Já pensou em conciliar o aprendizado de um idioma com a experiência de trabalhar no exterior? Um intercâmbio para trabalhar fora do Brasil proporciona exatamente isso: une estudos e trabalho, sendo uma opção cada vez mais procurada pelos brasileiros que desejam conhecer um novo país, sem deixar de ganhar dinheiro.
E o lado bom é que, atualmente, muitos países aceitam programas de intercâmbio dessa modalidade e liberam visto de estudo e trabalho.
Vamos falar mais sobre esse assunto?
Acompanhe!
Leia também: Intercâmbio: como fazer e quais são os principais destinos para brasileiros
Apesar do processo de solicitação de visto, na maioria das vezes, ser um pouco burocrático e de as regras mudarem de país para país, há algo que a maior parte deles têm em comum: intercâmbio para trabalhar no exterior oferece aos intercambistas oportunidades em cargos operacionais, por exemplo: garçom, camareiro, caixa, atendente, entre outras funções ligadas ao setor de turismo e lazer.
Isso não significa que não é possível conseguir uma ótima vaga em uma empresa renomada e na sua área de atuação, por exemplo. Só quer dizer que as ofertas de vagas operacionais para brasileiros costumam ser muito maiores e o salário não deixa a desejar, viu?
Na verdade, fora do Brasil, os trabalhos operacionais costumam ser bem-remunerados, proporcionando aos estudantes uma vida confortável e a possibilidade de guardar uma graninha extra.
E é fato que, quando falamos de intercâmbio para trabalhar, o que mais atormenta a mente dos intercambistas é a questão do salário, não é mesmo?
Bom, o valor pago por hora varia muito em cada país. Por isso, agora você vai ver como funciona o intercâmbio com foco em trabalho em alguns dos destinos mais procurados pelos brasileiros e vai descobrir o valor pago por hora nesses lugares!
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A terra dos cangurus é certamente um dos destinos mais desejados pelos viajantes que buscam conciliar estudo e trabalho no exterior, mas não apenas pelo fato de ser um país belíssimo e cheio de praias paradisíacas, mas porque o valor das horas trabalhadas literalmente enche os olhos!
Para ter uma ideia, o salário mínimo em 2024 é de AUD 23,23 (dólares australianos) por hora. Para fazer um intercâmbio na Austrália e poder trabalhar, é preciso estar matriculado em um curso de idiomas com duração mínima de 14 semanas. Além disso, as ofertas de trabalhos por lá são nas áreas de serviços e atendimento, chamadas por muitos de “hospitality”.
Outro ponto importante é que o governo permite os intercambistas trabalharem 20 horas semanais durante o período de aulas e 40 horas durante as férias (após 12 semanas de estudos).
Quem escolhe o Canadá para estudar e trabalhar também pode se animar! O salário mínimo por hora no país é CAD 17,30 (dólares canadenses)
No entanto, para conseguir a permissão de trabalho no Canadá, o estudante internacional deve estar matriculado em um curso superior com mais de seis meses de duração. Nessa situação, é permitido trabalhar 20 horas semanais durante o período de estudo e 40 horas semanais nas férias.
Um ponto positivo é que os cônjuges de estudantes matriculados em universidades no Canadá têm autorização para trabalhar por período integral (40 horas semanais).
O Canadá ainda não oferece visto de estudo e trabalho para quem decide apenas realizar um curso de idiomas. É fundamental estar matriculado em um curso técnico, graduação ou pós-graduação para poder trabalhar no país.
O salário mínimo para quem decide estudar e trabalhar na Espanha fica entre € 8,87 por hora.
Para ter a permissão de trabalhar na Espanha, é obrigatório realizar um curso intensivo, com mais de 20 horas semanais. Já quem escolhe cursos de 25 têm permissão de trabalho garantida no país. Porém, só pode trabalhar por 20 horas semanais, não mais que isso.
Outro requisito para conseguir um emprego é ter mais de 18 anos e, claro, uma boa fluência no espanhol ajuda muito.
Estudar e trabalhar em um dos arquipélagos mais lindos da Europa significa ter a chance de aprender inglês dentro e fora da sala de aula e, nas horas vagas, aproveitar para conhecer lugares incríveis.
Além disso, o salário mínimo no país é de €5,34 por hora, o que dá, aproximadamente, 30 reais. Não é um valor tão alto como nos países citados acima, né? Mas, vale lembrar que o custo de vida em Malta também é um pouco menor.
Só é permitido trabalhar em Malta após a 13ª semana de curso e depois de ter o visto de estudante e a permissão de trabalho aprovados.
Quem consegue essa permissão pode trabalhar até 20 horas semanais por um período máximo de um ano.
Que a Irlanda é um dos destinos mais procurados por brasileiros que desejam conciliar estudo e trabalho em um intercâmbio, isso todo mundo já sabe. Mas você sabe qual é o salário mínimo pago por hora no país?
Atualmente, o mínimo por hora recebida é de € 12,70. Quem está matriculado em um curso de idiomas com, no mínimo, 15 horas semanais e duração de 25 semanas, pode trabalhar 20 horas por semana.
Ao começar a receber uma remuneração em euro na Irlanda, você certamente vai perceber que é possível viver bem durante o intercâmbio e, ainda, planejar uma viagem para conhecer os países vizinhos, viu? Vale muito a pena esse tipo de intercâmbio na ilha!
Ficando apenas atrás da Austrália entre os países listados aqui, a Nova Zelândia oferece um salário mínimo de NZD 23,15 por hora.
Mas, para ter a permissão de trabalhar na Nova Zelândia, é preciso estar matriculado em uma escola chancelada pela NZQA (New Zealand Qualifications Authority) como de categoria 1. O curso deve, ter no mínimo, 20 lições por semana e 14 semanas de duração.
Em relação ao visto, é fundamental emitir o visto de estudante ainda no Brasil, para poder chegar ao país e conseguir um trabalho legalmente. Além disso, só é permitido trabalhar 20 horas semanais durante o período do curso e 40 horas durante as férias.
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Além dos pontos positivos citados acima em relação a fazer um intercâmbio para trabalhar no exterior, não podemos esquecer da vantagem de incluir mais experiências no currículo, o que pode chamar a atenção de muitos recrutadores tanto no mercado internacional, quanto no Brasil.
Sem contar que, quem vive a experiência de trabalhar em outro país tem a chance de amadurecer profissionalmente, ampliar a visão do mercado e de voltar para casa com novas perspectivas.
Por último, mas não menos importante, realizar um intercâmbio de estudo e trabalho pode melhorar, e muito, a sua fluência em um idioma, o que é um grande diferencial e torna o currículo ainda mais atrativo para muitas empresas.
Ou seja, não faltam boas razões para você embarcar para o destino dos seus sonhos com o propósito de estudar e trabalhar, não é mesmo?!
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