Você já imaginou ter participação societária nas grandes empresas de capital aberto do mundo e ainda receber parte dos resultados das companhias em dinheiro?
Com o setor financeiro cada vez mais globalizado, já é possível que qualquer pessoa interessada pelo mercado de renda variável tenha, na carteira, ativos negociados na bolsa de valores em outros países. Por isso, você está no lugar certo se deseja saber como investir em ações no exterior.
Essa é uma dúvida bastante comum, já que todos sabem que as maiores empresas do mundo ficam localizadas em grandes economias, como os Estados Unidos.
Sendo assim, o foco deste post será nas companhias norte-americanas. Reunimos tudo o que você precisa saber para começar a investir em ações no exterior.
Basta assistir a um dos filmes de Wall Street para enxergar a dimensão do mercado financeiro dos Estados Unidos.
Além disso, você já deve ter deparado com o noticiário trazendo a atualização de índices norte-americanos, como Dow Jones, NASDAQ e S&P 500.
Embora sejam termos que estão no dia a dia de quem está investindo ou queira entrar nesse universo, a pergunta é: o que são?
Em resumo, esses indicadores trazem o desempenho das ações negociadas nas duas grandes bolsas norte-americanas: a Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE) e a NASDAQ. Servem como um benchmarking para termos uma noção macro se o mercado de ações está indo bem em relação a outros investimentos.
A NSE e a NASDAQ, essa última uma bolsa “eletrônica”, com muitas companhias de tecnologia, são as responsáveis pela intermediação de compra e de venda dos papéis das grandes empresas listadas que abriram o capital para, entre diversos motivos, acessarem recursos de seus acionistas.
E assim como no Brasil, os preços das ações depende da lei da oferta e da demanda. Quanto mais gente está comprando ações – seja por uma expectativa do mercado por melhorias do setor e da empresa – mais valorizadas elas ficam. Ao contrário, quanto mais gente vende, por conta de um resultado abaixo do esperado e de uma crise, por exemplo, mais baratas ficam.
Vale ressaltar também que o mercado de ações dos Estados Unidos é bastante fracionário, o que significa a possibilidade de ter acesso aos papéis sem gastar tanto dinheiro.
Leia também: Investir no Exterior: como explorar novas fronteiras de investimento
Antes de explicarmos como investir em ações nos Estados Unidos, é importante que você entenda a importância de atrelar seu patrimônio ao dólar. Entre as vantagens, estão:
Diversificação: ela garante maior mais segurança e estabilidade diante de tanta volatilidade na economia. Se o desempenho das companhias em um país não está indo bem, a realidade do outro equilibrará o desempenho da carteira.
Acesso a grandes companhias: investir lá fora permite a participação nos resultados de grandes companhias mundiais. Empresas bem conhecidas têm o capital aberto nas bolsas dos EUA: Apple, Microsoft, Google, Amazon, Tesla, entre outras.
Veja as melhores ações para comprar nos Estados Unidos
Pagamento em moeda forte: investindo diretamente nas ações dos Estados Unidos, o retorno será em dólar, a moeda mais forte do mundo e que está bem mais valorizada que o real.
Confira outras vantagens e desvantagens de investir no exterior.
O acesso às empresas listadas nas bolsas de valores norte-americanas pode ser feito de forma indireta e direta, maneiras com suas vantagens e desvantagens.
Vamos às opções indiretas
Quem está no Brasil pode investir em ações no exterior sem abrir uma conta em corretora. Os BDR (Brazilian Depositary Receipts) permitem acesso às ações emitidas por empresas de outros países e negociadas no pregão da B3, a bolsa de valores brasileira. No entanto, um certificado BDR não significa investir diretamente na empresa e, sim, em títulos representativos – que direcionam o dinheiro para empresas que fazem a custódia dos ativos do exterior e controlam as negociações.
Vantagens do BDR:
Desvantagens do BDR:
Outra maneira de investir em companhias dos Estados Unidos é via os ETF’s (Exchange Traded Funds), ou fundos de índices. A modalidade funciona como um “condomínio” de investidores que aplicam seus recursos a serem destinados para um objetivo específico, podendo ser ações de tecnologia, por exemplo.
Vantagens dos ETF’s:
Desvantagens:
Os investidores também podem abrir uma conta no exterior para começarem a negociar as ações disponíveis no mercado de renda variável.
Essa forma direta de investimento engloba algumas vantagens:
Por outro lado, existem alguns pontos de atenção a serem considerados:
Como você viu neste post, existem diferentes formas de investir no mercado de renda variável global. A melhor escolha dependerá dos seus objetivos e do quanto este é um território de investimentos interessante para você.
Porém, se o foco for maior nos investimentos internacionais, é mais vantajoso abrir a conta em uma corretora. A dica é fazer uma boa pesquisa para comparar taxas, tarifas e o grau de confiabilidade das corretoras.
Com uma boa escolha, você poderá ter na carteira de investimento grandes empresas globais e um bom desempenho em seu patrimônio.
Ao considerar investimentos no exterior, é fundamental escolher as plataformas adequadas para realizar transações internacionais.
Corretoras internacionais oferecem uma variedade de opções de investimento em diferentes mercados e permitem que os investidores acessem uma ampla gama de produtos financeiros, como ações, títulos, fundos mútuos e câmbio.
Ao escolher uma plataforma de investimento no exterior, é importante considerar fatores como custos de transação, taxas de câmbio, acesso a mercados internacionais, serviços de suporte ao cliente e regulamentações locais.
É aconselhável pesquisar e comparar diferentes opções para encontrar a plataforma que melhor atenda às suas necessidades e objetivos de investimento no exterior.
Selecionamos algumas plataformas diferentes para você começar a investir no exterior:
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