Photo by Chris Karidis on Unsplash
Se alguma vez na vida você pensou em aprender francês, com certeza, refletiu sobre a possibilidade de fazer um intercâmbio na França. Localizada no coração da Europa, o país é um destino cheio de história, cultura, belezas naturais, museus, boa gastronomia, os pontos turísticos mais conhecidos do planeta, muito charme e romantismo.
Além disso, fazer um intercâmbio na França é ter a certeza de que vai estudar nas melhores instituições de ensino do mundo, muitas vezes, com preços mais acessíveis do que outros países da União Europeia.
Mas o país não só tem oportunidades para os estudantes estrangeiros que desejam aprender e ganhar fluência no idioma.
A França é um dos destinos de estudo mais populares, e Paris já conquistou várias vezes o primeiro lugar no ranking das melhores cidades universitárias do mundo. E não para por aí!
Por que a França pode ser o destino de intercâmbio perfeito para você? É o que vamos responder, neste artigo.
Aqui, você vai descobrir o que o país tem para oferecer aos estudantes internacionais. Explicaremos como funciona o intercâmbio por lá. Vamos nessa!
Leia também: Intercâmbio: como fazer e quais são os principais destinos para brasileiros
Intercâmbio na França para aprender francês é um dos mais comuns. Foto: Pascal Weiland / Unsplash
Existem diversos tipos de intercâmbio na França e poucos brasileiros sabem disso, viu? Você pode entrar no país para um curso universitário, estudar e trabalhar como babá e, até mesmo, ter um visto de férias e trabalho. Tudo vai depender do seu objetivo e do tipo de programa que vai escolher.
O processo de candidatura muda de acordo com o tipo de intercâmbio e pode ser feito por agências, direto com as escolas e, até mesmo, sozinho. No geral, as cidades mais escolhidas pelos intercambistas para estudar são Paris, Nice, Lyon, Marselha, Toulouse e Lille.
A seguir, vamos falar dos diferentes tipos de programas de intercâmbio na França para você conhecer melhor todos eles. Aproveite e pegue todas as dicas!
São vários os programas de intercâmbio na França voltados ao idioma. Foto: Florian Wehde / Unsplash
Os cursos de francês são os mais procurados pelos intercambistas no país. Tem gente do mundo todo nas salas de aula. Existem turmas que vão do básico ao intermediário e avançado para o curso General French (francês geral).
Além disso, se o seu objetivo é juntar o idioma com cursos mais específicos, existe a possibilidade de fazer o Business French, um programa voltado para áreas de comunicação, gestão e planejamento, marketing e atendimento ao cliente; e o preparatório para Diplôme d’Études en Langue Française (DELF) — Diploma de Estudos em Língua Francesa —, que é o certificado oficial para estudantes estrangeiros, concedido pelo Ministério da Educação Nacional da França.
Pensa que acabou? Claro que não! Existem, ainda, cursos voltados para compreensão geral da língua, associados a uma programação cultural como gastronomia, artes e moda.
Há, também, preparatórios para universidades, negócios, medicina, turismo e hotelaria. Incrível, não?
Alguns cursos são intensivos e duram até 3 meses; outros, de longa duração. O valor depende muito da escola, carga horária e tempo do curso.
Universidades francesas são bem cotadas e é possível se candidatar sendo estrangeiro. Foto: JOHN TOWNER / Unsplash
Fazer um intercâmbio universitário na França pode ser mais em conta do que estudar no Brasil.
O estudante internacional pode optar por graduação, pós-graduação, mestrado ou doutorado, mas precisará passar pelo Campus France, que é a agência oficial do governo da França responsável pela promoção do ensino superior, acolhimento e mobilidade internacional no país.
No site, é possível conhecer o catálogo de formações, informações gerais, prazos de inscrição, pré-requisitos, procedimentos e bolsas de estudo. Vale lembrar que não há um processo único de candidatura e depende do tipo de diploma, situação do aluno e universidade.
Outro detalhe importante é que, para se candidatar pelo Campus France, o estudante não pode ter passaporte europeu.
Existe, também, o processo seletivo direto com as universidades francesas que não estão associadas ao Campus France. Nesse caso, a candidatura deverá ser feita diretamente com a universidade e os procedimentos, documentos e datas variam de acordo com o curso e com a instituição de ensino.
Intercâmbio na França voltado à pesquisa é conhecido como Passeport Talent. Foto: Chris Karidis / Unsplash
Mais conhecido como Passeport Talent, o intercâmbio de pesquisa precisa estar vinculado com alguma universidade.
São duas opções disponíveis: o candidato pode estudar em uma universidade francesa e, no final do curso, aplicar para continuar no país com o visto de pesquisador; ou estar matriculado em uma universidade pública do Brasil, que tenha programas de intercâmbio com a França (ex.: Universidade de São Paulo — USP).
O visto de pesquisador costuma ser emitido para todos os cursos de doutorado, pós-doutorado, professor ou pesquisador que tenham um documento chamado Convention d’Accueil, emitido por um órgão de pesquisa francês e validado pela prefeitura.
Visto para estudar e trabalhar na França durante intercâmbio é concedido pelo consulado da França no Brasil. Foto: Anthony Choren / Unsplash
Lançado em 2018, o visto working holiday permite que estrangeiros possam morar e trabalhar com objetivo de ter uma experiência na França de até um ano.
Basicamente, é um visto de turista com permissão de trabalho legal no país. Ele é gratuito e não pode ser renovado.
Esse visto é para jovens de 18 a 30 anos e pode ser solicitado por qualquer brasileiro nessa faixa etária junto ao Consulado da França que atende a sua cidade — Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília (se mora você mora em outro Estado, verifique a sua abrangência em um desses locais no site oficial).
Existem alguns documentos que precisam ser entregues e requisitos para aplicar ao visto.
Outra informação importante é que, estando legalmente na França, depois do período de 12 meses, é possível mudar a categoria do visto, caso você tenha encontrado um emprego ou esteja matriculado em uma universidade.
Há programas de ‘au pair’ disponíveis para estrangeiros na França. Foto: Rodrigo Kugnharski / Unsplash
O intercâmbio de ‘au pair’ na França, também conhecido como stagiaires aide familiaux (estagiários de ajuda familiar), é voltado para quem deseja trabalhar com crianças de forma remunerada, estudar e conviver com uma família anfitriã.
Diferentes de muitos países na Europa, o programa de ‘au pair’ na França não só aceita candidatas femininas, mas também homens que desejam participar.
Os interessados devem ter entre 18 e 30 anos; ter concluído o ensino médio; ter sido aprovado no vestibular em qualquer universidade reconhecida pelo MEC no Brasil e apresentar conhecimentos prévios básicos na língua francesa.
O candidato precisa encontrar uma família e estabelecer um contrato de trabalho antes do embarque. O documento deverá conter todos os direitos e deveres da (o) ‘au pair’, com carga horária de trabalho de, no máximo, 5 horas diárias e 30 horas semanais.
Essa opção não é muito comum entre os brasileiros, mas vale mencionar neste artigo. Fazer intercâmbio voluntário na França nada mais é do que trocar algumas horas de trabalho diárias por hospedagem.
O site Worldpackers, por exemplo, oferece programas de trabalho voluntário na Europa em ONGs, escolas, comunidades e projetos sociais. Essa é uma ótima opção para aqueles intercambistas que desejam economizar, conhecer outra cultura, praticar o francês e viajar por um propósito maior.
Importante destacar que, nesse caso, a França exige o visto de turista por estar na zona Schengen — convenção entre países europeus sobre uma política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas entre os países signatários —, com duração máxima de 90 dias.
Após esse período, será necessário sair e aguardar mais 6 meses para retornar à Europa.
As regras para tirar o visto para intercâmbio na França são consideravelmente simples.
Para os brasileiros que desejam estudar no país por até 90 dias (3 meses), não é necessário ter um visto prévio. Basta apresentar na imigração um passaporte válido, seguro-viagem, comprovante de hospedagem e comprovação financeira.
É bom ter em mãos, também, a carta da escola onde vai estudar.
Agora, para cursos de longa duração, no período superior a 90 dias, o tipo de visto vai depender do projeto de estudos e tempo de duração. Isso quer dizer que o visto de estudante para um curso de idioma vai ser diferente do curso universitário, por exemplo.
Para mais informações sobre os vistos, acesse o site da Embaixada da França no Brasil.
É possível trabalhar na França como intercambista, mas apenas 964 horas por ano (ou 17 horas por semana). Foto: Pixabay
Depende. Caso o visto seja de longa duração, normalmente emitido para estudos universitários superiores a um ano, é permitido trabalhar no máximo 964 horas por ano (em média, 17 horas por semana). Mas atenção: não pode ultrapassar esse limite!
Esse tempo costuma ser controlado pelo governo francês.
No caso do visto de férias e trabalho, o intercambista poderá trabalhar por tempo integral, mas a quantidade de horas dependerá da empresa contratante.
Decidiu que a França é o seu destino? Então, não perca mais tempo e comece a planejar o seu intercâmbio!
O edublin tem parceiros que podem ajudar na organização da sua viagem para os melhores destinos e preços.
Entre em contato pelo Orçamento Fácil e converse com agências que vão buscar e comparar as opções que se ajustem ao seu perfil antes de fechar seu intercâmbio.
A França é um dos destinos de estudo mais populares e Paris já conquistou várias vezes o primeiro lugar no ranking das melhores cidades universitárias do mundo. E não para por aí!
Você pode entrar no país para um curso universitário, estudar e trabalhar como babá e, até mesmo, ter um visto de férias e trabalho. Tudo vai depender do seu objetivo e do tipo de programa que vai escolher.
Existem turmas que vão do básico ao intermediário e avançado para o curso General French (francês geral). Além disso, se o seu objetivo é juntar o idioma com cursos mais específicos, existe a possibilidade de fazer o Business French. Há, ainda, cursos voltados para compreensão geral da língua, associados a uma programação cultural como gastronomia, artes e moda.
Existem, também, preparatórios para universidades, negócios, medicina, turismo e hotelaria. Incrível, não?
O estudante internacional pode optar por graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado, mas precisará passar pelo Campus France, que é a agência oficial do governo da França responsável pela promoção do ensino superior, acolhimento e mobilidade internacional no país.
Mais conhecido como Passeport Talent, o intercâmbio de pesquisa precisa estar vinculado com alguma universidade.
São duas opções disponíveis: o candidato pode estudar em uma universidade francesa e, no final do curso, aplicar para continuar no país com o visto de pesquisador; ou estar matriculado em uma universidade pública do Brasil, que tenha programas de intercâmbio com a França (ex.: Universidade de São Paulo — USP).
Depende. Caso o visto seja de longa duração, normalmente emitido para estudos universitários superiores a um ano, é permitido trabalhar, no máximo, 964 horas por ano (em média, 17 horas por semana). Mas atenção: não pode ultrapassar esse limite!
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