Se antes fazer intercâmbio era coisa de adolescente ou recém-formados, hoje em dia essa realidade mudou bastante, e os jovens intercambistas vêm ficando cada vez mais “experientes”. Afinal, por que não fazer intercâmbio depois dos 30 anos?
A carreira, o namoro, o casamento e, mesmo, os filhos, não mais impedem a busca pelo desejo de uma experiência no exterior, e encontrar histórias de “trintões” que largam tudo, botam a mochila nas costas e correm para realização de seus sonhos é cada vez mais comum.
Se antes, apenas jovens poderiam ou queriam morar fora do país, hoje, fazer intercâmbio depois dos 30 anos é mais comum do que você imagina. Quer apostar? Então continue lendo…
Se antes o intercâmbio era um sonho exclusivo dos mais jovens, hoje em dia essa realidade mudou bastante.
Com a carreira estabelecida, experiências de vida acumuladas e, muitas vezes, uma visão mais clara de objetivos pessoais e profissionais, os intercambistas mais experientes estão cada vez mais presentes em destinos ao redor do mundo.
Se você está considerando essa aventura, confira essas dez dicas essenciais para fazer intercâmbio após os 30 anos.
Antes de tudo, saiba por que você quer fazer um intercâmbio. Seja para aprimorar um idioma, adquirir novas habilidades profissionais ou simplesmente viver uma nova experiência cultural, ter um objetivo claro ajudará a planejar melhor sua viagem.
Investigue a cultura, o custo de vida, o clima e as oportunidades no país de destino. Países como Irlanda, Canadá e Austrália são populares entre intercambistas mais velhos devido à qualidade de vida e programas específicos para estrangeiros.
Há uma variedade de programas disponíveis que atendem a diferentes necessidades e objetivos. Desde cursos de idiomas e pós-graduação até programas de voluntariado e estágios. Certifique-se de escolher um que se alinhe com suas metas pessoais e profissionais.
Intercâmbios podem ser caros, especialmente quando você já tem responsabilidades financeiras estabelecidas. Faça um orçamento detalhado que inclua passagens, acomodação, alimentação, seguro de saúde e uma reserva para emergências.
Se seu objetivo é melhorar sua empregabilidade, procure por programas que ofereçam estágios ou oportunidades de networking. Atualize seu currículo e LinkedIn, destacando suas habilidades e experiências que podem ser valiosas no exterior.
Ter um bom nível de proficiência no idioma do país de destino é fundamental. Se necessário, invista em cursos de idiomas antes de partir. Isso facilitará a adaptação e maximizará sua experiência.
Se você tem uma família ou outros compromissos, será necessário um planejamento adicional. Converse com seus entes queridos, planeje a logística e considere alternativas como programas de intercâmbio para famílias.
Adapte-se ao novo ambiente com mente aberta e respeito. As diferenças culturais podem ser desafiadoras, mas também são uma das partes mais enriquecedoras da experiência. Aprenda sobre as normas e costumes locais para facilitar sua integração.
Mantenha contato com amigos e familiares e procure por comunidades de expatriados no seu destino. Ter uma rede de apoio pode ser crucial para lidar com a saudade e outros desafios emocionais que possam surgir.
Aproveite cada oportunidade que surgir. Participe de eventos, faça novos amigos, explore o país. Lembre-se de que essa é uma oportunidade única de crescimento pessoal e profissional, então faça valer a pena.
Carlos Fernandes, 35, de Taubaté (SP). Como a empresa em que trabalhava estava fechando as portas, ele viu a oportunidade de se aventurar no exterior bater à sua porta. Mesmo tendo convite para assumir uma vaga em outra cidade, preferiu jogar tudo para o alto e voltar à vida de estudante.
Fez as malas e, com a namorada – que já havia morado em Dublin –, correu para realizar um sonho antigo: conhecer castelos medievais. “Quem tem mais que 30 anos sabe que certas oportunidades passam a serem únicas em nossas vidas. Era a hora certa, tudo se encaixou, minha família me apoiou. Tudo conspirava a favor”, disse.
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Se estamos falando sobre intercâmbio depois dos 30 anos, isso significa que existe também aqueles que viajam aos 40, 50, 60… O desejo acompanha aqueles que também já viveram uma vida inteira, criaram filhos e então fizeram a mala. Assim fez Maria Ideni Tatsch Dias, de 58 anos.
Gaúcha de sorriso fácil e viúva, botou a mochila nas costas e voou à Irlanda para acompanhar a filha que se casou com um irlandês e hoje tem residência fixa no país.
Maria encarou aulas de inglês e fotografia entre passeios e visitas à filha, que mora próximo à capital. “Decidi vir porque minha filha mora aqui há mais de cinco anos. Me adaptei muito facilmente, pois não é muito diferente de como me criei”, disse, referindo-se ao ritmo de vida calmo e à qualidade de vida que a ilha proporciona.
Ela teve apoio de todos sobre sua decisão. Então, não pensou duas vezes antes de mergulhar em uma nova cultura.
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Saudades do sol, do calor e da culinária brasileira são constantes, mas é difícil encontrar alguém que se arrependa do voo alçado. Ainda mais quando se faz intercâmbio depois dos 30 anos.
Carlos Fernandes voltou ao Brasil com a sensação de dever cumprido. “Quando chegamos, temos em mente muitas ideias, algumas delas se concretizam, outras não, e muita coisa que você não havia planejado acontece também. Em resumo, volto feliz”.
Maria Tatschi talvez ainda alterne meses aqui em Dublin e outros no Brasil, entre ambos os filhos, mas se diz feliz morando aqui, entre parques e pubs.
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Um dos textos mais populares publicados aqui no edublin também serve de exemplo para quem ainda teme a idade na hora de fazer as malas e cair no mundo.
A Rosangela, uma dessas personagens incansáveis, resolveu deixar o Brasil no auge dos seus 50 anos, bem vividos e bem viajados, já que ela tem mais de 80 carimbos no passaporte.
Cinquentona, desembarcou na Irlanda cheia de entusiasmo como a maioria, procurou emprego como todos fazemos, dedicou-se às aulas, chorou, riu, divertiu-se e, no final do período estipulado por ela, voltou ao Brasil.
Precisa dizer mais alguma coisa? Rosangelas, Eduardos, Marias, Joãos e Bernadetes, seja qual for o seu nome, lembre-se: sonhos nos mantêm vivos, alimentam a alma e nos fazem transpor muros altíssimos, muitos deles criados unicamente em nossas mentes, outros pela sociedade, mas uma coisa é certa: não há idade para acreditar em si mesmo e muito menos para se aventurar num intercâmbio!
É isso! Fazer intercâmbio depois dos 30 anos é possível e muita gente tem viajado mesmo depois de completar três décadas de vida. E você? Já fez as malas?
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