Jovem sofre ataque homofóbico no centro de Dublin
3 anos atrás
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Um jovem de 23 anos sofre um ataque homofóbico no centro de Dublin, na madrugada de domingo, por volta das 3h30. Evan Somers estava próximo à mais famosa casa noturna LGBTQ+ da capital da Irlanda, The George, quando foi surpreendido.
“Ontem à noite um estranho me chamou de ‘faggot’ (termo pejorativo para se referir a homossexuais) antes de me dar uma surra. Ele me deixou com a órbita ocular fraturada, duas fraturas no tornozelo, uma luxação no tornozelo e alguns outros ferimentos leves”, relatou Somers por meio de sua conta no Twitter.
O caso chamou a atenção após o vice-primeiro-ministro da Irlanda, Leo Varadkar, compartilhar a postagem.
“Chocado e horrorizado que um ataque desta natureza ocorreu em nossa capital”, escreveu, dizendo que iria pedir para que a ministra da Justiça, Helen McEntee, e a Garda (polícia irlandesa) aumentem a presença de policiais na área, além de levantar a discussão sobre novas leis contra crimes de ódio. “Desculpe pelo ocorrido. Desejo-lhe uma rápida recuperação.”
Membros da comunidade LGTBQ+, além de autoridades e artistas enviaram seu apoio a Somers. “Percorremos um longo caminho, mas ainda temos um longo caminho a percorrer em termos de igualdade”, disse a vítima.
Last night a stranger called me a faggot before beating the shit out of me. He left me with a fractured eye socket, 2 fractures in my ankle, a dislocation in my ankle & some other minor injuries. We’ve come a long way but still have such a long way to go in terms of equality. pic.twitter.com/aAA8OQ83QY
— Evan (@ebintosh) April 10, 2022
Ministra da Justiça promete mais policiais nas ruas
A ministra da Justiça, Helen McEntee, afirmou ao jornal Irish Times que já conversou com Varadkar e que é preciso “garantir que os policiais possam realizar seu trabalho”.
Ela ainda afirmou que falou com o Comissário da Garda nas últimas semanas para que uma operação colocada em prática no ano passado, dando horas extras para policiais, volte à ativa.
“Quero aumentar o número de policiais, e o fato de termos financiamento para 800 recrutas neste ano é um começo”, disse.
Ironicamente, nesta semana a cidade de Dublin foi considerada a quinta entre as mais aceitáveis para o público LGBTQ+.
Leia também: Homofobia na Irlanda é uma realidade e está crescendo
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