Com a proximidade do exame Exame Nacional de Ensino Médio – Enem, os brasileiros terão mais uma opção para vislumbrar uma oportunidade de estudar no exterior. Como? Utilizando a nota do Enem.
Já pensou em ingressar numa universidade portuguesa utilizando sua pontuação no Enem (Exame Nacional de Ensino Médio)? A hora é agora. Cerca de 26 universidades lusitanas já fazem parte do programa de parceria com o governo brasileiro, entre as Instituições de Ensino Superior (IES) portuguesas e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).
As IES públicas de Portugal concentram a maior parte dos alunos do ensino superior no país (mais de 80% das cerca de 370 mil matrículas). Apesar de públicas, há cobrança de taxa dos graduandos como forma de coparticipação nos custos do ensino, principalmente os estrangeiros.
A Universidade de Coimbra (uma das melhores e mais antigas do mundo, fundada em 1290 pelo rei D. Dinis I e considerada pela Unesco como Patrimônio Mundial da Humanidade desde 2013), foi uma das primeiras a ingressar no programa e disponibiliza mais de 40 cursos aos candidatos brasileiros, com requisitos diferentes em cada um deles. Por isso, pesquise o curso e a universidade de seu interesse no departamento destinado a estudantes estrangeiros e reúna a documentação necessária, uma vez que cada instituição define a nota de corte do Enem, assim como outros requisitos para inscrição.
No geral, há cursos em diferentes áreas do conhecimento (Humanas, Exatas, Biológicas e Tecnológicas), com exceção do curso de Medicina – o governo de Portugal exige que o ingresso ao curso seja realizado por meio do vestibular local.
Portanto, dedique-se ao Enem se o seu objetivo é uma universidade portuguesa pois, muitas vezes, ingressar num curso na terra de Cabral pode ser até menos competitivo que o vestibular em certas faculdades no Brasil, sem contar a possibilidade de ter um diploma europeu.
As inscrições são destinadas a pessoas que não sejam da Comunidade Europeia, nem residam legalmente há mais de dois anos, seguidamente, em Portugal. As taxas para essa etapa variam de gratuitas a 110 euros e alguns cursos exigem valores para testes de aptidões, que podem ser físicas, desportivas ou até exames médicos.
A “propina”, como é chamada a taxa escolar em Portugal, também varia de universidade para universidade e, em algumas delas, podem ser divididas em até 10 mensalidades. Existem cursos com possibilidade de bolsas e, assim, baixam significativamente as mensalidades.
Estima-se se que o gasto médio para despesas básicas de um estudante estrangeiro em Portugal (alojamento, alimentação, transporte) varia de 300 a 500 euros ao mês.
A revalidação de diplomas e o exercício profissional no Brasil dos estudantes que cursarem universidades portuguesas estão sujeitos à legislação e é de responsabilidade das instituições estrangeiras informar aos candidatos sobre esse tópico.
1. Universidade de Coimbra;
2. Universidade de Algarve;
3. Instituto Politécnico de Leiria;
4. Instituto Politécnico de Beja;
5. Instituto Politécnico do Porto;
6. Instituto Politécnico de Portalegre;
7. Instituto Politécnico do Cávado e do Ave;
8. Instituto Politécnico de Coimbra;
9. Universidade de Aveiro;
10. Instituto Politécnico de Guarda;
11. Universidade de Lisboa;
12. Universidade do Porto;
13. Universidade da Madeira;
14. Instituto Politécnico de Viseu;
15. Instituto Politécnico de Santarém;
16. Universidade dos Açores;
17. Universidade da Beira Interior;
18. Universidade do Minho;
19. Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (Cespu);
20. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias;
21. Instituto Politécnico de Setúbal;
22. Instituto Politécnico de Bragança;
23. Instituto Politécnico de Castelo Branco;
24. Universidade Lusófona do Porto;
25. Universidade Portucalense;
26. Instituto Universitário da Maia (Ismai)
As inscrições para os programas de Mestrado e Doutorado são bem parecidas com as demais universidades europeias. O primeiro passo é encontrar o programa que lhe interessa e, a partir daí, basta reunir os documentos requisitados pela instituição de ensino, o que geralmente inclui histórico escolar e cartas de recomendação. Programas oferecidos pelas próprias universidades também permitem acesso a estrangeiros, por meio de bolsas que podem ser requisitadas diretamente nas instituições de ensino. Cabe ao estudante, portanto, deve ficar atento às exigências específicas de cada instituição, disponíveis em seus sites oficiais.
Na Irlanda, por exemplo, o governo lançou uma estratégia educacional desde 2010, que entre outras coisas, tem o intuito de aumentar o número de estramgeiros nas universidades do país. Segundo o Departamento de Educação e Aprendizado e o HEA (Highter Education Authority), o programa de bolsas de estudos na Irlanda para estrangeiros, oferece 60 bolsas de estudos, no valor de 10 mil euros, além da gratuidade do curso.
É importante também pesquisar os programas de parcerias na qual o governo brasileiro faz parte. É muito comum as parcerias governamentais entre instituições estrangeiras, o objetivo é o mesma da Irlandesa, favorecer a internacionalização do conhecimento nas unioversidades de todo o mundo. Aliás, a presença de estrangeiros nas universidades é um dos fatores de pontuação nos rankings de melhores universidade do mundo.
Outro programa importante para doutorado no exterior, o EURAXESS é uma iniciativa da União Europeia, Estados membros e países associados, e tem como principal prioridade, apoiar a mobilidade do pesquisador e o desenvolvimento de carreira, enquanto aprimora a colaboração científica entre a Europa e o mundo. A boa notícia é que as vagas não se limitam a europeus, e existe uma página com as principais oportunidades educaconais.
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