As fronteiras da Europa estão fechadas para países estrangeiros há quatro meses. O conselho da União Europeia, porém, definiu uma lista de 14 países de onde será possível seus moradores aterrissar ou desembarcar em terras europeias. Um 15º país, a China, pode entrar na lista se houver um acordo de reciprocidade.
A proibição segue nos outros países não europeus. Da América Latina, apenas o Uruguai consta na lista. Grandes países como EUA, Brasil e na Rússia, onde a epidemia do Covid-19 não está controlada, estão fora, como já era esperado.
Autoridades da UE discutiram muito o assunto e definiram na sexta-feira sobre quais países entrarariam na lista ou não. A lista deve ser revisada a cada quinzena, à medida que o retorno do turismo internacional da Europa se abre gradualmente.
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Os moradores de países que estão na “green list” não precisarão seguir restrições anteriormente impostas, como quarentena de 14 dias, para viajar a países da Europa. Porém, essas regras poderão ser definidas dependendo do país de destino.
A lista vale para as 27 nações da União Europeia e as quatro outras que fazem parte da “Schengen area”. Qualquer pessoa do Reino Unido será tratada da mesma maneira que os cidadãos da UE até o final do processo de transição do Brexit, em 31 de dezembro.
Os países incluídos na lista foram selecionados com base na confiabilidade de seus dados, na probabilidade de reciprocidade e nas taxas de infecção (16 casos por 100 mil habitantes).
A Irlanda deve seguir a linha de raciocínio do UE para permitir que viajantes sejam bem-vindos à ilha. O governo confirmou que as restrições de viagem entre a Irlanda e alguns países serão relaxadas em julho, contando países europeus.
Segundo o ex-primeiro-ministro irlandês, em seu último discurso no cargo antes de Micheál Martin assumir o posto no último sábado, a “green list” será publicada até 9 de julho, e será atualizada a cada duas semanas. Sendo assim, pessoas que viajam para esses países não precisarão fazer quarentena de 14 dias ao voltar à ilha. A expectativa, claro, é que os países liberados pela UE entrem nessa lista.
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“Não há critérios únicos, mas haverá uma mistura de critérios epidemiológicos que serão usados para criar essa lista de países”, afirmou Varadkar, dizendo ainda que caso um país acabe tendo uma “segunda onda” ou “picos específicos”, eles também podem ser retirados da lista.
Segundo Varadkar, com a “green list”, o controle nos portos e aeroportos serão aumentados.
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