No texto de hoje, a nutricionista e coaching Lisiane Giusti fala sobre uma questão que preocupa muito a maioria dos intercambistas. Afinal, intercâmbio engorda ou emagrece?
Em uma pesquisa realizada em 188 países pela Fundação Bill e Melinda Gates, relata-se que o mundo está mais pesado nas últimas décadas. Ou seja o número de pessoas obesas e com sobrepeso está aumentando no mundo. No topo da lista de países obesos: Estados Unidos, China, Rússia, Brasil e México. Na outra ponta do iceberg estão os países mais magros e com uma alimentação balanceada: Japão, Cingapura, China, Suécia e França.
Segundo dados da Central Statistics Office (CSO), em 2017, pelo menos 2/3 da população irlandesa estava acima do peso, o que representa 62% da população. Ou seja, além do excesso de peso, o aumento do consumo alcoólico também é uma realidade. E essa deve ser uma preocupação entre os intercambistas, já que, como Giusti comentou aqui no E-Dublin, a mudança de país pode afetar a dieta e o comportamento alimentar.
Apesar de muitos apostarem nos quilos a mais durante o intercâmbio, a nutricionista Lisiane Giusti aponta que não é tão simples assim. A razão? A rotina acelerada, assim como as caminhadas para economizar no fim do mês e o hábito de pedalar pela cidade acabam exigindo esforço extra do corpo e, consequentemente, interferindo na perda de peso, associado a uma baixa qualidade nutricional.
A dica da nutricionista é ter uma alimentação mais equilibrada e complementar a rotina com exercícios físicos.
Porém, o fator emagrecimento não é regra para todos. O segundo grupo de pessoas são as que ganham peso. Isso acontece pelo mesmo motivo mencionado acima. Lisiane comenta que, nesse caso, é muito mais comum em mulheres por questões hormonais, já que a gordura é fundamental para muitos hormônios femininos.
A regra é muito simples: se você tem uma vida ativa e uma dieta calórica de baixa qualidade nutricional, haverá ganho de gordura, o que consequentemente vai gerar o aumento de peso. Para tudo o que você come, o corpo vai utilizar o “mecanismo” de estocar com mais facilidade, achando que essa gordura será fundamental para suas necessidades futuras, porque você está passando por um estresse muito grande.
A dica da nutricionista é que você tenha um consumo de calorias adequado ao seu sexo e peso, além de praticar exercícios com os quais você se sinta confortável. Giusti desmistifica: não existe isso de o intercâmbio engordar ou emagrecer. O ganho ou perda de peso está ligado a vários fatores, e a mudança de país é apenas uma delas. O importante é entender que, assim como outras questões, a alimentação é prioridade no planejamento.
No caso da Irlanda, o estilo de vida e dieta saudáveis são muito acessíveis, já que o país oferece uma gama de opções para todo o tipo de escolha alimentar.
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