A Europa tem vivido um clima de suspense com a indefinição sobre a saída do Reino Unido da União Europeia, que teoricamente está prevista para acontecer no dia 29 de março. Diante desse cenário a Irlanda tem começado a se preparar para um Brexit sem acordo, além da possibilidade de ser estabelecida uma fronteira física entre o país e a Irlanda do Norte.
A partir dessa semana, motoristas irlandeses que pretendem viajar de carro para a Irlanda do Norte devem começar a aplicar para o Green Card. Impressos em papel verde, os Green Cards são documentos de seguro reconhecidos internacionalmente.
Caso o Brexit aconteça sem acordo no final de março, qualquer motorista que planeje dirigir seu veículo com placa irlandesa na Irlanda do Norte ou Reino Unido é aconselhado a adquirir um Green Card. A ausência desse documento pode render multa, já que com o Brexit a documentação de seguro da Irlanda pode deixar de ser reconhecida pelas autoridades britânicas.
Segundo o governo irlandês, os Green Cards não serão necessários caso seja firmado um acordo entre a União Europeia e o Reino Unido sobre o Brexit. Caso o Reino Unido adie seus planos de saída do bloco econômico, a necessidade dos cartões verdes também será adiada.
Enquanto o governo britânico e a União Europeia não chegam a um consenso sobre o Brexit a Irlanda vem preparando o principal porto do país para a possibilidade de o Reino Unido deixar o bloco sem um acordo.
Nos últimos meses o porto de Dublin tem investido cerca de 30 milhões no aprimoramento da sua infraestrutura. Além disso, estão sendo construídos novos postos de controle alfandegário.
Atualmente, cerca de 200 mil caminhões e containers provenientes de fora da UE chegam ao porto de Dublin todos os anos. Se o Brexit realmente ocorrer em março, esse número pode subir para um milhão.
Em meio a tanta especulação sobre o Brexit, o jornal Britânico The Guardian mencionou recentemente que a saída do Reino Unido da UE pode ser adiada para 2021.
De acordo com o jornal, a ideia é substituir o período de transição de 21 meses, que tecnicamente começaria em abril de 2019, por tempo extra do Reino Unido como membro do bloco.
Outra possibilidade é a realização de um novo referendo sobre o tema, transferindo a decisão para o povo britânico. A iniciativa é apoiada pelo Partido Trabalhista britânico, que faz oposição à primeira ministra, Theresa May.
A realização da nova consulta popular sobre o Brexit também tem o apoio da população. Uma pesquisa realizada para o jornal The Times no último ano mostra que o povo britânico está insatisfeito com o tratamento dado por Theresa May às negociações com a União Europeia e é favorável a uma segunda votação.
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