Considerada berço da civilização moderna, a Grécia conta com um patrimônio arquitetônico, filosófico e cultural cujo valor é imensurável, sendo o principal centro cultural e religioso da antiguidade.
Além do seu legado histórico, o território grego também é pontuado por suas belezas naturais, capazes de deixar qualquer ser humano sem fôlego. Tanto capricho por parte da natureza talvez se dê por conta da localização do país em um ponto estratégico, próximo ao continente asiático e africano.
Portanto, o que você está esperando para colocar esse paraíso no seu roteiro de viagens e explorá-lo mais a fundo em um mochilão? Tá curtindo a nossa ideia? Então confira algumas dicas para se planejar!
Há muito o que ser visto na Grécia, assim, tente reservar de 10 a 15 dias para o seu mochilão pelo país.
O roteiro pode começar por Atenas, ainda mais porque, a partir de abril desse ano, a nossa queridíssima Ryanair começa a operar voos diretos entre Dublin e a capital grega. Lá, o ponto turístico mais procurado pelos visitantes, sem dúvida, é a Acrópole, com suas milenares construções, como o Propileu e o Partenon, que transformam a cidade em um museu à céu aberto. Entretanto, Atenas tem muito mais a oferecer, com uma série de museus, galerias de arte e restaurantes encantadores. Reserve pelo menos duas noites para curtir a capital.
A partir de Atenas, vale esticar a viagem à bela cidade de Corinto e também ao sítio arqueológico de Micenas. Ambos estão localizadas bem próximos da capital grega e podem ser visitados em um único dia.
Ainda no continente e a apenas duas horas de Atenas está Delfos, cidade que, de acordo com a mitologia grega, foi morada do deus Apolo e também sede de um importante sítio arqueológico, considerado patrimônio Mundial pela Unesco. Também vale incluir na viagem uma noite em Olímpia, cidade onde, no ano de 776 a.C, foram inventadas as Olimpíadas.
Depois de desbravar um pouco o continente, passear por algumas das centenas de ilhas gregas é simplesmente indispensável. Santorini, com as suas casinhas brancas e igrejas de cúpulas azuis, por exemplo, é parada obrigatória para, no mínimo, duas noites.
A duas horas e meia de viagem de Santorini está Mykonos, um paraíso que se destaca, também, pelo seu lado boêmio e festivo, sendo um ótimo destino para quem curte uma balada. Próxima a Mykonos está Delos, que ainda guarda construções do século VIII a.C.
Apesar de mais distante, também tente dar um pulinho na ilha de Creta, onde as duas principais cidades são Chania e Heraklion. Inclusive, há voos da Ryanair ligando Dublin e Chania.
O clima da Grécia é caracterizado por invernos amenos e verões quentes e secos, cujas temperaturas podem facilmente ultrapassar os 40 graus.
Para curtir o calor, a temporada ideal é entre meados de maio e início de outubro. Julho e agosto são os meses onde as cidades recebem mais turistas, o que significa preços altos e dificuldade em encontrar acomodação disponível, além de praias e pontos turísticos lotados.
Há duas maneiras de se chegar às ilhas gregas: a mais rápida é de avião, com voos operados pelas cias Aergean e Olympic, ligando Atenas às principais ilhas do país.
A outra opção é utilizar os ferrys e também os barcos de alta velocidade. Para se ter uma ideia dos horários, tempo de duração da viagem, preços e reservar bilhetes, vale consultar na Internet os sites das diversas companhias.
Felizmente, a Grécia é um país cujo custo de vida é bem mais baixo, ainda mais quando comparada à Irlanda. Assim, é possível, durante a baixa temporada, encontrar acomodação em hotéis econômicos por, em média, 25 euros a diária. Em Atenas, por exemplo, é possível fazer uma refeição em um restaurante pagando em torno de 10 euros.
Para alinhar o seu budget e ter uma noção geral dos gastos diários com itens como alimentação e transporte, vale consultar o site da Numbeo.
Imagens via Shutterstock
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