Intercâmbio! Essa palavrinha está cada vez mais presente no cotidiano dos brasileiros. Não só pelo sonho de cada um de nós em viver uma experiência fora do Brasil, mas também pelas oportunidades de estudo e trabalho no exterior, sempre importantes para o desenvolvimento pessoal e profissional.
Os brasileiros vêm batendo as asas pelo mundo.
Uma pesquisa recente mostrou que, em 2022, segundo o governo do nosso país, a comunidade brasileira no exterior ultrapassou os 4,59 milhões de cidadãos, um aumento de quase de 400 mil pessoas em comparação com o levantamento de 2020.
E onde estão os brasileiros? Estados Unidos, Portugal, Paraguai, Reino Unido e Japão são locais onde a comunidade brasileira mais se concentra. Muitos desses brasileiros escolhem o intercâmbio para iniciar a busca do sonho de viver fora do país.
Como o próprio nome diz, é uma forma de trocar experiências profissionais e culturais com pessoas de todos os cantos do mundo.
Neste artigo, vamos falar um pouco sobre essa palavrinha mágica, descobrir seu significado, entender quais tipos de intercâmbio existem no mundo, além de aprender sobre os destinos mais procurados pelos brasileiros para fazer intercâmbio em 2025.
Vamos lá?
“Reciprocidade de relações comerciais, culturais entre nações”. Segundo os dicionários, esse é o significado da palavra intercâmbio. Essa reciprocidade é também uma troca que pode ser feita de forma pessoal.
Ou seja, ao morar fora do seu país original, você leva na bagagem sua experiência, sua cultura, suas tradições e tudo isso será trocado com quem você encontrar por lá, sejam novos amigos, professores, colegas de trabalho e chefes.
Aliás, nós selecionamos alguns motivos para fazer intercâmbio. Saca só!
Antigamente, o intercâmbio funcionava exatamente como uma troca. Ou seja, famílias se inscreviam no programa e mandavam seus filhos para outros países.
Eles viveriam em uma casa e outro estudante tomaria seu lugar junto à sua família. Essa era a troca mais original, que ainda acontece em alguns programas de intercâmbio. O termo, porém, foi ampliado.
Hoje, existem vários tipos de intercâmbio, desde estudar o Ensino Médio em outro país ou apenas para aprender um idioma.
Fazer universidade, pós-graduação ou programas chamados de sanduíche também são considerados intercâmbio.
E não tem tanto segredo assim para fazer intercâmbio, basta entender melhor qual tipo se encaixa melhor no seu perfil, documentação e outros detalhes. Aliás, vamos listar a seguir os tipos de intercâmbio e quais as suas características.
Veja só:
Um dos tipos de intercâmbio mais comuns, principalmente para países como Estados Unidos e Canadá, é o High School. Esse tipo de intercâmbio consiste em simplesmente fazer o Ensino Médio em outro país.
Existem várias regras e dicas para poder se preparar e aproveitar melhor esse tipo de intercâmbio. Esse tipo de intercâmbio também é conhecido como “host family” (aquele que já citamos, em que o estudante vai morar com outra família) e é necessário ter entre 14 e 19 anos.
Motivos para fazer intercâmbio de High School:
Como funciona o intercâmbio de High School:
Outro queridinho entre os brasileiros é o intercâmbio em inglês. Uma das línguas mais faladas do mundo, com quase 400 milhões de nativos falantes, é muito necessária para conquistas pessoais e profissionais, não é mesmo? Por isso, vale muito a pena fazer um intercâmbio em inglês em um país que fala o idioma.
Os principais deles são:
Existem centenas (ou milhares) de escolas de inglês espalhadas por esses países. A maioria delas é credenciada e tem ligação com órgãos de fiscalização do governo para atuarem e recrutarem novos estudantes estrangeiros. A maior parte desses países também aceita brasileiros para estudar e trabalhar por período determinado.
Mais abaixo, vamos falar sobre países e suas regras de imigração para estudantes de idiomas.
Vantagens do intercâmbio para aprender inglês:
Leia também: Intercâmbio para aprender inglês em 2025: como e onde fazer
Claro que você merece um descanso depois de meses trabalhando, mas você já pensou em aproveitar esse tempo de folga anual para estudar? — além de passear, é claro! Os programas de intercâmbio de férias são muito mais simples e sem muita burocracia.
Afinal, se você decide permanecer duas semanas, um mês ou até 90 dias em um país, geralmente não há necessidade de visto. Durante o tempo escolhido, você pode aproveitar para aprender um novo idioma ou, ainda, amplificar seus conhecimentos em alguma língua que você já domina ou estuda.
Praticamente, todos os países que já realizam programas de intercâmbio recebem estrangeiros para intercâmbio de férias. E, é claro, você não vai ficar 24 horas dentro de uma sala de aula.
É possível aproveitar o tempo livre para passear e conhecer muita gente nova. Acho que vale a pena, hein?
Uma das profissões mais buscadas no exterior durante o intercâmbio, principalmente pelas mulheres, é de au pair. Esse é um dos termos para cuidadores de crianças e que tem uma forte presença de estrangeiros em países europeus e norte-americanos.
Mas quais são os países onde ser au pair é mais fácil de se conseguir como emprego? Bem, depende muito da oferta e da demanda, mas vamos listar alguns deles.
Países para fazer intercâmbio de au pair
Compare os valores de diversas operadoras de seguro-viagem para viajar com tranquilidade.
A questão que todo mundo quer saber. Mas e aí, quanto fica essa brincadeira?
Realmente, fazer intercâmbio não custa barato. Tudo depende muito da cotação do dólar, do euro ou de outra moeda do país escolhido para viver. E vamos combinar que essa questão tem sido mais complicada.
O custo de um intercâmbio ainda depende de outros fatores:
Abaixo, selecionamos alguns países para mostrar o valor do custo de um curso de inglês de quatro semanas:
PAÍS | CURSO DE INGLÊS (4 SEMANAS) | |
AUSTRÁLIA | R$ 8.000 | Valor em média das agências |
MALTA | R$ 7.00 | Valor em média das agências |
CANADÁ | R$ 9.000 | Valor em média das agências |
ÁFRICA DO SUL | R$ 7.000 | Valor em média das agências |
IRLANDA | R$ 7.000 | Valor em média das agências |
Em média, um intercâmbio completo de 12 semanas custa entre 20 e 40 mil reais. Isso vai depender de vários fatores, como já dissemos.
Logo abaixo você encontra a média de valores em alguns países selecionados:
R$ 25 mil (16 semanas, incluindo escola, acomodação temporária, material didático)
R$ 30 mil (25 semanas, incluindo escola, acomodação temporária, material didático)
R$ 30 mil (24 semanas, incluindo escola, acomodação temporária, material didático)
R$ 25 mil (24 semanas, incluindo escola, acomodação temporária, material didático)
* pacotes tem diferentes tipos de opções com mais ou menos benefícios
Agradecimentos: Blue intercâmbio, ePlanet Intercâmbios e VidaLearn
Outra pergunta de um milhão de reais (ou euros, ou dólares). Conseguimos encontrar um destino que se destaca quando falamos de intercâmbio mais barato? Sim, existe! Aliás, um, não! São três.
O que prova que intercâmbio barato existe!
Vamos listá-los abaixo:
Existe intercâmbio gratuito? Claro! Mas não é tão simples. Em praticamente todos os países onde é possível fazer intercâmbio, existem universidades que promovem bolsas de estudo.
Com elas, é possível viajar para estudar de graça — ou quase! Há, ainda, programas do governo brasileiro que incentivam o estudo fora do país.
Os intercâmbios para fazer trabalho voluntário são muito legais. Além de você ajudar comunidades com suas próprias mãos e conhecimento, você visita lugares incríveis e tem uma troca inesquecível com pessoas que também vão sentir sua falta.
Isso significa que você vai unir o útil ao agradável! O valor pode ser mais em conta do que em um intercâmbio comum. Afinal de contas, geralmente, esse tipo de intercâmbio fornece alimentação e moradia com custos bem mais baixos.
Aliás, países como Nepal, Índia, Tailândia, Sri Lanka, Vietnã, Moçambique, Tanzânia, África do Sul chamam a atenção de intercambistas que querem partir para o voluntariado.
Agora que você já sabe o que é intercâmbio, quais são os tipos e quanto custa, tá na hora de entender se é possível trabalhar depois que desembarcar no país.
Afinal de contas, não é todo mundo que pode bancar um mês, seis meses ou um ano fora de casa sem ganhar nada, não é mesmo? Primeiramente, você precisa saber quais são os países onde é possível trabalhar sendo intercambista.
Ou seja, aqueles que permitem, com o visto de estudante (seja ele de idioma, seja universitário), que o cidadão estrangeiro trabalhe um número limitado de horas.
Os países abaixo listados permitem o trabalho de 20 horas semanais a intercambistas (com exceção para meses de férias, em que se pode aumentar esse tempo).
Países onde é possível trabalhar durante o intercâmbio:
Mas será que o salário compensa? Bem, vamos listar qual é o salário mínimo por hora de cada país citado e o total semanal e mensal que esse salário pode render ao intercambista.
*valores aproximados em 2024 em uma situação em que a pessoa trabalhe 40 horas semanais e sem contar impostos.
Leia mais detalhes sobre os países para fazer intercâmbio trabalhando.
Ok! Chegou a hora de se preparar para escolher o seu destino. Mas você pode se perguntar, com mais de 200 países no mundo, qual é o melhor para fazer intercâmbio?
Bom, nós selecionamos alguns deles que, certamente, vão fazer você pensar mais e entender se é o seu perfil ou não. Coloque na cabeça assuntos como tipo de rotina, clima, distância da sua família, tipos de trabalho oferecidos, salário, idioma e outros.
Não é à toa que o continente europeu é conhecido como Velho Continente.
Existe muita história por trás de cada pedacinho desse lugar. De guerras e conflitos a acontecimentos que mudaram a ciência, as artes e a humanidade de modo geral. Escolher vivenciar todo esse conteúdo de perto é um dos motivos pelos quais os brasileiros escolhem países europeus para fazer intercâmbio.
Afinal, mesmo que seja por um período de tempo, viver imerso em uma diversidade cultural e social como é a Europa, não tem preço que pague. Há também disponibilidade de trabalho e é justamente na Europa onde estão as principais e mais respeitadas universidades. Vamos mostrar, a seguir, alguns países perfeitos para fazer intercâmbio na Europa.
Entre os destinos europeus para fazer intercâmbio de idiomas, a Irlanda está entre os principais. Isso porque os nativos falam inglês e o país tem uma grande abertura de vistos para estudantes, que podem trabalhar durante o pacote de oito meses de estadia (25 semanas de curso de inglês + dois meses de férias).
A Irlanda ainda oferece o segundo melhor salário mínimo da Europa (€ 12,70/hora, valor que subirá para € 13,50 em 2025). A Ilha também é um ponto estratégico para fazer viagens de curta duração para outros países europeus, gastando pouco com companhias low cost.
Quer mais motivos? A comunidade irlandesa se dá muito bem com a brasileira, sendo um povo amigável e festivo, assim como os brasileiros. Há muitos locais lindos para visitar na Irlanda, principalmente envolvendo turismo de natureza como cliffs, praias, trilhas, montanhas e lagos.
Emprego também é o que não falta. Existem vagas para o setor de hospitalidade, hotelaria, saúde, construção, engenharia civil, tecnologia e muito mais.
Os brasileiros, inclusive, estão entre os que mais recebem visto de trabalho no país. Falando em brasileiros, vamos ver mais detalhes sobre a comunidade que vive na Irlanda.
Brasileiros na Irlanda
De acordo com a Embaixada do Brasil em Dublin, cerca de 70 mil brasileiros vivem hoje na Irlanda. Essa comunidade está espalhada pela República, mas se concentra mais em Dublin, a capital.
O edublin realizou um censo em 2021 para tentar entender como é o perfil dos brasileiros na Irlanda. A faixa de custo predominante de um intercambista varia entre 11 e 20 mil reais para a maioria dos pesquisados (39%).
Outros 26% responderam que gastaram entre 21 e 30 mil reais para fazer o intercâmbio na Irlanda.
CIDADE | PACOTE AGÊNCIA (CURSO + ACOMODAÇÃO + SEGURO GOVERNAMENTAL) |
---|---|
CORK | R$ 13.000 |
DUBLIN | R$ 18.000 |
GALWAY | R$ 20.000 |
LIMERICK | R$ 14.000 |
* Custo médio inicial para fazer um intercâmbio na Irlanda por 8 meses
Você ainda precisa colocar no papel os seguintes gastos:
Documentação: 300 euros para registro do IRP (R$ 1.584)
Passagem aérea: varia entre 600 e 1.000 euros (R$ 3.168 a R$ 5.280)
Seguro-saúde: cerca de R$ 3.000 (por um período de 8 meses)
Comprovação financeira: 4.680 euros necessários na comprovação da imigração (R$ 28 mil)
Extras: é bom levar uns 500 euros (R$ 3.000) a mais para adversidades que podem acontecer no primeiro mês no país
Atenção: o valor da comprovação financeira fica em posse do intercambista e deve ser usado para os gastos emergenciais nas primeiras semanas até haver estabilidade de trabalho, moradia, etc. O valor pode mudar sem aviso prévio, consulte o site da Imigração da Irlanda antes de viajar.
(*) Cotação do dia R$ 6,09. Valores informativos (em média) de acordo com informações oferecidas por agências de intercâmbio. Consulte agências ou escolas para mais detalhes.
E como já dissemos, é em Dublin onde estão concentrados os brasileiros, cerca de 80%, segundo o Censo edublin 2021.
Apesar de ser pequena em relação a outras capitais, com cerca de 1,5 milhão de habitantes, Dublin é dinâmica e muito cosmopolita.
É sede europeia de algumas das mais importantes multinacionais do mundo como Facebook, Google, Apple, Microsoft, TikTok, entre outras.
Esse dinamismo é visto nas ruas e na oferta de trabalho. São muitas vagas oferecidas tanto para estudantes de idiomas quanto intercambistas universitários. Só aí é uma grande vantagem fazer intercâmbio em Dublin. Por outro lado, o preço a se pagar, às vezes, é muito alto.
O custo de vida em Dublin é muito maior do que em outras cidades do interior do país. Além disso, a crise de acomodação afeta muitos intercambistas, que precisam literalmente fuçar para encontrar vagas pela cidade.
Custo de vida em Dublin:
Outro ponto positivo de se viver em Dublin é a diversidade cultural da capital. São inúmeras formas de aproveitar museus, galerias, teatros, casas de shows e outros tipos de eventos que marcam temporadas ao redor da cidade. Além disso, andar pelas ruas de Dublin já é, por si só, um passeio histórico.
Afinal de contas, muitos acontecimentos ocorreram nessa cidade fundada por Vikings e que tem um fundo histórico político importante para o desenvolvimento da Irlanda.
Caso o seu destino seja a Ilha Esmeralda, o edublin tem um eBook completo sobre intercâmbio na Irlanda.
Organizado como um guia, ele é um passo a passo com tudo o que você precisa saber antes de embarcar, até a organização de papelada para a entrada no país e o que fazer depois de pisar na Ilha.
Além de todo conteúdo exclusivo, você tem acesso a checklists e planilha financeira para planejar o seu intercâmbio!
Se existe um país europeu que tem ligação direta com o Brasil, esse país é Portugal.
Além do fato de os portugueses terem sido o primeiro povo do hemisfério norte a pisar em terras brasileiras, a língua portuguesa é uma união eterna entre brasileiros e portugueses.
Ok, os idiomas podem ter suas particularidades, mas, só de andar pelas cidades de Portugal, é possível ver uma ligação muito forte entre as duas culturas.
Até mesmo porque os portugueses gostam muito da cultura brasileira e a consomem. Ainda assim, não é simples fazer intercâmbio em Portugal.
Para viver no país, é preciso estudar ou conseguir permissão para trabalhar. Por isso mesmo, o mais comum entre os brasileiros é cursar uma instituição de ensino superior por lá.
Os brasileiros têm menos burocracia para estudar em universidades portuguesas. Até mesmo o Enem — Exame Nacional do Ensino Médio — é válido em terras lusitanas, e o diploma de lá é aceito no Brasil.
O valor é que não costuma ser o mais barato. As mensalidades são anuais e podem ou não ser parceladas. Para você ter uma ideia, um curso de graduação pode custar entre 3 e 7 mil euros por ano, dependendo muito da localização, instituição e do curso.
Existem pelo menos dois tipos de visto de estudo em Portugal:
Vale lembrar que o visto de estudante não dá automaticamente o direito a trabalhar. Entretanto, você pode encontrar um emprego em Portugal e solicitar uma autorização de trabalho no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Você sabia que o alemão é uma das línguas mais importantes para aprender?
Pois é, quem fala alemão (além do inglês) tem muito mais chance de conseguir um emprego em grandes multinacionais. E para aprender fluentemente a língua, é possível praticar in loco, em um intercâmbio na Alemanha. Daí você me pergunta: mas é vantagem estudar e trabalhar no país? Claro!
A Alemanha tem um apreço pela educação de qualidade e se seu foco não for necessariamente aprender alemão, saiba que muitas universidades por lá ministram aulas totalmente em inglês.
Além disso, o visto de estudante na Alemanha para os intercambistas que planejam fazer cursos universitários permite 20 horas de trabalho por semana. Além de intercâmbio de idioma e universitário, é possível ir para lá trabalhar como au pair ou com voluntariado.
Parles-tu français? Quem nunca sonhou um dia falar francês, não é mesmo? Não apenas por ser considerado um dos idiomas mais belos do mundo, mas também pela oportunidade de crescimento no mercado de trabalho.
A língua francesa é falada, além da França, em países africanos e no Canadá, entre outros.
Muitos brasileiros escolhem a França para aprimorar o idioma com o “general french” (francês geral), do básico ao avançado.
Quem já tem uma base de francês também pode optar pelo “Business French”, com um vocabulário mais avançado.
As universidades francesas também são muito famosas e muitos brasileiros fazem intercâmbio de pesquisa no país, conhecido como Passeport Talent.
Quem não tem interesse no aprimoramento do francês ou em cursar uma universidade pode aplicar para o visto “working holiday”, que permite aos estrangeiros morar e trabalhar com objetivo de ter uma experiência na França de até um ano.
Legal, né? Só que é preciso atenção: esse visto é para jovens de 18 a 30 anos. Os interessados podem solicitar o visto junto ao Consulado da França que atende a sua cidade — Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.
Se o inglês é o idioma mais procurado por intercambistas brasileiros, o espanhol está na segunda colocação, pode ter certeza.
O idioma é o segundo na lista dos mais importantes para o mercado de trabalho e a Espanha é um dos principais locais para o aprendizado. Fazer intercâmbio na Espanha não tem segredo.
Assim como outros países, o país permite o trabalho durante os estudos de idioma ou universitário. Existem vistos de curta duração (três a seis meses) ou de longa duração (mais de seis meses) para estudantes estrangeiros. Quem opta pela segunda opção, pode trabalhar 20 horas por semana.
Uma das vantagens do intercâmbio na Espanha é ter a possibilidade de renovar o visto de estudante quantas vezes quiser.
Apesar de simples, a renovação exige a apresentação da comprovação de renda no mesmo valor de quando se inicia o intercâmbio, que é de sete mil euros.
Quer outra vantagem? Se o cidadão não europeu ficar três anos estudando e trabalhando na Espanha, ele tem o direito de pedir uma autorização de residência. É uma permissão de trabalho e residência regulares na Espanha, graças à renovação do visto de estudante duas vezes.
Uma ilhazinha de 500 mil habitantes entre a África e a Europa, próxima tanto da Itália quanto do Marrocos. Assim é Malta, que, por ter sido colonizada por ingleses, tem nativos falantes em inglês. Ou seja, é mais um destino europeu para o intercâmbio do idioma.
E os brasileiros não perderam tempo e já adicionaram na lista de principais locais para estudar e trabalhar no Velho Continente.
Malta oferece ótimas escolas de inglês (e praias paradisíacas). É possível trabalhar com visto de estudante, mas a partir da 13ª semana de aula. A não ser que você vá estudar em uma universidade. Estrangeiros em cursos superiores podem trabalhar desde o início.
Apesar de o custo de vida em Malta ser bem mais em conta que outros países europeus, o salário não é dos melhores. Porém, por ser uma ilha turística, não faltam empregos, principalmente na área de hospitalidade.
A Inglaterra sempre foi o principal destino dos intercambistas brasileiros. Porém, as coisas ficaram mais difíceis depois que o Reino Unido saiu do Brexit.
É que, agora, o país tem suas exigências mais específicas para quem quer ir para lá fazer intercâmbio. Se o caso é estudar inglês por menos de seis meses e não querer trabalhar, não há tanta dificuldade. Basta entrar com o visto de turista e carta de confirmação do curso.
Se a duração do curso for entre sete e 11 meses, o visto precisa ser emitido com o intercambista ainda no Brasil. O mais complicado é o visto de estudante com duração maior que 11 meses. Nesse caso, existe um sistema que soma várias exigências, precisando ultrapassar os 40 pontos, e inglês intermediário ou avançado. Chatinho, né?
Mas a gente tem um artigo específico falando tudo sobre intercâmbio na Inglaterra.
Ah, a capital da Inglaterra! Sonho de consumo de muitos brasileiros, Londres já faz parte da nossa vida em filmes, livros e guias de viagem. A cidade onde mora a monarquia inglesa (Hello, queen Elizabeth) é também cobiçada por brasileiros para fazer intercâmbio. Bom, as regras são as mesmas que já explicamos sobre intercâmbio em Londres.
O que dá para ressaltar aqui é que existem muitos empregos para brasileiros que conseguirem um visto para estudar e trabalhar no país. Aliás, o visto Tier 5 é para quem deseja estudar até dois anos no país e pode valer para quem precisa trabalhar por, no máximo, um ano. Nesse tipo de visto, também entram os intercâmbios e trabalhos voluntários.
Para emiti-lo, é necessário comprovar a matrícula na instituição ou ter uma carta convite do local de trabalho.
Vale a pena anotar o que você vai precisar, minimamente:
“Mama Mia”! Mas será que existe intercâmbio na Itália? Mas é claro! O país da pizza, do macarrão, do Coliseu e do Vaticano é um lugar perfeito para estudar, principalmente para quem quer fazer uma universidade ou aprender italiano.
Até três meses brasileiros não precisam de visto para permanecer legalmente no país, mas depois desse período é preciso se cadastrar para a emissão de um visto específico para o motivo pelo qual você quer permanecer na Itália.
Para estudantes, o agendamento para o visto é feito online pelo aplicativo PRENOTA ON-LINE.
Para isso, você vai precisar de:
É preciso ainda tirar o Permesso di soggiorno, um documento que dá o direito à moradia na Itália, além de oferecer ao estudante a possibilidade de trabalhar legalmente em jornada de meio período, ou seja, até 25 horas por semana.
Existem muito mais informações sobre como fazer intercâmbio na Itália e a gente conta para você!
American dream! O sonho americano é daqueles que a gente vê nos filmes, não é mesmo? Deve ser justamente por isso que muita gente escolhe a América (principalmente os Estados Unidos, vamos combinar) para fazer intercâmbio. Mas é bom lembrar que a América é também do Sul e Latina.
Então, além dos EUA, temos ótimos países para investir em um intercâmbio — inclusive aqueles que, claro, falam espanhol. Mas logo nos Estados Unidos, existem diferenças gritantes de experiências, dependendo da cidade e estado escolhidos.
Quer apostar? Então vamos falar mais um pouco sobre essa que é a terceira maior nação do mundo — além de outros países americanos que oferecem ótimas opções de intercâmbio.
Os Estados Unidos abrigam a maior comunidade brasileira fora do Brasil.
O país hoje tem cerca de 2 milhões de brasileiros vivendo por lá. A escolha é simples: estudar, trabalhar e conseguir uma vida melhor, mais segura e uma carreira internacional.
Mas vale lembrar que, para isso, é preciso seguir as regras legalmente. Foram milhares de brasileiros detidos na fronteira dos Estados Unidos nos últimos anos. A melhor forma de viver nos EUA é via intercâmbio.
Seguindo regras de visto e tendo um objetivo como estudar inglês, ensino médio ou faculdade, é uma garantia de permanecer o tempo válido no país e, assim, buscar novas conquistas por lá.
Agora, a parte burocrática. Existe um sem-número de vistos que os EUA podem emitir a estrangeiros. Porém, se a ideia é fazer intercâmbio, quatro devem ficar no seu radar de Tipos de vistos para intercâmbio nos EUA.
Existem, pelo menos, quatro principais programas de estudo que os brasileiros escolhem para o intercâmbio nos EUA.
Várias instituições de ensino superior no Brasil têm convênio com universidades dos Estados Unidos para intercâmbio, mesmo em graduação, pós-graduação, MBA, mestrado e doutorado. Mais uma vez, os candidatos a esse tipo de intercâmbio precisam ter fluência no inglês.
Atenção: estudar nos EUA não dá, diretamente, o direito a trabalhar. Existem programas específicos para trabalho como estágios universitários, programas de au pair, além de “Work and Travel”, que permite morar e trabalhar legalmente por um determinado período de tempo. Falamos mais sobre isso, neste artigo.
Os Estados Unidos, com cerca de 330 milhões de habitantes, ocupam a maior parte da América do Norte, sendo um país de extensão continental. São 50 estados e, por isso mesmo, é sempre uma grande dúvida decidir onde é o melhor local para fazer intercâmbio. Abaixo, selecionamos algumas das principais cidades para fazer intercâmbio nos EUA.
Sombra, água fresca e praias deslumbrantes. O Hawaii é muito conhecido por ser um dos pontos turísticos mais incríveis do mundo.
Mas o que nem todo mundo sabe é que o arquipélago do Pacífico central pode ser também um destino de intercâmbio, seja para estudar inglês, seja para fazer uma faculdade. A boa notícia é que existem muitas vagas de emprego, principalmente nas cidades mais turísticas.
Motivos para fazer intercâmbio no Hawaii:
A Flórida é um dos estados mais populosos dos EUA e um dos que mais atraem brasileiros. Afinal de contas, ele abriga cidades como Miami e Orlando, queridíssimas pelos brazucas.
Para se ter uma ideia, são 300 mil brasileiros vivendo na Flórida, o que representa 22 % do total de brasileiros vivendo nos EUA. Vamos falar mais sobre como é viver por lá.
Quando se fala em Orlando, a primeira coisa que vem à mente é uma só: Disney. Casa do Mickey Mouse, a cidade americana concentra muitas vagas de emprego, principalmente em seus parques temáticos e na área de hospitalidade. Talvez seja por isso mesmo que chove brasileiro por lá.
São mais de 30 mil brasileiros vivendo no local. Muitos deles conseguem visto de trabalho ou se mudam para estudar inglês ou cursar uma universidade. Além disso, o intercâmbio de High School é muito famoso por lá também.
Motivos para fazer intercâmbio em Orlando:
Saiba como enviar dinheiro do Brasil para o exterior ou o inverso. É fácil, rápido e sem burocracia!
Miami é uma das principais cidades dos Estados Unidos e uma das mais turísticas. Claro, queridinha dos brasileiros. Com um pouco mais de 120 anos, ela se tornou a mais populosa cidade da Flórida.
Quem se muda para Miami para fazer intercâmbio, geralmente, vai fazer curso profissionalizante ou executivo, estudar inglês ou em universidade. Também é possível ir apenas para trabalhar (Work Experience ou Au Pair).
Motivos para fazer intercâmbio em Miami:
A Califórnia é o estado americano que mais tem recebido imigrantes nos últimos anos, principalmente de origem latina. Segundo a Forbes, Los Angeles tem mais de 4,3 milhões de imigrantes, o que representa 33,2% da população. São Francisco tem 1,34 milhão de estrangeiros, 29,7% do total que mora na cidade.
De acordo com o City Data, quando se fala em brasileiros, são 41 mil vivendo na Califórnia, principalmente em Los Angeles (10,7 mil) e San Diego (mais de 5.000).
Assim como outros estados americanos, a Califórnia oferece programas de intercâmbio (cursos profissionalizantes, inglês, universitário, High School, etc.) e programas de trabalho (Au Pair, Work & Travel).
Para se ter uma ideia, um curso de inglês de quatro semanas, por exemplo, na cidade de San Diego, custa US $832,00, aproximadamente R$ 4.635,24 (US $1,00 = R$ 5,57).
Como já dissemos, se existe uma cidade que os brasileiros amam nos Estados Unidos, essa cidade é Los Angeles. Por si só, é um local latino (já dá para perceber pelo nome, não é mesmo?).
São mais de 10 mil brasileiros por lá. Não é por menos, gente! A cidade é absolutamente incrível e é onde fica localizado o distrito cinematográfico de Hollywood.
A cidade não é muito barata, não. Mas o custo de vida também é proporcional aos ganhos e às oportunidades de trabalho. Leia nosso artigo completo sobre intercâmbio em Los Angeles.
“New York, New York”. O sonho de muitos brasileiros é viver na cidade que não para, Nova York. Lá, onde tudo acontece, cenário de vários filmes, séries de TV e de acontecimentos importantes para a história dos EUA e do mundo.
Com uma cena cultural de causar inveja a qualquer outra cidade do mundo, Nova York tem um charme cosmopolita e a dinâmica que só uma metrópole como ela pode ter. NY segue outras cidades americanas, com oportunidades de estudo de inglês, universidade, etc.
Mas quando o assunto é trabalho, a metrópole ganha em disparada, com oferta de trabalho enorme, em todas as áreas possíveis e imagináveis. A acomodação, no entanto, é o que pesa. Um apartamento de apenas um quarto no centro da cidade custa cerca de US$ 3.000 por mês. Salgado!
Motivos para fazer intercâmbio em Nova York:
Cores vibrantes, muita arte e tradição. Fazer intercâmbio no México não mexe apenas com o seu espanhol (que, claro, vai ficar incrível), mas também com toda sua percepção de vida. Exagero?
Claro que não. A terra de Frida Kahlo, Guillermo del Toro e Roberto Bolaños (Chesperito) é repleta de vida, entusiasmo e muita paixão. Inúmeros brasileiros veem o país como uma forma de realizar o sonho de fazer intercâmbio para aprender ou melhorar o espanhol ou, até mesmo, estudar um semestre de faculdade.
Existem vários outros programas de intercâmbio:
Quem opta pelo estudo de espanhol paga bem menos do que em países europeus. São cerca de 6 mil dólares (R$ 34 mil) para 24 semanas de curso (seis meses), incluindo acomodação inicial. Um ponto negativo é que estudantes não têm o direito de trabalhar enquanto fazem intercâmbio no México.
Uma outra opção ainda mais barata para aprender espanhol é nosso vizinho. A Argentina tem programas de intercâmbio ótimos para aprimorar a língua ou, até mesmo, começar do zero.
Muito além do preço está a facilidade em conseguir visto de estudante, de trabalhar e viver em um país muito parecido com o Brasil em diversos temas. Para trabalhar, aliás, é preciso pedir residência temporária em até 30 dias após a chegada ao país.
A Argentina também oferece ótimos cursos universitários que podem ser validados no Brasil. Um exemplo é Medicina, disciplina escolhida por muitos brasileiros para ser estudada no país vizinho, que é mais fácil e menos burocrático para estudar.
Motivos para fazer intercâmbio na Argentina:
O Canadá é imenso! São quase 10 milhões de quilômetros quadrados, sendo o segundo maior país do mundo, perdendo apenas da Rússia. No entanto, não é uma nação tão populosa. Afinal, são 38 milhões de pessoas vivendo por lá, bem menos que os 200 milhões de brasileiros.
Falando em população, Toronto é a cidade mais populosa do país — e destino principal dos intercambistas. Ah, e falando em intercâmbio, o país conta com duas línguas oficiais, que são mais faladas dependendo da região: inglês e francês. Geralmente, intercambistas brasileiros vão para o Canadá como forma de aprender ou melhorar o inglês, mas também é possível aprender francês.
E, claro, universidades incríveis oferecem matrícula a estrangeiros, além de cursos técnicos e High School.
O preço de um intercâmbio no Canadá para curso de inglês de quatro semanas (1 mês), por exemplo, custa, em média, R$ 15 mil reais, com todos os custos inclusos.
Já os programas de estudo e trabalho, com duração de 6 a 24 meses, custam a partir de R$ 28 mil. Muitas vezes, o dólar canadense está bem atrás da cotação do dólar americano e o euro, o que facilita a compra da moeda pelos brasileiros.
Assim como outros países, o Canadá dá o direito de um imigrante trabalhar, mas isso não é feito automaticamente. Imigrantes podem trabalhar dentro dos seguintes aspectos:
Motivos para fazer intercâmbio no Canadá:
Pelo menos dois locais se destacam entre intercambistas brasileiros na Ásia. Coreia do Sul e Dubai chamam a atenção por serem locais com boas oportunidades de trabalho e alto salário.
Enquanto o país coreano é um destino ainda relativamente novo, sendo descoberto, principalmente, pelos jovens, Dubai já é uma cidade onde brasileiros muitas vezes são contratados antes mesmo de embarcar. Vamos explicar mais um pouco sobre cada um.
Com séries e filmes coreanos, a música pop e o universo dos games, a Coreia do Sul se tornou um país popular entre jovens brasileiros. Muitos deles já estão embarcando em busca de aprender coreano, mesmo que a língua não seja ainda tão popular e necessária para o mercado de trabalho.
As agências de intercâmbio têm investido em programas para a Coreia do Sul, com guias falando em português para ajudar na adaptação dos estudantes.
Os intercambistas não podem trabalhar imediatamente, mas, se receberem uma proposta de emprego, podem aplicar para o visto. Vale lembrar que a área de tecnologia é enorme por lá, sendo sede de pesquisa da LG e Samsung.
Seul é a capital da Coreia do Sul e o destino mais procurado para intercâmbio. Com uma população de mais de 10 milhões de habitantes, a cidade é enorme, rodeada de construções modernas e cheia de coisas para fazer.
Não vá pensando que os estrangeiros que vão para Dubai têm interesse em aprender árabe. Esse tipo de intercâmbio é muito raro, já que a cidade dos Emirados Árabes Unidos fala praticamente todos os idiomas do mundo.
Com foco na hospitalidade e nos negócios, Dubai é uma fonte de emprego a estrangeiros e não vê mal nenhum em conceder visto de trabalho para quem vem de fora, desde que tenha uma oferta de trabalho.
Motivos para morar em Dubai:
Se você decidir fazer intercâmbio na Oceania, pense desde já que são mais de 15 mil quilômetros de distância percorrida. Não há voos diretos e o trajeto, com escalas, pode durar de 30 a 40 horas.
Apesar das muitas horas de viagem para chegar à Austrália e Nova Zelândia, principais destinos daquele continente, vale muito a pena o investimento de tempo e dinheiro. Vamos falar um pouco mais desses dois destinos abaixo.
A terra dos cangurus e dos fofíssimos coalas é também um dos lugares onde há mais trânsito de imigrantes que fazem algum tipo de intercâmbio, principalmente para o aprendizado do inglês.
Com a possibilidade, ainda, de cursar uma universidade, fazer um curso profissionalizante e trabalhar, os intercambistas brasileiros podem viver em cidades que se assemelham ao clima brasileiro.
Outra vantagem do intercâmbio na Austrália é que o dólar australiano é bem mais barato que o americano ou o euro na comparação com a moeda brasileira. Segurança, qualidade de vida e oportunidades no mercado de trabalho ainda chamam a atenção na hora de decidir pelo intercâmbio na Austrália.
Se existe uma contra-indicação para viver na Austrália, é o custo de vida. Apartamentos de um quarto não custam menos de 1,8 mil mensais. Transporte e alimentação não ficam atrás. Mesmo assim, no comparativo da cotação da moeda, pode valer mais a pena estudar na Austrália.
Nova Zelândia é conhecida no mundo todo, mesmo se a pessoa nunca tiver pisado os pés por lá. Afinal, o país é tão lindo que já foi escolhido algumas várias vezes para ser cenário de grandes filmes de Hollywood — O Senhor dos Anéis, Avatar e X-Men Origens estão entre eles.
Talvez, por isso mesmo (e muito mais), fazer intercâmbio na Nova Zelândia se tornou mais comum do que se possa imaginar.
Para se ter uma ideia, são mais de 6.600 brasileiros vivendo na ilha, de acordo com o Censo do país, de 2018, 4,5 vezes mais que 12 anos antes.
Antes de qualquer coisa, para você fazer intercâmbio na Nova Zelândia, é preciso planejamento.
Afinal, além de ser super longe do Brasil, o país é bem diferente em questões sociais e culturais.
Você acaba de conhecer um panorama bem completo sobre como e onde fazer intercâmbio. Vamos realizar esse sonho? Então vem comigo.
Chegou a hora de simular um orçamento e ver quanto vai custar o seu intercâmbio de inglês. Mais uma vez, o edublin vai te dar aquela ajudinha para você realizar o seu sonho.
Agora que você sabe por onde começar o seu planejamento, saiba mais no Orçamento Fácil.
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