Embora soe como uma atividade “forever alone”, um dos maiores poliglotas do mundo, o libanês Ziad Fazah, dizia que a prática da conversação solitária é uma das melhore formas de como melhorar o inglês. O que seria isso? É um tipo de aprendizado onde se lê um texto em inglês em voz alta para treinar a dicção e a pronúncia das palavras.
Isso não quer dizer que atividades em grupo não sejam recomendadas. Todavia, se você já está em um nível intermediário, também deveria apostar nessa técnica, subestimada por muitos.
Nos meus primeiros meses na Irlanda, tive contato com um centro que prestava serviços à comunidade e havia a possibilidade de fazer aulas extras de inglês gratuitas. Essas aulas eram basicamente leitura em voz alta.
A princípio, eu duvidei do método e abandonei as aulas. No entanto, depois de algum tempo, resolvi me redimir e descobri sua eficiência — e também o quanto essa prática pode se tornar uma grande aliada no seu aprendizado de uma outra língua.
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O método é muito simples e apenas reproduz uma prática muito natural, que é a da correção. Quando conversamos com nativos ou com outras pessoas fluentes, a tendência é que eles corrijam possíveis erros que cometemos sem perceber. E, sejamos honestos, seria muito chato interromper uma pessoa o tempo todo para corrigir sua pronúncia ou um erro qualquer de colocação de uma palavra em uma frase.
A leitura em voz alta é positiva justamente nessa questão e foi o pulo do gato para melhorar minha dicção e pronúncia em inglês. A atividade de ler ou falar em voz alta educa os músculos da fonação e da articulação, disciplinando os movimentos respiratórios.
Sem falar que, ao ler em voz alta, você mesmo acaba notando com mais facilidade algo que foi dito incorretamente. Entre muitos benefícios da leitura em voz alta, estão o aprendizado mais eficaz e intuitivo da gramática em frases bem estruturadas e a aquisição de vocabulário.
No mais, a leitura em voz alta também ajuda a memorizar a relação entre som e grafia, uma vez que a palavra ouvida é fixada mais fortemente na memória.
A primeira e mais preciosa dica de todas é aprender o alfabeto fonético em inglês. Para mim, essa é a melhor contribuição que os professores de inglês podem dar a um estudante. Aprender o alfabeto fonético ajudará a entender bem melhor os sons da língua inglesa e a não sair falando por aí, por exemplo, ‘I’ll make a “caw”’ (call).
Ao aprender o alfabeto fonético, consultar o dicionário fica mais fácil, uma vez você pode descobrir a pronúncia de qualquer palavra. Se você ficou curioso e quer entender um pouco mais, uma busca rápida no YouTube mostrará vários vídeos dedicados à pronúncia em inglês.
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Para os amantes de leitura que tenham o dispositivo Kindle Fire, a dica é tirar vantagem da função em que é possível ler ou alterar entre texto e áudio os seus livros. Assim, você poderá ouvir o áudio do livro e ler junto com o texto ao mesmo tempo para treinar seu ouvido e sua pronúncia.
No mais, embora a maioria das músicas modernas possam falhar gramaticalmente, cantar é uma excelente atividade que não somente dá prazer, mas ajuda a destravar a língua e melhorar a pronúncia das palavras.
Muito do que aprendi da pronúncia foi devido ao hábito de ouvir músicas em inglês e tentar cantar junto lendo a letra. Minha primeira canção em inglês — por favor, não riam — foi “A Whole New World”, tema do filme Aladdin. Aprendi o som do “r” seguido do “l” em inglês em duas cantadas.
Vejo muitas pessoas confundindo pronúncia com sotaque. Falar “Facebooky”, por exemplo, está mais para má pronúncia do que para sotaque.
Sotaque é o jeito de falar de um determinado grupo, por exemplo, o jeito cantando de falar dos italianos. E sim, sotaque varia — nem todos os italianos têm o mesmo.
Enquanto o sotaque não interfere e até concede um certo charme, a pronúncia, por sua vez, precisa ser correta ou pode atrapalhar na compreensão. Portanto, ter uma boa pronúncia é fundamental para que você se comunique de forma eficaz.
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