Melhores destinos de intercâmbio
5 anos atrás
Quanto custa um intercâmbio?
Não vendemos pacotes e nem somos agência,
mas podemos te colocar em contato com elas.
A palavra intercâmbio está cada vez mais na ponta da língua dos brasileiros. São milhares de pessoas que todos os anos saem de suas rotinas para estudar fora do Brasil. Esse é pelo menos o desejo de 62% dos jovens, segundo pesquisa do Datafolha. E os números não mentem.
Segundo a Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association), maior associação de agências de intercâmbio brasileiras, o mercado que leva o estudante brasileiro ao exterior aumentou 23% em 2017. Isso significa uma movimentação na faixa dos R$ 11 bilhões. Também em 2017, havia 302 mil brasileiros estudando fora do país, que chegam a gastar uma média de R$ 37.200 pelos pacotes oferecidos.
Os brasileiros escolhem seus destinos baseados em vários fatores, tais como o nível educacional, segurança e até a beleza do país.
- Curso de idiomas
- Curso de idiomas mais trabalho temporário
- Programa de férias para jovens
- Cursos profissionalizantes
- Ensino médio (high school)
- Graduação,
- Pós-graduação
- Estágio
- Trabalho voluntário
- Ano sabático
- Espiritualidade
Baixa proficiência do Inglês prejudica o brasileiro
O brasileiro está aquém do mercado competitivo quandoo assunto é a fluência de idiomas. Sendo assim, os intercambistas vindos do Brasil não conseguem facilmente uma vaga no mercado de trabalho estrangeiro.
Entre 88 países pesquisados pela EF English Proficiency Index o Brasil está em 53º lugar, índice considerado baixo pela porcentagem estar na casa dos 3% de fluência. Para se ter uma ideia, o 54º país da pesquisa é a Etiópia. Entre os Estados brasileiros onde existe mais fluência de inglês está São Paulo liderando, com índice considerado moderado, seguido de 11 estados com índice baixo e o restante muito baixo.
10 Estados brasileiros com maior fluência em inglês:
- São Paulo
- Distrito Federal
- Rio de Janeiro
- Rio Grande do Sul
- Paraná
- Minas Gerais
- Mato Grosso do Sul
- Ceará
- Sergipe
- Pernambuco
Entre as cidades brasileiras com nível moderado de inglês está Brasília, São Paulo, São José dos Campos, Campinas, Rio de Janeiro e Curitiba. O restante está entre baixo e muito baixo.
9 cidades brasileiras com melhor fluência em inglês:
- Brasília
- São Paulo
- São Jose dos Campos
- Campinas
- Rio de Janeiro
- Curitiba
- Recife
- Belo Horizonte
- Salvador
Com a baixa fluência do brasileiro em inglês, saber a língua é motivo de bom desempenho nos empregos oferecidos no Brasil. Sendo assim, não é segredo que o brasileiro procure, em primeiro lugar, um intercâmbio em um país que fale, nativamente, o inglês. Porém, não deixam de também procurar por outras línguas. Na lista das mais procuradas entram ainda espanhol, italiano e até mandarim.
Idiomas mais procurados pelos brasileiros no intercâmbio:
- Inglês
- Espanhol
- Francês
- Alemão
- Italiano
- Japonês
- Mandarim
O que influencia a escolha do destino?
Aprender uma nova língua é a principal meta na hora de fazer um intercâmbio. Porém, não é o único ponto que pesa na hora de escolher um país. Segundo a Belta, outros pontos são essenciais para bater o martelo do intercâmbio. A maioria está ligado ao orçamento do intercambista – seja câmbio da moeda ou possibilidade de trabalho – até mesmo a questões culturais, turismo e localização com clima mais agradável.
Fatores que influenciam a escolha do destino do intercâmbio:
- Câmbio favorável
- Qualidade de vida
- Infraestrutura de acolhimento dos intercambistas
- Favorecimento aos intercambistas de estudo e trabalho
- Localização
- Estilo de vida
- Belezas naturais
- Atrações culturais
- Realizar viagem inesquecível
- Segurança
- Indicação de amigos ou familiares
- Custo de vida adequado à situação financeira
- Facilidade com o visto
- Influência da mídia
- Valorização do diploma
- Alternativas de investimento em formação acadêmica
- Financiamento do pagamento do curso
Canadá é o destino preferido dos brasileiros
Canadá é o país mais procurado pelo brasileiro para fazer intercâmbio.© Melpomenem | Dreamstime.com
Mas onde estariam todos esses brasileiros? Segundo a Belta, dos dez destinos mais procurados, oito são de língua inglesa e seis estão na Europa. Os motivos para as escolhas são muitos, passando pelo menor valor e a segurança, entre outros.
Dez países mais procurados por brasileiros para intercâmbio:
- Canadá
- Estados Unidos
- Reino Unido
- Austrália
- Irlanda
- Nova Zelândia
- Malta
- África do Sul
- Espanha
- França
Se você é um profissional com grande experiência, tem inglês avançado ou fluente e vislumbra mudar de vez para outro país? Você pensa em se estabelecer em um país com qualidade de vida, boas oportunidades profissionais e aberto à imigração familiar? É um profissional estabelecido no Brasil em setores como Engenharia e Tecnologia, que quer alçar voos mais altos, porém ainda enfrenta a barreira da língua? Todas essas opções são favoráveis a um intercâmbio no Canadá.
Agora, se você é um estudante de línguas que quer aprender o idioma, mas precisará de um trabalho para ajudar a pagar as contas durante o intercâmbio e “ver o que pode acontecer”, pode ser que esse não seja o melhor destino para você. Por que? É isso que tentaremos pontuar nos tópicos abaixo.
Perfil “ideal” para o Canadá
As pessoas que optam pelo Canadá, costumam ter no máximo 25 anos e ficam em média 6 meses no país para o estudo de línguas. A desvantagem nesse caso, em comparação a outros destinos, é que no Canadá as restrições de trabalho são maiores. Os alunos de cursos de idiomas, por exemplo, não possuem autorização de trabalho através do visto de estudante normal. Apenas os matriculados em cursos técnicos, com programas acima de 6 meses, e os estudantes de graduação, podem trabalhar 20 horas semanais (meio período) durante o ano letivo, ou 40 horas semanais (período integral) nas férias.
Por outro lado, o Canadá tem muito interesse por profissionais estrangeiros. Ter boa qualificação, bom nível de inglês e especialização em algumas áreas em demanda é o que torna esse estrangeiro ideal para o país. As áreas potenciais são: Computação, Biologia, Marketing, Publicidade, Relações Públicas, Finanças e as engenharias Civil, Elétrica e Mecânica.
Mais barato que os Estados Unidos
Se você está em cima do muro entre os Estados Unidos e o Canadá para fazer um curso de línguas, o Canadá sai na frente. Além dos atrativos culturais, naturais e da segurança do país, muitos estudantes estão optando pelo intercâmbio no Canadá devido ao valor, pois o dólar canadense é mais barato que o americano. O cenário político estável e a qualidade das escolas também são fatores determinantes e deixam o país em primeiro lugar no ranking de preferência dos intercambistas brasileiros. Vancouver e Toronto são as cidades preferidas entre os estudantes.
Qual o perfil do intercambista que vai para o Canadá?
Em primeiro lugar entre os países há 13 anos, segundo a pesquisa Belta, o Canadá é o destino perfeito para brasileiros. Tem muitos pontos positivos bem mais que os negativos, o que atrai a população do Brasil. O perfil básico de quem vai para o Canadá é o estudante de 25 anos, que busca aprender inglês e ficar seis meses no país, sem trabalhar, já que o país restringe o trabalho.
Outro público é que busca cursos técnicos ou de graduação e pós-graduação. Neste caso, a pessoa já possui o inglês e pode trabalhar 20 horas semanais.
Quanto custa?
O Canadá é uma opção que também cabe melhor no bolso. É que lá os estudos custam uma média de R$ 6 mil por quatro semanas e o dólar canadense é cotado em valor bem mais baixo que o americano e o euro, a R$ 3,17. Além disso, é possível trabalhar 20 horas semanais. A comprovação financeira exigida pelo governo é de 1.421 dólares canadenses por mês (R$ 4,5 mil).
Trabalhar no Canadá
Já um terceiro público possível de brasileiros é aquele que também já possui inglês e é profissional em uma das áreas que o país busca para dar visto de trabalho e até mesmo vistos permanentes para quem permanece no país. São mais de 300 profissões elegíveis para ter o visto de trabalho, que exige o inglês fluente, mas se ainda tiver o francês as chances são maiores.
Principais áreas de trabalho no Canadá:
- TI
- Finanças
- Recursos humanos
- Telecomunicações
- Engenharia civil
- Engenharia mecânica
- Engenharia elétrica
- Engenharia aeronáutica
- Arquitetura
- Marketing
- Saúde
- Administração pública
- Relações públicas
- Artes performáticas
- Curadoria
- Construção
- Transporte
- Contabilidade
- Agricultura
- Horticultura
- Biologia
O Canadá possui quatro programas de imigração principais para estrangeiros:
Canadian Experience Class (CEC)O CEC é um programa de imigração cujo principal requisito é ter um ano de experiência de trabalho qualificado no Canadá, além de nível avançado de inglês ou francês. Desde seu lançamento, o programa já recebeu mais de 25.000 imigrantes. Para este ano, o CEC planeja receber até 15.000 imigrantes.
Provincial Nominee Program (PNP)
O Provincial Nominee Program é um programa de imigração específico para uma determinada província, com exceção de Quebec e Nunavut, que possuem exigências específicas no que diz respeito à imigração. Depois de ser “indicado” por uma província, o candidato deverá aplicar para a residência permanente através do CIC.
Expression of Interest (EOI)
Ter um emprego, além de ser a única forma de começar uma vida, é o melhor caminho para se integrar em um país. Com isso em mente, o governo canadense está planejando lançar, em 2015, um revolucionário método para análise dos pedidos de imigração. O EOI vai selecionar imigrantes com base nas habilidades que interessam às empresas canadenses.
Live-in Caregiver
O LCP é um programa de imigração com foco em profissionais como babás, enfermeiros e companheiros de pessoas idosas ou com necessidades especiais. Conforme o LCP, o caregiver que completar dois anos trabalhando no Canadá se torna elegível para aplicar para residência permanente.
Por que escolher a Irlanda como destino de intercâmbio?
Quinto lugar na escolha entre os brasileiros em fazer intercâmbio, a Irlanda tem seus motivos de ser adorada por parte da população verde-amarelo. Considerada um país pequeno, com seus 70 mil quilômetros quadrados de extensão e 4,7 milhões de habitantes, a Irlanda é ponto de encontro entre vários aspectos que chamam a atenção do intercambista, entre eles a baixa burocracia, possibilidade de estudo e trabalho, duas renovações de visto, além de paisagens maravilhosas, história, cultura e a possibilidade de viajar para outros países.
Por ser uma das economias mais inovadoras da Europa — ela é o décimo país neste ranking de acordo com a pesquisa The Global Innovation Index, que listou 126 economias do mundo — a ilha também tem muitas multinacionais de renome e ótimas universidades que figuram nas principais listas de educação do mundo.
A capital Dublin, está na 34ª posição de cidade com melhor qualidade de vida. A Irlanda também é conhecida pela simpatia de seus moradores. São três cidades – Dublin, Cork e Galway – figuram na lista das mais amigáveis do mundo segundo a Readers’ Choice Awards.
Oito vantagens de fazer intercâmbio na Irlanda:
- Custo: comparados com outros países, o custo para estudar na Irlanda é menor. Isso porque o país exige apenas 3.000 euros para se manter durante os seis meses de curso e dois meses de férias, enquanto outros países pelo mundo costumam exigir muito mais. As escolas de inglês, por ter muita concorrência, também oferecem preços abaixo do que é encontrado em outros países. Claro, a Irlanda não tem um custo-benefício muito barato, ainda mais se você considerar Dublin como destino, mas colocando na ponta do lápis é vantajoso.
- Aprender inglês: o país fala inglês como língua oficial, ou seja, é sair na rua e ter que falar inglês o tempo todo. Isso ajuda muito no desenvolvimento do idioma. Mais uma vez Dublin pode não ser a escolha mais certa, já que a capital é cosmopolita e você encontra muitos brasileiros. Cidades do interior existem mais chances de gastar o inglês com os nativos.
- Riqueza histórica: a Ilha da Esmeralda é recheada de pontos históricos. Por onde você passa, algo aconteceu — desde as guerras civis do passado, passando pela antiguidade Celta ou pela invasão viking, até lugares que foram cenários de filmes e séries.
- Trabalhar durante os estudos: uma das vantagens do intercâmbio irlandês é pode trabalhar durante os estudos. O Stamp 2, fornecido ao estudante de idiomas, possibilidade o trabalho de 20 horas semanais. Com um salário mínimo de 9,80 euros por hora (aprovado para 2019), um estudante poderá faturar uma média de 700 euros mensais, suficiente para cobrir os gastos básicos morando na ilha.
- Hospitalidade e segurança: a simpatia e receptividade do povo irlandês é um plus na escolha da Irlanda como intercâmbio. É certo que você irá encontrar pessoas muito simpáticas e que gostam de conversar, contar histórias e ouvir também. Além de tudo, é um país seguro, com taxa de criminalidade baixa.
- Belezas naturais: a ilha é um dos lugares mais bonitos do mundo. São seis paisagens tombadas como patrimônio da UNESCO. Vales, colinas e planícies, como Ring of Kerry e Cliffs of Moher.
- Diversidade cultural: pessoas do mundo inteiro escolheram a Irlanda para viver. Por isso mesmo, a diversidade cultural do país é incrível. Você poderá encontrar muitas coisas tradicionalmente irlandesas, mas não se assuste se por acaso encontrar um restaurante vietnamita ou uma loja com artigos asiáticos. Dublin, por ser a capital, é onde se concentram mais culturas e pessoas estrangeiras.
- Localização geográfica: uma vantagem que é considerada uma das melhores para a escolha da Irlanda é a sua posição no mapa. Por ser uma ilha e parte da União Europeia, viajar é fácil e barato. Uma das companhias de baixo custo com melhores preços é a irlandesa RyanAir. Mesmo sem promoção é possível pagar 10 euros em passagens para cidades como Londres e Liverpool ou em épocas de promoção existem voos até mesmo por 2 euros.
Vantagem da Irlanda: Stamp 2 – Visto de estudo + trabalho
Uma vantagem importante para fazer o intercâmbio na Irlanda é poder trabalhar enquanto se estuda.
Apesar de ser obrigado a ter 3 mil euros para permanecer e pagar os custos no país durante os oito meses de intercâmbio, um emprego facilita, e muito, o pagamento dos custos diários de acomodação, alimentação e transporte. Além disso, dá para economizar para viajar ou fazer compras sem aquela culpa de transformar euro em real.
O que o visto Stamp 2 exige e possibilita:
- Total de 8 meses vivendo na Irlanda
- 25 semanas de estudos de 15 horas semanais
- 20h semanais de trabalho (ou 40h durante semanas de férias)
- Exigência de seguro governamental
- Exigência de 3 mil euros para se manter no país
- O valor de 300 euros pelo registro do Irish Residence Permit – IRP
- Possibilidade de renovar duas vezes, totalizando 24 meses de intercâmbio
Intercâmbio nos Estados Unidos
O sonho de viver nos Estados Unidos é antigo entre os brasileiros. São muitos os que já vivem por lá legalmente. Conforme informa o Itamaraty, são mais de 1 milhão, boa parte, 300 mil, moram na Flórida.
O sonho americano atingiu o brasileiro em cheio. Quem não gostaria, por exemplo, de viver no quarto maior país do mundo e o mais desenvolvido? Cenário de filmes, recheado de atrações turísticas e com uma economia que comanda as economias do mundo, o país, porém, não é um local tão fácil de entrar e ficar.
Universitários são os que mais procuram os EUA
Quando se falava em intercâmbio há alguns anos atrás só se pensava em um país: Estados Unidos. Mas nos últimos anos, o país perdeu força quando o intuito é o intercâmbio para aprender inglês. O foco, porém, mudou. Agora, mais brasileiros vão ao país para estudar em universidades. É possível conseguir uma bolsa em uma das inúmeras universidades renomadas em Stanford, Princeton, Yale, Columbia ou Harvard. As cidades mais procuradas são Chicago, Boston, Denver, Los Angeles e San Diego, entre outras.
A ideia de fazer faculdade no país também é maior por conta do trabalho. Estudantes de idiomas não têm permissão para trabalho. Já universitários podem fazer estágios ou participar de programas que permitem trabalhos como Au pair, por exemplo.
As 10 melhores universidades dos EUA, segundo a Forbes:
- Stanford University
- Pomona College
- Princeton University
- Yale University
- Columbia University
- Swarthmore College
- United States Military Academy West Point
- Harvard University
- Williams College
- Massachusetts Institute of Technology (MIT)
High School ainda é preferência dos brasileiros nos Estados Unidos
Outro público brasileiro muito mais encontrado no país são os estudantes do Ensino Médio. Destino popular entre eles,nas terras do Tio Sam. O intercambista já chega no país com a vaga garantida e com tudo regularizado e seguro.
Segundo o site a agência de intercâmbios CI, existem oportunidades para escolas públicas e particulares e os pacotes são vendidos por semestre, que custa uma média de R$ 27 mil. Jovens de 15 a 18 anos podem estudar nos Estados Unidos e viver em casa de família ou residência estudantil. A exigência também é ter o inglês intermediário.
High School nos Estados Unidos:
- 9º ano (Freshman): 14 a 15 anos
- 10º ano (Sophomore): 15 a 16 anos
- 11º ano (Junior): 16 a 17 anos
- 12º ano (Senior): 17 a 18 anos
Califórnia ou Nova York?
Entre todos os estados mais procurados, dois chamam a atenção para os intercambistas: Califórnia e Nova York. No primeiro, a música é o cartão postal. Além disso, o estado guarda paisagens deslumbrantes. É lá onde fica Los Angeles, São José, San Diego e São Francisco.
Cosmopolita dos pés à cabeça, Nova York é considerada a capital do mundo. A cidade que não dorme tem serviços e opções de lazer 24 horas por dia. É o segundo destino mais procurado nos Estados Unidos pelos intercambistas. Além das maravilhas do lugar, a cidade é onde tudo acontece. Ou seja, é possível conhecer pessoas que podem ajudar a deslanchar uma carreira no exterior.
Cidades com mais brasileiros
Esses lugares, no entanto, não são os mais baratos. Geralmente os brasileiros procuram cidades mais baratas para realizar o intercâmbio. Afinal, além do pacote para os estudos, o intercambista vai gastar com o dia a dia.
Dados da CityData informam que, por porcentagem, a cidade Loch Lomond tem a maior concentração de brasileiros. São 15% dos 3.786 habitantes.
- Loch Lomond, Flórida (3 mil habitantes, 14,9% de brasileiros)
- Avalon, Flórida (679 habitantes, 12,1% de brasileiros)
- Everett, Massachusetts (42 mil habitantes, 11% de brasileiros)
- Framingham, Massachusetts (68 mil habitantes, 9% de brasileiros)
- Long Branch, New Jersey (30 mil habitantes, 8,4% de brasileiros)
- Mexico Beach, Flórida (1 mil habitantes, 8% de brasileiros)
- Marlborough, Massachusetts (39 mil habitantes, 8% de brasileiros)
- Bonnie Lock-Woodsetter North (4 mil habitantes, 7,3% de brasileiros)
- Deerfiel Beach, Flórida (60 mil habitantes, 7% de brasileiros)
- Malden, Massachusetts (83 mil habitantes, 6,4% de brasileiros)
100 tipos de vistos
O que não faltam são tipos de vistos para você realizar o seu sonho de estudar, trabalhar ou conhecer os Estados Unidos. Há vistos para artistas, estudantes, diplomatas, estagiários, turistas, etc. O Itamaraty listou os principais deles.
Principais vistos para os Estados Unidos:
Parentes imediatos de cidadãos dos EUA e imigrantes com base em parentesco | Categoria de Visto |
Cônjuge de cidadão dos EUA | IR1, CR1 |
Cônjuge de cidadão americano aguardando aprovação de de petição de visto de imigração I-130 | K-3 * |
Noivo(a) para se casar com cidadã(o) dos EUA e viver nos Estados Unidos | K-1 * |
Adoção entre países ou órfão de cidadão dos EUA | IR3, IH3, IR4, IH4 |
Certos familiares de cidadãos dos EUA | IR2, CR2, IR5, F1, F3, F4 |
Certos familiares de residentes legais permanentes | F2A, F2B |
Imigrantes com base em Emprego | |
Imigrantes com base em emprego, incluindo [grupo preferencial]:
Trabalhadores prioritários [primeiro] Profissionais com títulos acadêmicos avançados e pessoas com habilidade excepcional [segundo] Profissionais liberais, trabalhadores qualificados e não qualificados [terceiro] Certos imigrantes especiais [quarto] Criadores de empregos/investidores [quinto] |
E1, E2, E3, EW3, C5, T5, R5, I5S(muitos**) |
Trabalhadores religiosos | SD, SR |
Tradutores/intérpretes iraquianos e afegãos | SI |
Iraquianos que trabalharam para/em nome do Governo dos EUA | SQ |
Afegãos que trabalharam para/em nome do Governo dos EUA | SQ |
Outros imigrantes | |
Imigrantes de diversidade (Loteria de Vistos) | DV |
Residente em retorno | SB |
Emprego em TI nos Estados Unidos
Os vistos de trabalho são possíveis nos Estados Unidos, já que empresas americanas têm interesse em contratar pessoal de fora para trabalhar em suas unidades no país. Berço da Microsoft e Apple, a tecnologia é a ponta do iceberg das vagas nos Estados Unidos. Porém, geralmente é mesmo o visto o maior entrave.
O visto de trabalho é complexo na terra do Tio Sam. Existe um limite de vagas, assim como um limite de período para se candidatar a elas ou até que as vagas se acabem. A permissão de trabalho dura, no máximo, três anos.
Vale a pena fazer intercâmbio no Reino Unido?
A terra da Rainha tem chamado cada vez mais a atenção como destinos de intercâmbio, principalmente para aprender inglês. São mais de 60 mil brasileiros vivendo no Reino Unido de acordo com o censo local.
Segundo o Institute for Public Policy Research, 25% dos brasileiros vivendo no Reino Unido estão lá para trabalhar e estudar. Outros 24,3 % viajaram para trabalhar e economizar dinheiro para poder se estabelecer permanentemente no Reino Unido ou para enviar para a família no Brasil. Também foi constatado aumento de empresas de propriedade de brasileiros no Reino Unido nas áreas de cuidados pessoais, aconselhamento, solicitadores e advogados que prestam serviços em português, baby sitting, limpeza particular, remoção e transporte, agências de viagens, eventos privados, transferência de dinheiro, acomodação, lojas de roupas, alimentos e bebidas brasileiras, cafés e restaurantes.
Além da popular Londres, destacam-se cidades como Cambridge, Liverpool, Manchester, Oxford, Belfast, Edimburgo, Glasgow, entre outras.
Londres é escolha dos brasileiros
Entre as cidades inovadoras do passado e presente, Londres é multicultural, sempre alinhada com as questões globais. Londres é uma das cidades mais procuradas pelos brasileiros para se viver. Sua veia cosmopolita e culturalmente ativa atrai intercambistas de todos os tipos. A cidade funciona 24 horas por dia e tem uma abertura enorme tanto na área de educação como turística. São mais de 30 mil brasileiros vivendo na capital inglesa.
Média do custo de vida em Londres: 800 euros mensais por pessoa
Liverpool é ainda novidade entre brasileiros
A cidade está crescendo como ponto de intercâmbio para brasileiros. Além de ser uma cidade menor e mais acessível que Londres, ela possui vida cultural intensa (sendo considerada a capital cultural da Europa) e ainda é forte no turismo por sua história na navegação, sendo a cidade-mãe dos quatro Beatles e ainda pelo futebol com o Liverpool FC. Ela também é conhecida por ser polo de ótimas universidades. Com população de quase 500 mil pessoas, a região, no entanto, engloba mais de 2 milhões. Cerca de 300 brasileiros vivem na cidade, segundo o censo local. As áreas de destaque para trabalho são turismo, hotelaria, hospitalidade.
Média do custo de vida em Liverpool: 640 euros mensais por pessoa
Belfast é escolha rara entre brasileiros na Irlanda
Capital da Irlanda do Norte, que pertence ao Reino Unido, Belfast não chama muito a atenção dos brasileiros na hora de escolher uma cidade para o intercâmbio. A cidade é pequena, menos de 300 mil habitantes, e cerca de um quarto da população está lá para estudar. Apesar de ser uma capital, Belfast é mais barata que a própria Dublin, capital da República da Irlanda.
Média do custo de vida em Belfast: 620 euros mensais por pessoa
Edimburgo como forma de viver longe do idioma português
Capital da Escócia, Edimburgo entra na lista de possíveis destinos de intercâmbio sem uma enxurrada de brasileiros por perto. Moderna, a cidade tem vida cultural, esportiva e turística, o que move o dia a dia de um intercambista. A Escócia, por si só, possui paisagens incríveis e é uma ótima opção de escolha para se viver.
Média do custo de vida em Endimburgo: 720 euros mensais por pessoa
Estudar e trabalhar no Reino Unido
Assim como a Irlanda, o Reino Unido permite o trabalho para intercambistas. Os estudantes que ficarão por mais de 6 meses na região podem tirar o visto Tier4, que deve ser autorizado pela empresa. É possível trabalhar 20 horas por semana durante o período das aulas, excluindo as férias. O aluno também deve ter idade superior a 16 anos.
Outro tipo de trabalho permitido é o voluntário. Mas é preciso visto também autorizado pela instituição, garantido o estudo e o trabalho voluntário em conjunto. Sem esses vistos, a opção é ter um visto de trabalho, onde se é mais burocrático, mas não impossível.
Empregos disponíveis para estrangeiros estão concentrados nos setores como hotelaria, turismo e gastronomia. As áreas de finanças, engenharias, marketing, publicidade e propaganda, comunicação, recursos humanos, TI, saúde, entre outras, também têm oportunidades.
Vistos para trabalho no Reino Unido
Entre os tipos de vistos que envolvem as questões de trabalho para a Inglaterra, temos o visto para negócios, para pessoas em visitas curtas a trabalho; e os do tipo TIER. Investidores recebem o TIER 1 e devem comprovar investimentos de cerca de £1.000.000 (um milhão de libras) no Reino Unido. Para Empresários, o investimento cai para £200.000 para gerenciar o seu negócio. Há, ainda, o TIER 1 Talentos Excepcionais – aplicado no país de origem e um órgão credenciado irá avaliar e reconhecer internacionalmente a competência do candidato.
Aqueles que recebem uma proposta de trabalho, adquirem o TIER 2 e a empresa contratante deverá emitir uma declaração de patrocínio, a COS (Certificate of Sponsor), comprovando que não encontrou um candidato inglês ou outro residente europeu com as qualificações necessárias.Já o TIER 5, é indicado para trabalhadores temporários (esportistas, religiosos, voluntários, entre outros) – e tem duração curta.
Bolsas de Estudo no Reino Unido
Assim como diversas partes da Europa, bolsas de estudo são oferecidas para estrangeiros como forma de trazer pessoas talentosas de todo o mundo para universidades europeias. No Reino Unido não é diferente.
Um dos principais programas de bolsas de estudos no Reino Unido é o Chevening, oferecido pelo governo britânico. Voltado essencialmente para cursos de pós-graduação com duração de um ano, o processo seletivo teve início em 8 de agosto de 2016 e, de acordo com a instituição, é dividido em duas fases e dura, em média, seis meses.As bolsas cobrem as passagens aéreas de ida e volta e também a anuidade escolar, limitada ao valor de 13 mil libras. O processo é aberto a estudantes de todas as áreas acadêmicas, no entanto, entre os requisitos é necessário possuir um excelente histórico acadêmico. Entre as instituições participantes estão a Universidade de Edimburgo, Cambridge, Oxford, Cardiff University, entre outras.
Vale a pena estudar na Austrália?
O custo de vida na Austrália não difere muito de outros países conhecidos pelo turismo, mas, com o dólar australiano sendo bem mais em conta que o euro e o dólar americano, o estudante brasileiro pode economizar bastante.
Segundo o site Austrália Brasil, que atua há 20 anos no mercado de intercâmbio, um estudante brasileiro vai gastar, em média, 250 dólares australianos (cerca de R$ 675 por semana ou R$ 2.700 ao mês) vivendo naquele país, entre moradia, transporte, alimentação, comunicação e outros custos.
Quais são as melhores cidades para se viver na Austrália?
Assim como na Irlanda, onde há mudanças gritantes entre viver em Dublin ou no interior, na Austrália, escolher entre Sydney e cidades menores faz uma grande diferença.
A capital australiana é a segunda cidade mais cara do mundo para se viver, segundo levantamento anual de habitação internacional, realizada pelas organizações Performance Urban Planning e Demographia.Porém, o país também oferece opções para orçamentos mais modestos. É possível, por exemplo, optar por Brisbane, considerada a segunda cidade mais barata para se viver. Mesmo menor, existem opções de escolas, vida cultural e cosmopolita, além da beleza.
Em primeiro lugar, entre as mais baratas, está Adelaide, outra opção que vem crescendo nos planos dos estudantes. Ela ainda possui belas praias para se usufruir durante o intercâmbio. Ainda na lista constam Gold Coast e Perth, cidades boas e mais baratas que as metrópoles.
Moeda australiana é boa alternativa?
Outra queridinha pelos brasileiros por ter seu dólar australiano em cotação bem abaixo que o americano ou a moeda europeia – está sendo cotado na casa dos R$ 2,70 – a Austrália tem pacotes de intercâmbio para o país giram em torno de R$ 20 mil para seis meses de estudo.
A Austrália também exige comprovação de renda de 1.700 dólares australianos mensais (R$ 4,6 mil), que podem ser comprovados por meio de uma conta com o montante total do tempo de permanência, ou da renda de um apoiador, os pais, por exemplo.
Como é fazer intercâmbio na Nova Zelândia?
Um país jovem e com diversos atrativos, a Nova Zelândia é o lugar ideal para quem deseja aprender inglês, trabalhar e até conseguir um visto de trabalho tão sonhado por muitos brasileiros.
Se estudar inglês ou se especializar na sua área é o seu maior objetivo, a Nova Zelândia é o lugar perfeito para você. Conhecida pela sua excelência na educação, o país investe pesado nessa área e, é claro, as instituições de ensino também precisam se adequar ao mesmo patamar de qualidade.
E falando em qualidade, a Nova Zelândia também possui uma das melhores infraestruturas dentre as principais cidades do mundo no transporte público, na segurança e na saúde, o que a coloca no 13º lugar na lista de Índice de Desenvolvimento Humano e a consolida como um dos países mais seguros do mundo, ocupando a segunda colocação no ranking Global Peace Index, organizado pelo Instituto de Economia e Paz (IEP). Hoje são cerca de 5.000 brasileiros vivendo na Nova Zelândia, de acordo com sites de intercâmbio especializados..
Quais os vistos possíveis na Nova Zelândia?
Assim como todo país, existem regras de imigração rígidas, seja para estudar ou trabalhar. Saiba quais são os vistos possíveis para ir à Nova Zelândia. Qualquer brasileiro que queira passar até três meses no país não precisa tirar visto antes de ir, e pode inclusive usar este período para estudar inglês.
O visto de estudante para a Nova Zelândia é muito parecido com o que a Irlanda oferece, com a diferença do tempo de permanência maior, de um ano, e a forma de solicitação, que deve ser realizada ainda no Brasil, pelo sistema online da imigração da Nova Zelândia.
Os estudantes podem trabalhar 20 horas semanais durante o período do curso, que também deve ter 20 horas de duração por semana e ser nível C1, ou seja, cursos certificados de escola autorizada e com qualidade comprovada pelo governo via NZQA (New Zealand Qualification Authority), autoridade que zela pela qualidade educacional. Também é possível fazer curso superior em escolas também reconhecidas pela NZQA. Nas férias, os estudantes podem trabalhar durante 40 horas semanais.
Um visto de trabalho em diversas situações. Entre as mais comuns para brasileiros estão aquelas em que o tipo de conhecimento conta para que o país permita o trabalho, o chamado Skilled Migrant Category Resident Visa.
A Nova Zelândia convida as pessoas que possuem conhecimentos específicos que possam contribuir com a economia. Você pode pesquisar se a sua profissão e sua qualificação estão na lista daquelas que o país demanda. Além do trablho, não faltam motivos para fazer um intercâmbio na Nova Zelândia.
Motivos para fazer intercâmbio na Nova Zelândia:
- Clima agradável
- População carismática
- Estilo de vida tranquilo
- Segurança
- Possibilidade de estudar e trabalhar
- País das aventuras
- Sistema educacional de ótima qualidade
- Anuidade escolar mais barata
- Dólar neozelandês com cotação boa em reais
- Paisagens deslumbrantes
- Comunidade brasileira crescente
Custo de vida é vantajoso na Nova Zelândia?
Também com um valor menor em reais na compra do dólar neozelandês – ele vale, assim como o australiano, por volta de R$ 2,70, a Nova Zelândia tem custo de um pacote de 6 meses em média R$ 20 mil.
Além disso, o estudante tem uma média de gasto de 250 dólares neozelandeses (R$ 625) semanais entre acomodação e alimentação. Existe também a comprovação de renda de 1.250 dólares neozelandeses por mês para viver lá, cerca de R$ 3.375, com as mesmas regras da Austrália.
Por que Malta se tornou um dos destinos mais procurados para intercâmbio?
Malta é um arquipélago localizado entre a Itália e a África, com muitas atrações turísticas e também muita história. Com riqueza arquitetônica e cultural, Malta é conhecida por paisagens e as belezas naturais de tirar o fôlego, além de ser um país seguro, com uma das melhores qualidades de vida do mundo.Por conta da localização privilegiada — além de outros critérios, é claro —, Malta vem atraindo cada dia mais intercambistas não-europeus. Afinal, ela está a aproximadamente 2 horas de qualquer país da Europa, com passagens que chegam a custar até 10 euros por trecho.
Programas de inglês em Malta:
- Cursos para jovens
- Cursos para adultos acima dos 40 anos
- Inglês para negócios
- Inglês com frases específicas
- Cursos intensivos
- Cursos preparatórios para exames
- Proficiência para universitários
- Atividades extracurriculares
Quanto custa viver em Malta?
O arquipélago tem sido reduto para brasileiros que querem estudar inglês, mas que seja mais barato. O custo de um pacote de intercâmbio é em média 15 mil euros. O governo de Malta também exige que o estudante tenha um montante relativo a 48 euros por dia de intercâmbio caso não tenha pago a moradia ou 25 euros diários se comprovar que sua estadia está paga até o fim do curso.
Morar na cidade custa em média 400 euros para o aluguel de um quarto. Já um almoço básico sai por 12 euros. A má notícia é que o salário também é mais baixo. O mínimo é cerca de 747,50 euros para 40 horas semanais. Mas estudantes têm permissão de apenas 20 horas, o que acaba sendo uma renda ainda menor. Assim, o intercâmbio é mais viável para aqueles que já tenham suas reservas e não necessariamente precisem se sustentar.
Quais são os vistos possíveis em Malta
A maioria dos países exige visto de entrada ou que você comprove uma quantia mínima para seu visto ser aprovado. Muitas vezes, isso torna o sonho do intercâmbio bem mais difícil de ser realizado.
Para aqueles que não querem passar esse tipo de transtorno, o intercâmbio em Malta desponta como uma ótima opção. Para estudar no país por até 90 dias, não é necessário que o estudante aplique para o visto de entrada ou comprove renda.Para quem decidir esticar o período do intercâmbio em Malta após os 90 dias, a extensão é aplicada sem a necessidade de sair do país, sem a burocracia que normalmente existe em outros destinos.
Como é o mercado de trabalho em Malta?
Com as recentes mudanças nas regras para estudantes internacionais em Malta, que agora podem trabalhar no país por um período de até 20 horas semanais, muita gente já começou a se questionar como é o mercado de trabalho para estrangeiros no país.
Malta é um popular destino de férias durante a primavera e o verão. Com isso, o setor de bares e restaurantes é um dos que mais abrem vagas de trabalho nesse período do ano.Grande parte dessas oportunidades de emprego ficam em cidades mais turísticas, como Silema, St. Julian’s, Valletta, St. Paul’s Bay, Gzira, entre outras.
Outra área bem promissora no país é o setor de hotelaria, já que, com o aumento do número de turistas no país, também crescem as oportunidades de trabalho nas redes de hotéis, resorts e pousadas de Malta.
Além disso, o setor de comércio é um dos que mais ofertam vagas de trabalho, com oportunidades para atuar em lojas e shopping centers da ilha.
Para os estudantes que, em breve, poderão trabalhar no país, vale ficar atento às oportunidades oferecidas pelas próprias escolas de inglês. É bem comum que muitas abram oportunidades de estágio na área administrativa ou, até mesmo, de vendas.
Sites de emprego em Malta:
Com o objetivo de tornar Malta um país mais atrativo para estudantes de fora da União Europeia, o Ministério da Educação maltês anunciou recentemente algumas mudanças no visto de estudante. Entre as medidas, a que mais chama a atenção intercambistas é a autorização para trabalhar por meio período durante a temporada de estudos no país.
As regras específicas, porém, ainda não foram divulgadas e devem ser definidas nas próximas semanas.
O governo maltês separa os estudantes em duas categorias: os que pretendem realizar um curso superior que faça parte do Malta Qualifications Framework Level 5, e estudantes de cursos que não tenham nível superior, como os de inglês, por exemplo. Vale destacar que as novas regras se aplicam a ambos os grupos.
O que muda?
No caso de estudantes de países onde Malta não possui consulado, será possível aplicar para o visto online, excluindo a necessidade de se apresentar pessoalmente no consulado Maltês mais próximo.
Os estudantes também poderão aplicar para o visto com a ajuda de prestadores de serviços externos, desde que sejam residentes em países onde Malta não possui representação consular. Vale destacar que esta regra não se aplica a nós, brasileiros, já que Malta possui um consulado na cidade de São Paulo.
Outra mudança é que anteriormente, estudantes de cursos de inglês recebiam uma autorização de residência. Com as novas regras, eles receberão um visto nacional. Entretanto, aqueles que permanecerem no país por um período superior a 1 ano terão que aplicar para o visto de residência.
Mesmo com as mudanças das regras, o objetivo do governo maltês é garantir que apenas estudantes legítimos sejam autorizados a embarcar para o país. Para isso, o Ministério da Educação e a polícia local manterão uma base de dados de todos os estudantes e instituições de ensino.
Trabalho
Essa é a notícia que muitos brasileiros interessados em fazer intercâmbio em Malta queriam ouvir. Com as novas regras, os estudantes estarão autorizados a trabalhar até 20 horas por semana. Antes dessa medida, apenas estudantes com passaporte europeu podiam trabalhar no país enquanto realizavam seus estudos.
As regras específicas sobre trabalho devem ser divulgadas em breve, juntamente com as definições das mudanças nos tipos de visto de estudante.
De acordo com a Federação das Escolas de Inglês de Malta (Feltom), a mudança é uma resposta do governo à dramática queda no número de semanas que estudantes internacionais têm ficado no país nos últimos anos.
Outra boa notícia é que estudantes que concluírem cursos de graduação reconhecidos pelo governo de Malta poderão estender a sua estadia no país por mais seis meses. Segundo o ministério da educação, a iniciativa é um passo para manter no país pessoas de fora da União Europeia que sejam altamente qualificadas e, consequentemente, garantir a competitividade de Malta no mercado europeu.
Ensino superior é vantajoso em Malta?
Apesar de ser um país bem pequeno, Malta não decepciona quando se trata de educação superior, com a presença de universidades de ponta e instituições de ensino renomadas que oferecem cursos nas mais diversas áreas.
A maioria das universidades maltesas oferece bolsas de ensino para alunos de todo o mundo. Portanto, se você tem interesse em concluir a seus estudos no país, vale ficar atento ao site dessas instituições para não perder o prazo de inscrição para bolsas. Geralmente, o processo seletivo é realizado no primeiro trimestre do ano.
Principais universidades de Malta:
- Universidade de Malta
- Malta College of Arts, Science and Technology (MCAST)
- Tourism Studies
- Universidade Middlesex do Reino Unido
- American University of Malta
África do Sul é a opção mais barata de intercâmbio?
Entre os países mais baratos para se fazer intercâmbio para estudar inglês está a África do Sul. Lá, além da vantagem da moeda rand custar centavos de reais. O custo de vida é cerca de 800 rands por semana, por volta de 240 reais. Um curso de quatro semanas de inglês custa uma média de R$ 6.000.
No entanto, apenas pessoas com visto de trabalho podem trabalhar na África do Sul. Ou seja, estudantes estão proibidos. Assim, o destino acaba sendo buscado para quem quer estudar inglês por curto período, já que até 90 dias não é preciso visto para permanecer no país. O trabalho voluntário, porém, é muito comum entre os estudantes que escolhem o país para intercâmbio.
Quem deseja ficar mais de três meses, precisa tirar o visto, que custa R$ 188, e apresentar comprovação financeira de 3.200 rands mensais (R$ 960).
A África do Sul ainda pode ser considerado um destino não tão convencional e bem menos popular quando comparado aos Estados Unidos ou Europa. Mas segundo a Associação Brasileira dos Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais (Belta), o país está entre as oito principais rotas educacionais de ensino do idioma inglês.
Jovens intercambistas têm sido atraídos pelos preços baixos, belezas naturais, diversidade cultural e a possibilidade de trabalho voluntário. Para quem vai partindo do Brasil, um dos principais atrativos é o fato de a moeda brasileira ser mais valorizada do que a moeda sul-africana. Para se ter uma ideia, R$1,00 equivale a cerca de 4 Rands, a moeda da África do Sul.
O clima também é tropical, facilitando a adaptação, apesar da diferença de fuso. Quando nenhum dos países está em horário de verão, a diferença é de cinco horas, levando em consideração o horário de Brasília.
A África do Sul fica situada no extremo Sul do continente africano, banhada pelos oceanos Atlântico e Índico. O país apresenta uma área de preservação ambiental de 20% do seu território. A maior e mais famosa dessas reservas é o Kruger Park, do tamanho de Israel. Lá, é possível encontrar mais de 100 espécies de animais, como elefantes, leões, leopardos, búfalos e rinocerontes.
Esportes radicais também fazem parte do roteiro de passeios. É na África do Sul que fica localizado o maior Bungee Jump do mundo, com 216 metros de queda livre, instalado na Bloukrans Bridge, uma ponte que cruza um dos principais parques da região de Wilderness, cidade da África do Sul.
A população é bastante diversificada, formada por descendentes de franceses, britânicos, africanos, malaios, indianos, holandeses e de diversas tribos. Apesar de todos falarem inglês, o país possui outras dez línguas oficiais, proporcionando aos estudantes um grande enriquecimento cultural, principalmente por sua história de superação.
Por muitos anos a África do Sul sofreu um regime de segregação racial que vigorou no país entre 1948 e 1990, o “apartheid”. As leis beneficiavam a população branca, enquanto os negros não tinham direitos básicos. Todo esse drama deixou marcas que podem ser percebidas até hoje. Apesar disso, a África do Sul tornou-se potência emergente na economia e ao sediar a Copa do Mundo de 2010, teve suas principais cidades repaginadas, agregando melhor infraestrutura para receber os viajantes.
Destinos para aprender espanhol
A segunda língua que os intercambistas procuram na hora de fazer um intercâmbio é o espanhol. Claro, a Espanha é a mais desejada por ficar na Europa e ser um dos grandes países com atrações turísticas diversas e possibilidade de viagem para vizinhos como França e Portugal.
Porém, a boa notícia é que existem países coladinhos com o Brasil que propiciam uma experiência ótima de intercâmbio para o aprendizado da língua espanhola. E, claro, é bem mais barato.
Espanha é melhor lugar para aprender espanhol?
O destino é o principal quando se fala em aprender espanhol. A Espanha possui, além do idioma, uma cultura riquíssima que pode ser explorada durante o intercâmbio, além de um clima agradável, qualidade de vida e paisagens avassaladoras.
O espanhol na Espanha também é considerado mais tradicional na forma de ser falado. O sotaque acaba sendo “mais puro” em comparação a outros países, principalmente da América Latina. Os destinos mais populares para aprender o idioma são Madrid, Granada e Barcelona.
Colômbia é opção na América do Sul?
Entre os sotaques com melhor resultado no aprendizado do espanhol na América do Sul está o colombiano. Mais lento e gramaticalmente mais parecido com o espanhol europeu, a Colômbia recebe inúmeros estudantes durante todo o ano.
Outro ponto importante é a qualidade do país. Com segurança, infraestrutura e turismo, o país também conta com oportunidades de emprego, além de ser pertinho do Brasil. Entre as cidades indicadas para morar estão Bogotá, Cartagena e Medellin.
Guatemala é destino mais barato da América Latina?
Pequena, a Guatemala tem se tornado um dos países mais importantes para aprender inglês na América Latina. Isso porque é economicamente viável.
A paisagem turística e a possibilidade de troca de cultura com os nativos são outros pontos positivos. O sotaque também é considerado mais claro.
Mesmo em crise, Argentina é boa escolha?
A crise argentina não deve afetar os brasileiros que desejam aprender espanhol no país vizinho ao Brasil. A economia começa na passagem aérea. Os intercambistas também podem aproveitar a desvalorização da moeda em relação ao real para economizar. O sotaque portenho faz da Argentina, no entanto, um desafio em aprender espanhol com facilidade e clareza. Mas não é impossível. Aprendendo a conjugação do verbo na Argentina e as gírias usadas pelos nativos é possível falar com tranquilidade e até mesmo entender o espanhol de outros países.
Entre os locais principais para o aprendizado estão Buenos Aires (uma das cidades com maior número de escolas de idiomas da América Latina) e outras do interior, como Córdoba e Rosário, que são mais baratas.
Portugal é um destino ideal para ensino superior
Você quer morar em outro país, mas não quer aprender uma outra língua. Pelo contrário! Quer aproveitar seu próprio idioma para conquistar um diploma ou ter uma experiência fora do Brasil. Portugal pode ser seu destino perfeito.
Apesar das diferenças, é possível ir para o país europeu devido a grandes vantagens que ele oferece, com facilidades estudantis e possibilidade rápida de residência. Com ótimas universidades, morar em cidades portuguesas costuma ser bem mais barato que outras cidades da Europa. Além disso, o país é lindo, cheio de cultura, história e belas praias.
Pacto de Amizade entre Brasil e Portugal
As comemorações dos 500 anos de Brasil tiveram grande importância entre o país e seu antigo colonizador, Portugal. O chamado Tratado de Amizade foi assinado em 22 de abril de 2000, estabelecendo direitos e deveres entre brasileiros que moram em Portugal e portugueses vivendo no Brasil.
Isso significa que ambos possuem os mesmos direitos se por acaso forem autorizados a morar no país, seja Portugal ou Brasil. Mas atenção, a autorização da imigração para a residência é outro processo.
Fazer faculdade em Portugal
Para fazer faculdade em Portugal é preciso, primeiro, realizar a candidatura ao DGES ou transferir o curso da sua universidade brasileira para uma universidade portuguesa.
O fato de uma universidade ser pública não significa que ela é gratuita. A anuidade custa em média 1.000 euros, mesmo valor anual para um mestrado e 1.500 euros a anuidade de um doutorado. Se candidatar a bolsas de estudo também é possível. Portugal está na lista das melhores universidades do mundo.
Principais faculdades de Portugal:
- Universidade Nova de Lisboa: universidade relativamente recente, fundada em 11 de agosto de 1973, mas que já carrega consigo o peso de ser uma das referências de Lisboa.
- Universidade do Porto: fundada em 22 de março de 1911, logo após a implantação da República em Portugal, a Universidade do Porto ocupa ainda hoje lugar de excelência dentro do contexto acadêmico.
- Universidade de Coimbra: conta com as Faculdades de Letras, Direito, Medicina, Ciências e Tecnologia, Farmácia, Economia, Psicologia e Ciências da Educação, Ciências do Desporto e Educação Física
Usar o Enem como prova para entrar em universidades portuguesas
Algumas universidades consideram a nota do Enem para o ingresso a seus cursos. Entretanto elas têm autonomia para estipular a quantidade de pontos necessários para a vaga. De acordo com o MEC (Ministério da Educação), os cursos de Direito, Engenharia Civil, Sociologia, Economia, Arquitetura e Relações Internacionais são os mais procurados por brasileiros na Universidade de Coimbra, a primeira a aceitar a nota do Enem no processo seletivo.
Os interessados precisam ter feito o Enem nos últimos três anos e seguir o calendário de inscrições de cada universidade.
Confira a lista completa de universidades portuguesas que aceitam o Enem:
- Universidade de Coimbra
- Universidade de Algarve
- Instituto Politécnico de Leiria
- Instituto Politécnico de Beja
- Instituto Politécnico do Porto
- Instituto Politécnico de Portalegre
- Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
- Instituto Politécnico de Coimbra
- Universidade de Aveiro
- Instituto Politécnico de Guarda
- Universidade de Lisboa
- Universidade do Porto
- Universidade da Madeira
- Instituto Politécnico de Viseu
- Instituto Politécnico de Santarém
- Universidade dos Açores
- Universidade da Beira Interior
- Universidade do Minho
- Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (mantenedora do Instituto
- Universitário de Ciências da Saúde, da Escola Superior de Saúde do Vale do Ave e da Escola
- Superior de Saúde do Vale do Sousa)
- Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
- Instituto Politécnico de Setúbal
- Universidade de Coimbra
- Universidade de Algarve
Diferenças entre Brasil e Portugal na língua portuguesa
Claro que falar a língua portuguesa no Brasil e em Portugal tem diferenças gritantes, mas a comunicação é viável e possível, sim. Algumas vezes o sotaque pode soar incômodo para a compreensão e em outras algumas palavras mudam em relação um do outro.
Veja algumas palavras que têm significados diferentes:
- alô? = estou!
- vitrine = montra
- trem = comboio
- ônibus = autocarro
- açougue = talho
- turnê (de uma banda, por exemplo) = digressão
- goleiro = guarda-redes
- atacante = avançado
- celular = telemóvel
- dentista = estomatologista
- garis = almeidas
- geladeira = frigorífico
- calcinha = cueca
- mulherengo = marialva
- cafezinho = bica
Sobre o autor:
RUBINHO VITTI, Jornalista de Piracicaba, SP, vive em Dublin desde outubro de 2017. Foi editor e repórter nas áreas de cultura e entretenimento. Também é músico, canceriano e apaixonado por arte e cultura pop.
Quanto custa um intercâmbio?
Não vendemos pacotes e nem somos agência,
mas podemos te colocar em contato com elas.
Este artigo foi útil?
Você tem alguma sugestão para a gente?
Obrigado pelo feedback! 👋
O que ver em seguida
-
Destaques
Intercâmbio: como fazer, quanto custa e quais são os principais destinos para 2025
Intercâmbio! Essa palavrinha está cada vez mais presente no cotidiano dos...
2 semanas atrás
-
Destinos de Intercâmbio
Trabalho em Londres para brasileiros: tudo o que você precisa saber
Quer descobrir como é possível ter um trabalho em Londres? No texto de hoje,...
3 semanas atrás