar para presidente. Não se registrou a tempo para votar e vai estar na Irlanda durante as datas de votação? Então é preciso justificar o voto. O dia 6 de dezembro é o último dia de prazo para poder explicar para o TSE o motivo de ter faltado às eleições, dizendo que está morando fora do país. Isso pode ser feito online pelo Sistema Justifica. Já o dia 27 de dezembro é o último dia para esclarecer a falta no segundo turno das eleições pelo mesmo sistema. A falta de justificativa implica em multa de R$ 3,51 por turno. Já se não houver justificativa em três turnos consecutivos, o Título de Eleitor é cancelado.
Segundo dados do Itamaraty e do TSE, eram 18.492 eleitores morando fora do Brasil em 1989. Atualmente, houve um salto grande e agora são 500.728, 2.707% a mais. Só neste ano, para que estes eleitores possam votar, sarão enviadas 1.424 urnas a 125 países, num total de 743 seções distribuídas em 171 cidades. Mais de 30 seções foram abertas em idades que existe concentração grande de brasileiros, mas que não há representação consular. O Itamaraty em parceria com o Ministério das Relações Exteriores lançou uma série de vídeos no Youtube sobre o voto nas eleições 2018 fora do país.
A disputa presidencial tem 13 nomes registrados na TSE (Tribunal Superior Eleitoral) após as convenções dos partidos que escolheram seus representantes para o pleito. Apesar de estar preso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o escolhido pelo PT para a presidência, mas sua candidatura foi indeferida pelo TSE em votação no dia 1 de setembro. O PT pode recorrer da decisão e ainda tem o prazo de 10 dias para substituir seu candidato, que deverá ser o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Até a última autalização desta matéria, o partido ainda não havia definido oficialmente o nome.
As eleições para presidente, governador, deputados e senadores acontecem no dia 7 de outubro. Três dias antes, no dia 4, as propagandas eleitoras são suspensas, assim como os debates entre os candidatos. Eles voltam a circular a partir do dia 8, quando recomeça a disputa, agora pelo segundo turno para presidente e governadores se o candidato com mais votos não atingiu mais de 50% dos votos.
De acordo com a última pesquisa realizada pelo instituto Datafolha, divulgada no dia 22 de agosto, portanto antes da decisão do TSE, haviam dois os cenários para a eleição do presidente e vice-presidente da República: com ou sem a presença de Lula.
O ex-presidente do PT tem 39% das intenções de voto, oito pontos percentuais a mais que a última pesquisa, realizada em junho. Na sequência estão Jair Bolsonaro (19%), Marina Silva (8%), Geraldo Alckmin (6%), Ciro Gomes (5%), Alvaro Dias (3%), João Amoêdo (2%), além de Henrique Meirelles, Guilherme Boulos, Cabo Daciolo e Vera Lúcia, com 1% cada. João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram. Ainda são 11% que decidem pelo voto em branco ou nulo e 3% indecisos.
A pesquisa feita sem Lula como candidato mostra Jair Bolsonaro à frente com 22%, seguido por Marina (16%), Ciro (10%), Alckmin (9%), Alvaro Dias (4%) e Meirelles (2%). Haddad, atual vice de Lula, mas que deverá ser a opção do PT para substituir Lula, aparece com 4%. Na sequência estão Amoêdo (2%), Vera, Daciolo e Boulos (1%). Sem Lula, são 22% entre os brancos e nulos e 6% indecisos.
Uma das preocupações de muitos nestas eleições são as chamadas fake news (notícias falsas) que circulam pelas redes sociais e podem influenciar os votos e atrapalhar o processo eleitoral. Por isso, os portais de notícias estão se esforçando para trazer o máximo de clareza para o público tanto sobre candidatos como sobre o processo eleitoral. Grandes veículos criaram espaços próprios para esclarecer as fake news como Fato ou Fake, do G1, e a Agência Lupa, da Piauí e Folha de São Paulo, além de sites específicos que já fazem esse trabalho como o e-Farsas.
Escolher qual candidato combina com suas ideias não é uma tarefa simples. É preciso estar atento à campanha, assistir aos debates, entrevistas e ler o programa de governo. Porém, a tecnologia tem ajudado as pessoas nesta eleição. Uma das novidades é a “calculadora de afinidade eleitoral”, que tenta combinar o que você pensa com o que os candidatos pensam e achar um que possa ser perfeito para você. Para isso, é feito um questionário sobre assuntos como saúde, educação, sexualidade, entre outros.
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