Começamos o intercâmbio com milhares de objetivos e, para muitos, um deles é trabalhar em sua área de formação. Mas como funciona para aplicar para o visto, o famoso Work Permit, assim que conseguimos a oferta de trabalho?
Já publicamos anteriormente algumas matérias sobre o tema, mas voltamos com ao assunto de como aplicar para o visto, tendo em vista algumas atualizações publicadas no final de 2014.
Primeiro precisamos lembrar que o job offer (oferta de emprego) não é uma vaga, mas sim a oferta depois que você é aprovado em uma entrevista. Com ele em mãos é hora de preencher o formulário de aplicação para o visto, que pode ser baixado aqui, o General Employment Permit.
Caso a vaga em questão não seja um cargo de diretoria ou muito específica (médico, farmacêutico, etc.), a recomendação é que você aplique para o Work Permit e não para o Green Card. A maior diferença entre eles é que o Green Card, apesar de parecer mais fácil (em termos de processo), exige cargos mais qualificados e salários altos (acima de 60 mil euros por ano), enquanto o Work Permit se enquadra numa categoria salarial menor, onde exige-se o valor mínimo de € 30 mil/ano, com algumas exceções que permitem que o mínimo alcance € 27 mil/ano.
Antes de iniciar o preenchimento, saiba que é obrigatório que você complete todas as informações com letras maiúsculas, sendo que se entregar com alguma informação faltando, ele também será devolvido.
Assim como já comentamos em artigos anteriores, tanto faz se será você ou a empresa responsável preencher o formulário, desde que todas as informações estejam corretas e validadas. Lembrando que o empregador não pode solicitar que você pague a taxa para a aplicação (€1000 para até 24 meses de autorização e € 500 para seis meses ou menos), mas muitas pessoas optam por quitá-la, até para demonstrar para o empregador que quer ajudá-los no processo.
Informações
O formulário é divido em seis partes, sendo a primeira com informações cadastrais do contratante e a segunda e terceira com dados cadastrais do contratado, como nome, endereço, estado civil, IRP, histórico educacional, se possui emprego atualmente e, se sim, qual a permissão que teve para trabalhar até agora. Como, por exemplo, o visto de estudante que tiramos para o intercâmbio que te permite trabalhar 20 horas semanais.
Na quarta parte do formulário é que a atenção deve redobrar, pois é nela que o deve-se virar um expert em marketing pessoal, mostrando que tem habilidades e experiências que um possível empregado europeu não teria.
Se não ficar explícito que foram feitos esforços (ou eles assumirem que não) para contratar um irlandês ou um europeu, sua aplicação poderá ser negada. Por isso fica aqui a dica de se elaborar uma boa resposta na hora de falar sobre as experiências e habilidades (skills) do contratado. Comece citando sua experiência com o mercado latino-americano, o fato de falar Brazilian-Portuguese fluentemente e também não deixe de citar caso possua alguma experiência com mercado Internacional. Lembre-se, também, que as chances aumentam se tiver em mãos suas certificações e diplomas traduzidos e juramentados.
Na quinta parte do formulário, são detalhadas as informações sobre salário e as formas de pagamentos acordadas com a empresa. E na sexta e última parte são especificados os termos e condições de aceitação para o visto de trabalho. Nele, são solicitadas as assinaturas originais, abaixo das declarações necessárias para a aplicação, do empregador, do empregado e da agência, caso a contratação tenha sido feita por uma agência de empregos.
Para todos que estão no caminho para a obtenção do Work Permit, desejamos boa sorte com as aplicações e pedimos que mandem seus depoimentos caso já tenham passado por esse processo!
Não sabe se o emprego que conseguiu permite o visto? Confira a lista completa com os empregos que NÃO ACEITAM a aplicação para o Work Permit clicando aqui.
Revisado por Tarcisio Junior
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