Fim de semana teve protestos antirracistas na Irlanda
5 anos atrás
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O sábado na Irlanda foi de protestos antirracistas. Diversas cidades da ilha fizeram manifestações para mostrar indignação com o caso da morte de George Floyd, em Minneapolis, nos Estados Unidos, além de protestar contra o racismo na própria Irlanda. Foram registrados protestos em Galway, Limerick, Dublin, além de Belfast, na Irlanda do Norte.
Manifestantes deixaram cartazes no portão da Embaixada dos Estados Unidos na Irlanda. Foto: Emille Rosa (@emille)
Em Dublin, centenas de pessoas se reuniram nas proximidades da Embaixada dos Estados Unidos, no bairro Ballsbridge. A organização pediu apenas que pessoas que morassem a 5km de distância do prédio fosse ao manifesto. Isso porque, até domingo, 7 de junho, esse era o distanciamento máximo possível para que pessoas se distanciassem de suas residências, conforme as medidas de lockdown.
Segundo participantes, durante o protesto também não houve aglomeração. A Garda acompanhou o protesto para conscientizar as pessoas sobre o distanciamento.
Leia também: ‘Black Lives Matter’: centenas vão às ruas de Dublin em protesto
Cartazes refletindo sobre o racismo, com dizeres contra o presidente americano Donald Trump e também lembrando a morte da vereadora carioca Marielle Franco, se espalharam pela multidão durante o protesto.
Vereadora carioca Marielle Franco foi lembrada durante protesto em Dublin. Foto: Emille Rosa (@emille)
O brasileiro Danilo Nunes, 32, participou do protesto em Dublin. “O protesto foi bem incrível, teve duas horas de duração e bastante gente, bem mais do que eu esperava. Por ser o mês do orgulho/pride tinham muitos cartazes combinando os dois movimentos, BLM e LGBTQI+”, disse.
Danilo ressaltou a fala de uma manifestante. “Ela falou no microfone da importância de incluir todas as vidas negras no movimento, especialmente a de pessoas transexuais, que são assassinadas de forma brutal no mundo todo, principalmente nos EUA e Brasil.”
Durante protesto, Danilo Nunes uniu a luta racial com a causa LGBTQI+. Foto: Acervo pessoal
Bruna Alves, 18 de anos, disse que o protesto foi bem significativo “porque é a primeira vez que está tendo um strike mundial e todo mundo está gritando, lutando e entendendo um pouco mais como é ser negro vivendo nessa sociedade”. “Me senti incrível e ao mesmo tempo com raiva. Definitivamente dói bastante em 2020 ainda estarmos ali, lutando e gritando que nossas vidas importam.”
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